Partidocracia

Revisão da matéria dada: “socialistas” e “comunistas”, Mudem de Nome!

Mário Soares no DN em 2010: “não nos podemos esquecer que o mundo de que fazemos parte é o mundo ocidental”. Discurso de tomada de posse do I Governo Constitucional em 1976: “Nós que somos socialistas, não imporemos as soluções socialistas como facto consumado contra a vontade do povo português”. Em pleno governo de Bloco Central PS-PSD da maioria que permitiu a revisão constitucional expurgando-a das inconveniências que obstavam à subserviência ao imperialismo e a contra-revolução legislativa que acabou com as nacionalizações, o controlo das gestões e o fim da reforma agrária - da adesão incondicional ao neoliberalismo foi-nos legado o contrato celebrado com o FMI que facultou a entrada de Portugal na União Europeia, a qual não permite a participação de comunistas nos governos em paises pertencentes à NATO, mesmo que fosse essa a vontade do povo português.

“Por essa altura Álvaro Cunhal avançou com a “Tese do Campo Social Politicamente Vazio”, uma situação onde os eleitores não se reviam em qualquer dos partidos existentes mas onde também não votavam no PCP pelos preconceitos anticomunistas; Tese na qual se confirmava a existência de condições objectivas para a criação de novos partidos. Foi neste contexto que surgiu o partido do ex-presidente Ramalho Eanes (PRD) cuja actuação apoiada pelo PCP, permitiu o surgimento de condições, (em conjunto com a ordem de Mário Soares de dissolução da Assembleia da República em 1987), para a concretização das duas maiorias absolutas de Cavaco Silva que governaram o país até 1998.
Consumada a adesão à União Europeia em 1985, o PRD desapareceu.e a “perestroika” faz a sua entrada com a constestação interna dos “renovadores” no PCP que, em conjunto com a dissolução da URSS, os colocou no mais baixo patamar eleitoral de sempre.”
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