Na última semana, vários municipios do Estado da Flórida confrontaram-se com a “evaporação” de 9 biliões de dólares, cerca de 1/3 do Fundo de Pensões de 28 biliões controlado pela Florida's State Board of Administration (SBA). A corrida à venda desses titulos ocorreu com base em suspeitas que os valores tivessem sido inflacionados fraudulentamente, como vem sendo habitual ocorrer na crise financeira global em curso. (Como antes tinha ocorrido na crise da "nova economia Enron" cotada no Nasdaq em 2000)
A grande maioria destes “papéis” tinham sido vendidos à SBA pela Lehman Brothers (LEH) durante o mandato do Governador Jebb Bush que supervisou a operação de investimento/venda desses Fundos Públicos aos fundos privados especulativos, agora asssociados à “crise dos subprime", que é muito mais que uma mera crise de liquidez. Edward Siedle, um ex comissário regulador da Bolsa que investiga operações financeiras mal-paradas pensa que por trás de casos típicos como o dos Fundos de Pensões da Flórida se esconde sempre um iceberg. Kerrie Cohen o porta voz da LEH não comenta, da SBA ninguém atende o telefone. Dado o presumivel envolvimento de Jeb Bush na derrocada que já soma, segundo a Bloomberg, prejuizos reais de cerca de 900 milhões de dólares – a pergunta que anda de boca em boca na Flórida é: “Where was Jeb?”
Em Portugal os Fundos de Pensões, durante o executivo Barroso-Manuela Ferreira Leite- Bagão Félix, foram investidos em “produtos financeiros mais rentáveis” que os meros depósitos até aí tradicionalmente geridos pela CGD. Um pequeno quadradinho de jornal numa pagina interior noticiava um destes dias que os investidores em fundos públicos já tinham perdido 600 milhões de euros. Onde está o Bagão? (Escreve artigos de crítica ao governo sobre rentabilidade e boa governança, enquanto 32% da população activa, por acção das politicas que Bagão fundou, caiu no limiar da pobreza)
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