Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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sexta-feira, julho 02, 2010
decrescimento à força
obviamente, o post anterior que chama o actualmente consultor para os miseráveis globais, António Guterres, à origem da trama capitalista nacional recente (1998), faz referência às minudências conclamadas na crónica de Pulido Valente sobre as SCUT (Vias sem Custos de Utilização pelo Consumidor), citanto: "não me passou pela cabeça nessa altura (nem o governo se deu ao trabalho de informar pormenorizadamente o país) que as SCUT iriam ser construídas com dinheiro emprestado e que, a longo prazo, se podiam tornar um encargo insuportável para os portugueses. Guterres não se preocupava com miudezas, só se preocupava, quando se preocupava, com a "beleza moral" do que fazia; e fugiu a sete pés quando lhe trouxeram a conta" - Guterres, ou qualquer outro que fosse, não se deslocou, permaneceu no mesmo sítio, na involução do sistema. O capitalismo é que se move continuamente para a degradação social na medida em que, não "crescendo" se torna insustentável. As SCUT foram pensadas como instrumento de desenvolvimento como incentivo na agilização da economia, da qual o Estado retira impostos através dos quais paga os custos sociais (mais a máquina burocrática que propriamente os beneficios da sociedade). No final, na crise e em desepero de causa, vemos os governos (quaisquer que eles fossem, desde que comprometidos com o neoliberalismo) a taxar o instrumento (as SCUT) uma vez que a economia (1) em si se degradou irremediavelmente e "secou" (2). Seca por seca, já estamos como o outro, antes serrar os postes das portagens com a motosserra do autarca, que aceitar passivamente mais um roubo legalizado.
(1) ler: Economia(a), de Francisco Louçã
(2) ler: entrevista com o economista José Martins, autor de "A Euro-Catástrofe que se Avizinha"
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3 comentários:
Bom dia, caro Xatoo: Deixe-se de merdas...Pedi-lhe para arranjar TLM do CV. E para irmos beber um copo a Cascais. Niet
Fala o meine general aos prisioneiros: Hoje metade de vocês vai para Berlim, (euforia e excitação).
Grita o meine general: Heinz, trás moto-serren...
Guterres, Cavaco ou Sócrates são apenas marionetas de poderes maiores. O que não significa que não devam pagar por isso.
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