"As soon as your born they make you feel small,
By giving you no time instead of it all,
Till the pain is so big you feel nothing at all,
A working class hero is something to be",
Três anos depois da condenação dos que ficaram conhecidos como os “Mártires de Chicago” as repercursões sentiram-se na Europa. Assim, em 1889, a Segunda Internacional Socialista decidiu, em Paris, proclamar o 1º de Maio como o Dia do Trabalhador em memória dos operários que morreram em Chicago. Curiosos são os títulos de alguns jornais americanos a propósito das manifestações dos trabalhadores na época. O “Chicago Tribune” dizia na altura: “A prisão e os trabalhos forçados são a única solução adequada para a questão social”. O New York Tribune seguia a mesma linha: “Estes brutos só compreendem a força, uma força que possam recordar por várias gerações”. De facto os trabalhadores portugueses recordaram bem a dica; só em 1974 chegariam aqui as repercussões do tempo da Comuna de Paris - com as novas gerações de "democratas" navegando à bolina de uma sociedade constituida maioritáriamente por intermediários e parasitas - completamente desfazados da ideia de qualquer cadeia de produção capitalista. Não havendo meios de produção capitalista, que poderia a "classe operária" fazer? votar? pois sim. Andámos 30 anos a votar, mas como há mais exploradores do que explorados, vencem as leis do Mercado: as classes parasitárias, a maioria, consubstanciadas no Bloco Central, acabam por ganhar sempre,,, e controlar a seu favor os interesses instalados,
o Zé Mário Branco àcerca de "Resistir é Vencer", em vésperas do 1º de Maio, conseguiu a proeza de fazer passar esta mensagem na tv: - "Esta sociedade não tem conserto; é preciso partir tudo, e a partir daí recomeçar no sentido de se construir de novo outra coisa qualquer"
Sobre a música distorcida de um herói da classe operária veja-se se as imagens não dão mais que razão ao Zé Mário,
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