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Noutros investimentos, na crise da falta de dinheiro emprestado para a Câmara Municipal de Lisboa poder pagar dívidas do anterior executivo (ou dos anteriores, se se preferir) não há responsáveis pelas ilegalidades cometidas até à entrada do presente executivo.
Liminarmente rejeitado nas eleições em que foi varrido por uma votação miserável, eis que Santana Lopes retorna, qual sempre-em-pé, pela porta do cavalo. Metade dos militantes do PSD, meia dúzia de gatos, votaram secretamente um novo presidente para guiar o partido ao sucesso no mercado eleitoral e o país inteiro é de novo confrontado com aquilo (aquela coisa) que anteriormente tinha rejeitado lapidarmente. Menezes, o eleito, que é nada mais nada menos que o presidente de Câmara mais endividada do país, a de Vila Nova de Gaia com 74,5 milhões de euros para 300 mil habitantes, inviabiliza que o pseudo adversário com quem faz acordos de compadrio partidário noutras áreas, se possa endividar na capital que tem de gerir perto de 3 milhões de habitantes. Atendendo ainda que grande parte dos pagamentos a fazer são por dívidas e obras faraónicas encomendadas por Santana Lopes. A resposta de Menezes em Lisboa, no melhor estilo revanchista é uma resposta ao facto anterior do PS ter inviabilizado a reestruturação da dívida da Câmara de Gaia – Na verdade, neste como noutros casos, trata-se de uma luta privada entre gangs pela posse de territórios e direito de cobrança de “pizzos” aos munícipes.
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