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sábado, junho 03, 2006

as gloriosas participações nacionais em grandecissimos eventos de prestigio internacional para consumo de pacóvios

(afinal vão sempre desaguar no pato-bravismo)

R.I.P
Um projecto que seria suposto ser o emblema da Modernidade do País é hoje uma área betonizada, compacta de condominios pretensamente de luxo, tornada inviável pela massificação de uso pelo homo-automobilis, como tantas outras zonas finas por esse país adentro. Uma imagem paradigmática da Expo98, para além do enorme buraco financeiro que deixou como herança ao défice público, é a da famosa pála do Pavilhão de Portugal, um edificio que hoje, 8 anos 8 depois, não tem qualquer utilização, excepto a de servir à noite de abrigo a vagabundos, atraidos pela proximidade da prosperidade prometida pelo novo Casino de Lisboa. (aberto no ex-pavilhão da Realidade virtual depois de previsto para o pav. do Futuro. Sintomático)


recortes de imprensa:

Aqui fica esta modesta contribuição para reflexão dos eleitores que têm andado a votar na corja do Bloco Central. É mesmo este tipo de comunidade que querem que construam por vocês? - é que, depois da passagem da catástrofe Santana Lopes, aqueles que lhe prolongaram a impunidade prometem, e estão já a fazer afincadamente, mais do mesmo. Lisboa, depois da venda do património público, terrenos, quarteis, quiçá até algum recôndito urinol público esquecido, será toda ela uma imensa Expo98.
bem pode
José Sócrates andar a prometer investimentos mirabolantes, e choques a granel de que já amanhã não ouviremos mais cantar - no fim, tudo irá, como sempre, desaguar na Construção Civil; que não à reabilitação. Perguntem ao Carmona Rodrigues.

Em Portugal, o investimento na reabilitação urbana (RU) tem sido baixíssimo - cerca de 6% - quando na Europa a média é de 35%. Só em Lisboa, há mais de 5.000 imóveis em estado de degradação. Há quantos anos e ao fim de quantos governos e mandatos autárquicos?

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