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segunda-feira, maio 21, 2007

Foi no final da II Guerra Mundial, durante a Presidência de Roosevelt, que o "War and Peace Studies Program" elaborou o primeiro esboço do actual projecto de dominação planetária dos EUA. Desde aí, a lista de serventuários do regime não pára de aumentar. Tal e qual como o défice, com o qual se fazem pagar principescamente um rol cada vez maior de sinistras personagens - não é de espantar que, com os números a subir de forma tão espectacular, a clientela de agiotas politicos cresça proporcionalmente

Défice Nacional dos EUA


Do cinismo dos assessores lacaios do “Great Theft Pentagon

O paulinho do Pentágono, ex-paulinho das Feiras, com aquele seu inocente ar de puta fugida de um colégio de freiras, disse ontem algures na rádio que iria “indagar junto do Parlamento a razão por que os portugueses têm cada vez menos poder de compra
Não precisas de ir tão longe, querido; além de que as leis da física não são propriamente a especialidade daquela casa! – efectivamente a questão equaciona-se como nos sistemas de vasos não comunicantes: os proventos que se vertem quase em exclusivo para uma restrita meia dúzia de recipientes, jamais chegarão a todos os outros recipientes.
Vejamos quatro exemplos em quatro áreas distintas que, todavia se entrelaçam e alimentam entre si no cancro que degenera cada vez mais o já de si corrompido tecido “produtivo” nacional

a) Modelo nas empresas de serviço público, privatizadas:
Manuel Lopes Marques, 61 anos, abandonou em Junho de 2006 as funções de director geral de exploração e conservação da Refer, empresa do grupo CP, pelo que foi contemplado com uma indemnização de 210 mil euros. Três meses depois, em Outubro, foi admitido como assessor do conselho de administração da Rave, Rede de Alta Velocidade, que também pertence à Refer, com um contrato por três anos e o vencimento de 5050 euros mensais.

b) na Banca nacionalizada, filial dos grupos financeiros internacionais (Recordemos quem compra os Presidentes nacionais?):
Vitor Constâncio, o diligente governador do Banco de Portugal que todos os anos aconselha contenção salarial a bem do equilibrio das contas do Estado, recebeu em 2005 pelas suas funções um total de 280 mil euros, e aproveitou as economias assim honestamente acumuladas para investir meio milhão de euros em aplicações financeiras. A noticia despertou o interesse da imprensa, mas o banqueiro Alfredo de Sousa indigna-se por se estar a enxovalhar com comentários maldosos os investimentos privados de “um cidadão de elite com décadas de trabalho de elevada competência em cargos de grande responsabilidade”

c) no funcionalismo público
Aplicando a directiva socrática de acabar com os gastos abusivos nos serviços do Estado, o presidente dos CTT, Luis Nazaré, fixou para si próprio os seguintes emolumentos (tudo em euros): Ordenado 18.217, renda anual de Carro 26.660, Seguros de saúde e de vida 21.685, prémios de gestão 35.000, Telefones 24.000.

d) no Poder local
Revela uma auditoria do Tribunal de Contas a 31 empresas municipais (do total de 180 que existem no país) que em 2004 os gestores dessas 31 empresas gastaram 428 mil euros, sendo 205 mil em vencimentos, 42 mil em telemóveis, 61 mil em cartões de crédito e 121 mil em viaturas (esta última verba referente apenas a 14 empresas que apresentaram despesas com automóveis).

(Fonte dos dados nacionais mencionados: “Politica Operária.Net”)
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