Antes, em 1884, baseado também na novela do Abade Prévost, Jules Massenet tinha escrito a peça como ópera cómica. Na versão contemporânea transmitida hoje no Canal Arte, Manon qual personificação da França actual, é uma puta de cabaret que trabalha no varão e se envolve com o proprietário do bordel: um tal Chevalier de,,, Sarkozy – portanto: temos nova desgraça à vista,,, com epílogo trágico agendado para o mesmo clássico destino
Não foi por acaso que o alegado recém escolhido presidente francês aceitou ("escolheu") descansar das agruras da campanha a convite do presidente da multinacional Havas (o grupo lider mundial nas receitas de publicidade na Internet, p/e fortemente envolvido no controlo da "liberdade de imprensa" no Brasil ou na liofilização da imagem dos recentes atentados "terroristas" na Turquia).
O responsável criativo (chamemos-lhe assim) pelo marketing politico do grupo é o badalado Jacques Séguéla (auto-intitulado de "socialista" convicto) e que já meteu a mãozinha em "eleições" em mais de uma vintena de paises - qualquer semelhança com os processos de escolha dos dirigentes neoliberais, que emporcalham a Politica na era da globalização, é pura coincidência?
Cada vez temos mais razões para crer, para quem quer saber destas coisas, que Sarkozy, à imagem de Sócrates, é um fato de marca com um gajo bem-falante metido lá dentro
a "Escolha"
Para uma explicação mais técnica do panorama, passemos então a palavra à autora do excelente "Sociocracia":"Num universo de cerca de 44,5 milhões de eleitores, Sarkozy recebe 18,98 milhões de votos a que corresponde a percentagem de 42,69% (arredondado às centésimas por aproximação). Royal recebeu 16,79 milhões de votos; ou seja: 37,76% dos votos (idem); considerando em ambos os casos, claro está, o total de eleitores, como tem de ser em DEMOCRACIA.
Somando abstenções com os votos brancos e nulos, constata-se que 8,7 milhões de leitores se recusaram a votar em algum destes candidatos. Repare-se que são mais eleitores do que a totalidade dos eleitores portugueses. Portanto, há um pequeno "país" maior do que Portugal que não quis nenhum destes candidatos. Portanto, Royal perdeu por mérito próprio… mas Sarkozy também não ganhou. É o mesmo cenário em toda a parte onde vigora este sistema eleitoral vigarista e nazi.
Os estúpidos alienados pela política e pela propaganda dominantes, que não sabem pensar pela sua cabeça, acham “isto” normal. Não percebem, esses cretinos, que estando em causa a governação dum país, não é admissível que alguém seja eleito, sem restrições, com uma percentagem tão diminuta de votos.
Para governar bem um país, com genuína legitimidade, é imprescindível o apoio duma maioria esmagadora da população… Ou então vivem-se crises atrás de crises, instabilidades e bloqueios, conflitos e problemas sociais, num ciclo vicioso maldito, porque não pode ser doutro modo, porque os dados estão viciados.
Estou a não considerar o facto de Sarkozy ter fama de neo-con e de estes serem useiros e treinados em fraudes eleitorais (fraude mesmo, viciação dos votos e dos números), fraudes para que costumam preparar a “opinião pública” através da manipulação das sondagens. Ainda resta saber se Sarkozy ganhou mesmo ou se foi eleito pela fraude… Mais uma vez se constata a imprescindibilidade e urgência na implementação da valoração da abstenção"
.
Sem comentários:
Enviar um comentário