A lombada do livro “Portugal: o Vermelho e o Negro, a verdade amarga e a dolorosa realidade dos incêndios florestais” (por Pedro Almeida Vieira, Publicações Dom Quixote, 2006),
tem um aliciante irrecusável,
Refere os incêndios que nas duas últimas décadas e meia devastaram uma extensão equivalente a um terço do território português e o seu saldo devastador em termos sociais, ambientais e económicos. Anuncia-se que o autor vai provar que os incêndios florestais não são afinal uma tragédia inesperada, antes a consequência de erros crónicos, misturados com mentiras dolosas, deturpações intencionais, evidentes fraudes e insuportáveis irresponsabilidades. Ou seja, um diagnóstico inaceitável para governantes, autarcas e bombeiros.
Não resisti a tal aliciante e fui ler, dado até o alto conceito em que tenho o autor desde que ele escreveu “O Estrago da Nação” (Publicações Dom Quixote, 2003) ainda hoje um oportuníssimo retrato ambiental de Portugal. Que nos diz “Portugal: O Vermelho e o Negro”?
(continue a ler a recensão do livro, pelo Dr. Beja Santos em artigo publicado no Noticias da Amadora)
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