1. Israel, a Florida e o primeiro Banco Off-Shore (em zonas livres de impostos)
O transporte de elevadas quantias de dinheiro ( de verbas não declaradas ao Fisco) das receitas dos Casinos americanos e cubanos propriedade da Máfia fizeram prosperar os correios que levavam esses valores para os depositar em contas bancárias seguras na Suiça. Depois de depositadas, essas verbas voltavam aos Estados Unidos como dinheiro lavado, “limpo”, para ser usado em investimentos legais.
Mais tarde, quando o tráfego se intensificou o BCI, Banco de Crédito Internacional com séde em Genebra, para facilitar as transferências e evitar as viagens de longo curso, abriu uma filial nas Bahamas – John Pullman, (condenado por violação da Lei Seca adquiriu a cidadania canadiana e fixou-se na Suiça onde se tornou correio dos seus amigos judeus americanos) foi nomeado director dessa filial: o “Bank of World Commerce” com séde em Nassau. Foi o primeiro Off-Shore dos 250 hoje existentes em 70 paises no mundo (dados de 2003). Ida Devine uma espampanante loira que se notabilizou como “correio” percorrendo todos os Estados Unidos centralizava e canalizava todas essas fabulosas quantias a partir de Miami no Estado da Florida – no “Miami National Bank” controlado pelo judeu Samuel Cohen proprietário de grandes áreas de terrenos, hotéis e casinos na área sul ao longo da auto estrada AIA (depois denominada Cape Kennedy), de cadeias de hotéis nas Caraíbas, vultosas sociedades em Cuba e de imobiliário no centro de Manhattan. A concentração de capital ilícito no Estado da Flórida foi, e ainda hoje é, uma das principais razões da importância deste Estado na politica interna dos EUA. Por aqui pontificaram como “correios” outros nomes famosos da máfia, como Benjamin Sigelbaum (sócio de Bobby Baker, secretário dos Democratas no Senado), Ed Levinson, Irving “Nig” Devine e principalmente Sylvain Ferdmann ligado ao sindicato “Teamsters Union” de Jimmy Hoffa. (sócio do judeu Moe Dalitz no Purple Gang de Detroit). Foi deste centro nevrálgico sedeado em Miami que partiu a conspiração para assassinar o presidente liberal John F.Kennedy.
“The Kosher Connection”
O BCI suiço foi fundado em 1959 pelo Dr. Tibor Rosenbaum, um judeu que tinha sido refugiado no Gueto de Budapeste. A séde do Banco abriu num edificio ao lado do Centro Cultural e da Universidade judaicas, nas imediações da Sinagoga de Genebra, onde durante os rituais religiosos se indicavam, metendo-as numa caixa, fichas multicolores em tudo parecidas com as fichas de jogo dos casinos – cada côr indicava a quantia “oferecida” (depositada) pelos fiéis à sinagoga. Ali, sob a vigilância do espirito de seita, os valores estavam seguros. Basta lembrar que, quando acabou a guerra, a perseguição aos judeus continuou, o inventado “holocausto” não acabou no bunker de Hitler, e, por exemplo, no Pogrom de Kielce na Polónia foram mortos duas centenas de judeus que regressavam dos campos de concentração, forçando muitos milhares à emigração massiva.
Perante este clima, a Suiça tornou-se num abrigo seguro para os interesses económicos dos judeus, o mais importante na Europa. Por ali passaram o “Congresso Mundial Judeu” em Basileia no ano de 1946; o Dr. Nahum Goldman do “Executivo Sionista Mundial” e o “Movimento Mizrachi” chefiado por Amos Manor, chefe dos serviços secretos, o filho do futuro libertador da pátria usurpada aos árabes da Palestina: Amos Ben Gurion. Em Genebra funcionou igualmente a “Agência Judia”, bem perto da secção de direitos humanos da ONU em fase de gestação, até à fundação do Estado de Israel em 1948.
Com o pecúlio reunido na sinagoga de Genebra, que continuou a afluir pela porta de serviço vip da Rue de l`Université, foi fundada a “Helvis Manegment Corporation”, como indicado oficialmente - “com a finalidade de implementar o comércio entre a Suiça e Israel”. Mais tarde apurou-se que o altruismo judaico não era muito diferente das regras do jogo observadas pela máfia dos casinos geridos por judeus. Por exemplo, o ministro israelita Yehuda Spiegel, responsável pela aprovação os contratos entre o ministério da saúde e a Helvis Corp recebia 10 por cento de luvas. O escândalo mostraria depois que esse dinheiro era posto ao serviço duma empresa encoberta, a “Israel Corporation” (presidida pelo Barão Edmond de Rothchild) que o utilizava para adquirir armamento de forma secreta. Com a descoberta veio a ascenção e queda de mais um oportunista, Michael Tzur, o director Geral de Comércio e Indústria que, caido em desgraça, botou a boca no trombone e denunciou as práticas do respeitável Dr. Tibor Rosenbaum administrador do BCI que utilizava o dinheiro dos depósitos aplicando-o em proveito próprio na especulação imobiliária. Foi assim descoberto um buraco financeiro de várias dezenas de milhões de dólares. Tzur apenas conseguiu recuperar 8,5 milhões mas os grandes depositantes da Máfia judaico-americana, que à frente das suas empresas agora legalizadas, representavam uma grossa fatia do PIB americano, tinham sido avisados previamente do descalabro e retiraram do banco a totalidade dos seus valores.
