A média das camas hospitalares na OCDE é de 4,9 por 1000 habitantes; na Alemanha de 8,2. Em Portugal é de apenas 3,3/1000 habitantes. No momento em que se abate uma sanha destruidora sobre os serviços públicos, quando ainda haveria imenso espaço para desenvolvimento, devemos ser todos solidários com a luta dos médicos. Pela sua saúde, junte-se a eles. Não recorra aos Serviços de Saúde nos dias 11 e 12, a não ser em situações de urgência cobertas pelos serviços mínimos.
Entretanto, o Ministério da Saúde, apercebendo-se do barril de pólvora prestes a explodir a partir dos utentes, chamou os sindicatos para "negociações". Esperemos bem que a troco de um qualquer rebuçado os médicos do SNS não venham a colaborar no assalto ao atendimento "tendencialmente gratuito" dos doentes. É que, como verão se defenderem por agora apenas os interesses da corporação, um destes dias o ministro vai-se virar para os médicos e dizer-lhes: "agora que já não temos nem sombra da quantidade dos doentes que tinhamos (pelo agravamento dos pagamentos, pela perda de isenções, por morte por incapacidade de pagar, etc) para que é que precisamos aqui de tantos médicos"? (veja-se o que está a acontecer na Grécia)
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