Porém o dado mais alarmante de todos é o seguinte: o excelentíssimo Secretário do Tesouro, Henry Paulson (não esquecer: um alumni da judaica Goldman Sachs), terá plenos poderes e será imune a tudo; quer dizer, tudo o que Paulson fizer ou desfizer, destruir ou construir, contratar ou cancelar, nada será passível de revisão. Tudo se submeterá à máxima discrição (para não “panicar” o deus mercado, senão é pior); o que em matéria financeira quer dizer, secreto, de carência informativa, auditorias nem vê-las quanto mais pensá-las. Nem públicas nem privadas. Não haverá tribunais de justiça nem investigações administrativas a nenhum governo. Apenas fica estabelecido que se faça um boletim informativo a posteriori do que acontece a cada 3 meses no primeiro ano, e nos seguintes de 6 em 6 meses. Mas os números pecam por defeito: o “megaplano” pode vir a custar 1 trilião de dólares, e além do mais pressionam-se desde já os senadores renitentes do Congresso para que sejam breves a aprovar estas medidas, que darão a Henry Paulson poderes especiais pelo menos por um período de 2 anos,
Cavaco Silva está com este “sistema democrático”, um genuíno produto bushista – a imagem não poderia ser mais eloquente: o Chefe de Estado do 2º país mais endividado do mundo em relação ao que produz - toca hoje de manhã cedo o badalo da moribunda Wall Street – o DN ao dar a notícia ilustrou-a com uma fotografia do Cavaco- Fardado- de- Camuflado- Chefe- do- Estado- Maior- das- Forças- Armadas – bem a propósito, a guerra (todos suspeitamos) é a chave para a resolução do problema – Ringing the morning Bell on Wall Street e o sinal é simples: especuladores e mercenários de todo o mundo, é fartar vilanagem.
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