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terça-feira, setembro 23, 2008

o "megaplano" e a Goldman Sachs

Há agora mais dinheiro em circulação, mas as taxas de juro dos endividados continuam a subir, enquanto o valor patrimonial das casas não pára de descer (quantos mais Bancos, “agarrados” a valores hipotecados cada vez mais baixos irão ainda falir?), mas por contraste, a Bolsa está em alta, depois das instituições insolventes ou salvas in extremis se terem desmoronado em cerca de 70 por cento na passada segunda-feira negra 15.9 - estaremos agora, segundo as paragonas, perante “um dia histórico”, por o valor das acções (p/e o PSI em Lisboa) ter subido 8,7% num só dia


Quem ganha e quem perde com a “crise”?

Haverá moral e será uma decisão tomada com um mínimo de ética obrigar a que sejam os contribuintes a pagar os erros e práticas danosas dos gestores privados?. Injectando de imediato mais 800 mil milhões de dólares, com aumento previsto para breve de mais 400 mil milhões, Bush está na génese desta “euforia” ao anunciar um megaplano para expurgar a economia dos “valores tóxicos” – Como assim? Vindo dali só há razões para duvidar; note-se que Bush é ele próprio um produto tóxico; O maior investidor líquido na campanha para a sua “eleição” foi a Enron, a empresa de topo (e modelo para muitas outras) da “nova economia virtual” gerida por delinquentes que aldrabavam as contabilidades para vender acções foleiras, prática criminosa que levou ao crash da Bolsa DotCom no ano 2000 – obviamente, o 11 de Setembro pôs tudo a zeros e, desde aí, as empreitadas de guerra têm proporcionado uma profícua retoma, mas apenas em sede própria. Mais grave ainda que constituirem-se numa associação anti-cívica na fórmula popular de “cambada de aldrabões”, a administração Bush, como é sabido, incorre em crimes que devem ser julgados nos tribunais de delito comum.

Do “megaplano” fazem parte medidas que até os putos da primária tomariam: haverá limites à prática de “short-selling” (vender acções antes de as comprar) e o par de gigantes recentemente nacionalizados, a Fannie Mae e o Freddie Mac, vão aumentar a compra de créditos marados “que andam por aí (e não são poucos) a causar dificuldades ao nosso sistema financeiro” (Bush dixit). Resumindo, a Fannie&Freddie, (que pena Fellini já não estar entre nós para produzir uma charla apropriada à sigla) vão retomar a função para que foram criadas na época keynesiana: para incentivar o mercado de habitação providenciando a concessão de crédito hipotecário avalizado pelo Estado – depois da casa roubada, trancas à porta - ou dito de outro modo, os contribuintes são obrigados a sustentar os gansters sionistas, como p/exemplo o judeu Maurice Greenberg, o administrador da AIG.

A Goldman Sachs é uma empresa financeira de génese Judaica, fundada no século XIX por Marcus Goldman e Samuel Sachs – quer dizer, para a análise da economia actual, segundo os cânones neoliberais, Marx estará desactualizado, mas as criações empresariais da mesma época, contra as quais Marx se bateu e produziu análises que marcaram a história, subsistem e estão (discretamente) na moda. O Diário de Notícias ajuda a disfarçá-los colocando em cabeçalho de primeira página que “se calhar a Goldman Sachs, junto com a Morgan Stanley (como manobra de diversão) também não escapam à “crise do subprime”. Spin ponto final.

Depois da última Grande Guerra o Goldman Sachs Group, Inc. conheceu um boom extraordinário. O seu gestor na época, o judeu Gus Levy, notabilizou-se filosoficamente por uma tirada sobre o devir da Finança expansionista que ainda hoje faz carreira:
a ambição dos ganhos a longo prazo, implica que, conquanto o dinheiro seja feito prevendo para lá do longo prazo, as perdas nas transacções no curto prazo não são para nos preocuparmos com elas”.

A Goldman Sachs não é uma mera empresa financeira (por acaso a maior do mundo); é muito mais que isso e tudo leva a crer que a actual destruição de activos e concentração monopolista dos sobreviventes em actores cada vez mais restritos” (Marx) se faz desta (e mais uma) vez em proveito da ideologia financeira judaica, reunindo sob a égide de uma única mega-organização (big-is-all-business) o controlo mundial do novo paradigma capitalista que está em gestação - essa super-empresa será a Goldman Sachs – ela é uma congregação que forma praticamente todos os actores da cena politico financeira global - a Forbes publicou uma breve lista (Goldman Sachs' All-Star Alumni) de bebés formados na maternidade Goldman Sachs, a instituição que fornece executivos para governos, alta finança e as grandes multinacionais. A constelação de nomes é arrepiante: Henry M. Paulson secretário de Estado do Tesouro, ex-administrador durante 7 anos da GoldmanSachs, o actual vice-ceo, o judeu Roy J. Zuckerberg parte do comité executivo; o judeu Joshua Bolten, chefe do staff da Casa Branca, Jon Corzine o governador do Estado de New Jersey onde se situa a séde da GoldmanSachs, Mario Draghi governador do Banco de Itália, o judeu Stephen Friedman conselheiro de Estado de Bush até 2005, o veterano John C. Whitehead ex-chefe da Reserva Federal do Estado de New York, Robert Rubin que deixou o gabinete de Clinton para ir governar o Citigroup, António Borges o nosso homem do PSD em Londres; Edward Lampert o homem mais rico do Estado de Connecticut administrador da Sears Holdings; e claro, alguns elementos da famiglia Bush; e muitos muitos outros,

Por falar em Bush`s e para concluir, que o post já vai longo. Imagine-se quem era o “managing director” da empresa financeira cujo estrondo se deu com maior flatulência: a Lehman Brothers era gerida pelo jovem George Herbert Walker IV, membro da famíglia Bush (poderosa agremiação de banqueiros e homens de negócios desde George Herbert "Bert" Walker (1875-1953), segundo lhe reza o currículo) - o que enfatiza a sensação da presente crise ter sido previamente concertada. A nossa safa vai ser a congregação judeu-sionista-americana não a conseguir dominar.
Segundo o sitio Internet “BernankePanky: Seguindo Ben Bernanke, a Reserva Federal&osAmigos para o Nirvana Inflacionário”, num inquérito feito aos leitores sobre se o judeu Ben Bernanke e a FED poderiam fazer alguma coisa para salvar a economia americana, os resultados actuais são como segue:

* Talvez, mas duvidamos - 29 por cento
* Não58 por cento
* Sim – 13 por cento
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