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terça-feira, setembro 09, 2008

A Grande Amnésia...

... provocada pela perda de memória por vezes é induzida deliberadamente por aqueles que persistentemente reescrevem a história: como nos convertemos em escravos do Petróleo?
90 anos atrás, o maior trabalhinho de conspiração na história moderna teve lugar em plena luz do dia. Não se está a falar àcerca da criação da Reserva Federal, que essa também foi das maiores de sempre; não! falamos de algo bastante mais profundo, que tem a ver com todo o desenvolvimento civilizacional do último século – e tão óbvio – que mal que cada um se aperceba disto, ficará estupefacto pela forma como milhares de milhões de pessoas puderam perder a ligação com o que se passou.

o Petróleo é na realidade a raiz de todos os diabos que nos infernizam o presente. Imagine-se o crude e o petróleo fora da equação energética e substituam-se estas fontes por energias alternativas produzidas localmente, controladas localmente, ecológicas, económicas, por recursos que são renováveis, etc. – e vejamos, o que aconteceria? – 95 por cento dos problemas estruturais do mundo desapareceriam!
Não haveria mais guerras pelo petróleo. Não haveria necessidade de dispender dinheiro que deixa o país de tanga para pagar importações de milhares de milhões. Não haveria mais devastações ecológicas relacionadas com a indústria petrolífera. Haveria inclusivé redução do número de carcinomas e outras doenças relacionadas com a poluição. Mas os combustiveis fósseis são necessários ao estilo de vida que foi criado, certo? Se não o fosse, como fomos apanhados pela primeira vez nesta necessidade?
A história diz-nos que nos primórdios da indústria, e um pouco por cortesia e ingenuidade de John Rockefeller e da Standard Oil, o kerosene para as lâmpadas era extraído do óleo das baleias. Diz-nos também que a gasolina e o diesel feitos a partir dos óleos foi a única fonte prática de combustivel para os veículos motorizados (carros, camiões, autocarros e tractores). E continua a ser, conforme nos dizem. Mas pensemos sobre isso por um momento.

As leis de proibição do álcool manufacturado nos EUA vigoraram de 1919 a 1933. Aceitámos isso como uma fatalidade das forças da natureza, mas nunca examinámos o problema a fundo. Justificaram-se com o facto dos Estados Unidos serem uma nação de inveterados bebedores cujos hábitos precisavam de ser banidos – mas as pessoas que puseram em prática a Proibição, eram eles próprios homens com sérios problemas com o álcool, o que nos faz regressar atrás e ir mais longe. Sabia que desde os bêbados da era–de-1919 esse tipo de vício passou a ser controlado por mulheres activistas em torno das igrejas na era-1929? - faz sentido? foi uma coincidência que o acto de banir a produção do álcool tivesse lugar à medida que a indústria automóvel ganhava dimensão, e o álcool fosse a fonte óbvia como fonte de superior qualidade face ao óleo fóssil? – mas que foi apagada depois da infraestrutura produtiva de álcool-em-vez-de fuel ter sido completamente destruída, esquecida, e suplantada pelos gigantes da indústria petrolífera!?
É o que diz David Blume: “o álcool pode ser um combustível!” – e os últimos 90 anos da economia global, actividade política, e devassa ecológica do mundo pelas multinacionais petrolíferas foi de todo, desde o início, um imenso trabalho de conspiração – reforçada com a violência e o apoio de gerações de funcionários políticos corruptos – Nixon (o do primeiro choque petrolífero, cuja herança foi gerida por Nelson Rockefeller como seguinte vice presidente), Cheney, Bush Sénior, Bush Jr. (e respectivos derivados locais), são apenas algumas das últimas amostras nos últimos 30 anos.



É impressionante o encadeamento histórico desta mistificação primordial:
As leis da Proibição do álcool estiveram na génese e desenvolveram a indústria do gangsterismo norte americano – de Al Capone a Lucky Luciano (meros funcionários dos mandantes do Crime) – as actividades contrabandistas foram apoiadas pelos investidores da Banca usurpada pelos Judeus desde a criação das Reservas Federais em 1913. O próprio clã Kennedy prospera com base no contrabando (Joe Kennedy era irlandês e concorria com a Máfia judia nos negócios da importação ilegal de whisky). Outro grande grupo multinacional é detido pelos judeus da familia Bronfman, radicados no Canadá detentores do Grupo Seagram (30 mil empregados) hoje com interesses monopolistas globais na área da industria dos Media, da Finança e do Espectáculo (são donos da RCA e da Universal). Com os lucros fabulosos deste submundo criado pela Proibição o maior mentor da crime organizado, o judeu Meyer Lansky, funda a cadeia de casinos ao longo da Costa Dourada da Flórida (onde ainda hoje se situam os investimentos imobiliários mais caros do mundo). É ali que ainda, regra geral, se decidem as “eleições” no país. (por exemplo, os delegados ali eleitos por Hillary Clinton foram erradicados da contagem para a nomeação). A indústria do jogo e do espectáculo (incluindo a informação mediática) prosseguiram através do boom dos casinos de Las Vegas no pós guerra e da subsquente exportação do conceito nos anos 50 para Cuba como protectorado yankee. O primeiro Banco off-Shore é fundado nas Bahamas para recolher as receitas ilegais dos gangsters. Como tão bem é exemplificado no tríptico “O Padrinho” a partir de certa altura a Máfia global aposta na completa e definitiva legalização dos negócios
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