(afinal vão sempre desaguar no pato-bravismo)
R.I.P
Um projecto que seria suposto ser o emblema da Modernidade do País é hoje uma área betonizada, compacta de condominios pretensamente de luxo, tornada inviável pela massificação de uso pelo homo-automobilis, como tantas outras zonas finas por esse país adentro. Uma imagem paradigmática da Expo98, para além do enorme buraco financeiro que deixou como herança ao défice público, é a da famosa pála do Pavilhão de Portugal, um edificio que hoje, 8 anos 8 depois, não tem qualquer utilização, excepto a de servir à noite de abrigo a vagabundos, atraidos pela proximidade da prosperidade prometida pelo novo Casino de Lisboa. (aberto no ex-pavilhão da Realidade virtual depois de previsto para o pav. do Futuro. Sintomático)
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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