“Estamos nos estados iniciais de uma terceira depressão, que deverá ser como a Longa Depressão e o reflexo do fracasso das medidas tomadas. Os custos para a economia mundial serão enormes...
“Se se cortar na despesa (nos investimentos públicos) em plena depressão (o que agrava essa depressão e abre caminho à deflação) é, na realidade um tiro no pé...
Quem investe em títulos de dívida não gosta de governos com défices incontroláveis...
A Reserva Federal parece ciente dos riscos de deflação. Contudo o que se propõe fazer para prevenir riscos é... nada....
A Grécia concordou instituir rigorosas medidas de austeridade e viu os seus spreads de risco crescerem ainda mais...
É a vitória de uma postura ortodoxa, que tem pouco que ver com uma análise racional, cujo dogma central é que a imposição de sofrimento aos outros é a maneira certa de mostrar capacidade de liderança em tempos difíceis...
E quem vai pagar o preço deste triunfo da ortodoxia? Dezenas de milhões de trabalhadores desempregados. Destes, muitos ficarão sem emprego durante anos; os restantes nunca mais voltarão a trabalhar”
Paul Krugman, Nobel da Economia em 2008, no NYT 28 Junho 2010
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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domingo, julho 04, 2010
A depressão que vive dos juros da dívida engendrada pelos ricos
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