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a Câmara dos Representantes votou por 370-49 a aprovação da lei que autoriza um orçamento de 696 biliões de dólares (incluindo 189 biliões para as guerras do Iraque e Afeganistão) para programas militares para o ano que agora se inicia. Desde 1999 o orçamento anual para as forças armadas mais que duplicou, sem contar com os gastos extra nas duas guerras atrás mencionadas. Ao mesmo tempo o Presidente tornou a vetar (a primeira vez tinha sido em Outubro) o programa de cuidados médicos de ajuda a crianças desfavorecidas: nem um cêntimo!
Comentário de um leitor no diário “USA Today”: “Os Estados Unidos têm um défice de 9 triliões de dólares! E uma taxa de inflação, medida pelo CPI, que actualmente começa a crescer de forma significativa. A guerra do Iraque deve terminar brevemente, porque não dispomos de mais homens, dinheiro e vontade de continuar um esforço que acreditamos não fazer qualquer sentido. Esperamos que o povo e o Congresso regressem ao bom senso antes que colapsemos como nação. Isso está mais perto de acontecer do que pensamos” – visto de longe e contrariando o leitor, provavelmente a estratégia que está a ser seguida aponta para a exportação da crise:
o FED voltou a baixar as taxas de juros de curto prazo para prevenir que a crise de crédito venha a alastrar aos mercados globais trazendo de volta a recessão para os Estados Unidos. Para evitar que isso aconteça o mecanismo a utilizar foi o de voltar a disponibilizar mais 80 biliões de dólares aos bancos americanos em situação de insolvência até ao fim deste ano. E fazer acordos com o Banco Central Europeu e o Banco Nacional da Suiça por forma a colocar ao dispôr dos bancos europeus mais 24 biliões de dólares.
o Daily Telegraph chama a esta operação liderada por Ben Bernanke a "Operação de Salvação da Grande Depressão", concluindo: "Esta escala de liquidez em dinheiro vivo (fabricado) que agora se injecta, é uma pálida sombra das centenas de biliões de dólares que se evaporaram desde que se iniciou a crise do crédito imobiliário nos EUA no último verão
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