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Boris Vian
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"o Gato Félix" toca o bombo,
Almada Negreiros, Museu do Chiado
Otelo Saraiva de Carvalho, 70 anos, a cada 25A faz habitualmente o pleno nas efemérides da imprensa côr de burro quando foge. Este ano transvazou-se do razoável ao autobiografar-se no Jornal de Letras; mas, sendo o estratega de Abril, não se pode dizer mal do gajo, sob pena de quem ousar fazê-lo ser metido no mesmo saco dos nacionalistas que gozam que nem uns perdidos com episódios, como por exemplo o do "minete fardado" num filme patrocinado pela SIC do bilderberg`er Pinto Balsemão.
Ficou famosa a deslocação de Otelo a Cuba, quando foi comandante do Copcon - pá para aqui, pá para acolá, toda a gente na ilha de Fidel se entreolhou embascada com a falta de cultura politica de tão insigne auto-enviado em nome da Revolução portuguesa; falhada por isso mesmo: por falta de cultura dos magalas responsáveis e por via disso, da assumpção das responsabilidades perante os compromissos assumidos no programa do MFA - que foram postos em causa, sem qualquer reacção do então graduado em General. Depois do 25 de Novembro os colegas dos Comandos aviaram-lhe as malas e fizeram-no regressar ao posto de Major (de onde nunca se deveria ter atrevido a sair).
A Questão do Exército tem a ver com a Questão do Estado, que é essencialmente um Aparelho de Repressão de uma Classe sobre outra
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