Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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terça-feira, abril 10, 2007
Independência e Santidade
(...) "por exemplo: ainda há quem se lembre de muitos bancos estarem nas mãos do Estado, quer dizer, do Diabo. Agora, porém, chega o caso da Universidade Independente, Sócrates à parte, e "pode acontecer que alguns comecem a pensar, a duvidar da santidade da independência decorrente da posse privada. Alguns poderão reflectir: “— ...querem ver que...?”
a nova geração de tecnocratas (da treta) formados sob a égide de excelência do ensino privado é que ainda nos vai educar no bom caminho,,,
(...) "Como se fosse por aí, pelo facto de o seu diploma ter ou não ter as assinaturas todas, ter sido emitido ao domingo ou à sexta-feira, que (o 1º ministro) deve ser avaliado como chefe do governo. De um governo que tem feito o que muito bem se sabe. Como se as manifestações de indignação e protesto que têm acontecido em todo o País fossem motivadas pelo seu diploma"
(...) sabe-se que universidades privadas as há às mãos-cheias por esse País fora, de Norte a Sul (mas, tudo o indica, mais numerosas para o Norte), e é quase inevitável que se comece a perguntar se só na Independente é que aconteceram diplomas não assinados, assinaturas falsas, atestados emitidos ao domingo, reitores e vice-reitores de duvidosa fiabilidade, mais o restante cortejo de actos suspeitíssimos ou averiguadamente irregulares; que se aplique, mesmo em versão tosca, a Lei das Probabilidades para depois disso ficar inclinado a supor que não, que não terá sido apenas na Independente que tão feias coisas aconteceram".
(...) naquele peculiar estilo do telejornalismo nacional, caracterizado por uma sugestão de desgraça alarmante; não há neste nosso País nada mais importante, mais justificativo de primeira manchete? Nem a Ota? Nem o encerramento de tantos serviços de saúde e o consequente risco para as populações? Nem mesmo, que diabo!, a próxima canonização dos Pastorinhos, de João Paulo II, da Irmâ Lúcia?
(respigado de uma crónica de Correia da Fonseca, para ser lida na íntegra, aqui)
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