ou de como as leis de flexibilidade de trabalho, que as pretende uniformizar com as normas impostas pelo Império, já se aplicam antes da sua entrada em vigor na União Europeia. Quem quiser trabalho é por esta via (precária) que tem de o procurar:
A empresa yankee DynCorp International Inc. (um clone da mundialmente famosa Blackwater) ganhou uma empreitada no valor de 49 milhões de dólares para a construção de um novo quartel-cidade encravado no Afeganistão com capacidade para acomodar 4000 mercenários. Nada de especial. Quando o novo(a) presidente do globo neoliberal der um jeito na degradada maquilhagem do neoconservadorismo e estabilizarem as modas, a empresa espera ampliar a área de negócios ao Iraque - para onde já tem contratos assinados no valor de 4,6 biliões de dólares.
Antes da presente escalada bushista sobre os direitos humanos dos pobres, a DynCorp já tinha um currículo invejável na terceirização da indústria militar. Além de ser a actual responsável pelas operações na base de Manta, esteve envolvida no treino de torturadores e assassinos por toda a América Latina, nas fumigações com glifosato adulterando os campos agricolas, em execuções extrajudiciais no Haiti, no tráfico de meninas e de drogas e na intervenção directa na guerra suja no âmbito do Plano Colômbia. (fonte). A ALDHU sempre denunciou que desde os anos 90, os EUA preferem contratar companhias privadas de mercenários evitando envolver soldados norte-americanos para intervir em conflitos de alto risco. Para zonas de menor risco dispõem dos lacaios espanhóis, portugueses, polacos, etc. - Mercenários de todo o mundo Uni-vos! - há um futuro radioso de contratos de trabalho flexiveis à vossa espera
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