As autoridades norte americanas vinham exercendo pressão sobre Rosenbaum para que lhes fornecesse informações sobre o dinheiro da Máfia depositado no seu banco. Depois do início da investigação suiça uma fonte próxima do BCI estabeleceu então contacto não oficial com o procurador Robert M. Morghentau (por sinal, todos bons rapazes, também ele judeu) e forneceu às autoridades nomes e pormenores dos depósitos e investimentos originários dos EUA. Dados então já irrelevantes, porque as maquias subtraidas ao controlo do Estado já tinham voado para outros poisos mais seguros. O ministro israelita Michael Tzur, que tinha recebido 1,4 milhões de dólares de comissões devido, entre outros serviços, às transferências de 100 milhões da Israel Corp. para o BCI teve de enfrentar 14 processos por fraude em 14 tribunais. Contudo o único julgamento levado a cabo só durou um dia – pressionado por Israel o governo tinha decidido que seria mais inconveniente que benéfico fazer luz sobre todas estas actividades, havendo o risco que fossem revelados segredos de defesa. O governo israelita não instaurou qualquer processo. O projecto de regulamentação a movimentação de divisas de Wright Patman, da comissão monetária que obrigava os cidadãos dos EUA a declararem todas as operações financeiras, nunca tomou força de lei. E Morghentau foi despedido pela administração Nixon em 1972. O Estado Suiço processou Rosenbaum por “gestão desonesta”, sem êxito, tanto mais que ele dispunha de um passaporte como embaixador itinerante do Estado Livre da Libéria criado pelos EUA e assim circulava livremente – globalizando os seus negócios em nome do sonho americano. Por exemplo, já depois das actividades do BCI serem coercivamente encerradas, o banco ao serviço de Israel continuou a exercer actividades paralelas, nomeadamente através de empresas parabancárias em que Rosenbaum era sócio; entre elas a sociedade de investimentos IOS (Investors Overseas Services) gerida por Bernard Cornfeld. Quando Cornfeld foi também preso a seguir ao colapso em cadeia, foi Rosenbaum quem pagou a fiança.
Quando chegou a “Guerra do Yom Kippur”, o Dr. Tibor Rosenbaum, dispunha de um património fabuloso e empregava colaboradores como o coronel Yehuda Harari da aviação israelita. Tinha terrenos no Brasil e outros que lhe tinham sido vendidos pela familia real italiana, perto de Roma, avaliados em 12 milhões de dólares (na perspectiva de lucros com a urbalização prevista de 150 milhões). Através da sua empresa Evlyma Inc., com séde no Liechenstein, tinha conseguido comprar o Castelo de Warmelo à casa real da rainha da Holanda por um preço incrivelmente baixo. Possuia empresas a operar na Nigéria e na Libéria (plantações de borracha e concessões mineiras a meias com o presidente William Tubman); quotas em fábricas têxteis em Israel e Sociedades de Investimento criadas pelo Partido Trabalhista de Israel, então no Poder. O boicote árabe do petróleo em principios da década de 1970 devido ao Yom Kippur, a Crise Europeia que se seguiu e a proibição da venda de armas a Israel por parte da França do General De Gaulle – fizeram ruir todo o castelo de cartas montado pelo BCI. Em 1967 a Life, tinha dado o primeiro empurrão, quando publicou uma série de artigos sobre o escândalo.
A "queixa" dos Rothchild (para americano ver) prosseguia nos tribunais israelitas no final da década de 70. Incriminados nos EUA foram duas personagens menores: Max Orovitz e Vincent “Jimmy Blue Eyes” Alo, mas apenas por obstrução à justiça. Em virtude da falta de provas, o procurador Gary Naftalis informou o Tribunal: “Jimmy Alo é um dos mais importantes representantes do crime organizado nos Estados Unidos. É colaborador próximo de Meyer Lansky de Miami (ver a Máfia dos Casinos, de Las Vegas a Havana), que é o vértice da economia clandestina.
* O esplendor do ramo polaco da familia Rothchild em Cuba durante os anos 50.
* A Ordem Financeira Mundial - Um estudo sobre a Hegemonia e o Parasitismo: "Os negócios judeus na América"
* Os Estados Unidos de Israel
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