Foi a 30 de abril de 1975, faz hoje 32 anos, que as forças comunistas libertaram a Cidade de Ho Chi Min (Saigão) expulsando os últimos soldados norte-americanos, acção com que punham termo à guerra do VietName, conquistando o direito inalienável de o país viver em Paz, após mais de um século de dominação estrangeira.
Tudo começou muito antes, na Indochina dominada pelos franceses, quando no pós guerra, em 1955, o presidente yankee Dwight Eisenwover se apercebeu que Ho Chi Min poderia vir a ganhar as "eleições" que as forças neocoloniais cozinhavam em banho maria no caldeirão da "descolonização"
* Ligações para a reconstituição da História
E vamos apanhar a História um pouco mais à frente, nos nossos dias. Depois do Vietname a táctica nunca mais foi a da tentação da dominação política. A partir daí tudo se centrou na Economia e na privatização das guerras. A coqueluche da nova guerra-fria é a China, (para onde deslocalizaram a classe operária), posta ao serviço do Imperialismo, como a "grande fábrica do mundo" enquanto os exércitos da Nato são mercenarizados e trabalham activamente em prol das multinacionais, assegurando-lhes os Mercados, fazendo estas repercutir nos consumidores, por via dos poderes politicos locais ao seu serviço, os custos das guerras.
Como funciona? - Para quem lê a chusma de experts que imprimem montes de papel sobre as míriades vertentes da economia de dominação, a coisa parece extremamente complexa; contudo é diabolicamente simples - "Aqueles que utilizam o dólar fora dos Estados Unidos pagam permanentemente uma contribuição àquele país. Esta consiste numa inflação de 1,25 milhão de dólares por minuto. É o resultado do crescimento rápido da dívida externa dos Estados Unidos. A metade das suas importações é simplesmente acrescentada à dívida externa e é paga pelos detentores de dólares no estrangeiro através da inflação. Além disso, estes detentores não parecem conscientes de que o curso do dólar não passa de uma fachada fracturada. Se não compreenderem o que ainda a retém de pé, arriscam-se a que esta lhes caia na cabeça de surpresa. Entretanto, bem camuflado, o dólar está, (sempre esteve), no centro dos diversos conflitos dos Estados Unidos"
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