Se o PS se mantiver de fora como será expectável, Cavaco vai fazer o que há muito espera - empossar um governo presidencialista cujas personalidades escolhidas por si farão o que é preciso fazer, cortar a torto e a direito doa a quem doer e neste contexto fica também a salvo do Tribunal Constitucional e dos partidos que nem oposição poderão fazer.
Esta armadilha da dívida passada que já é menor que a armadilha da dívida futura montada pelos mercados financeiros só se resolvia , se houvesse em Portugal personalidades de todos os quadrantes politicos de esquerda capazes formar um governo patriótico e de negociar com os representantes da Troika de forma clara e objectiva, dizendo-lhes: - Os senhores querem receber de volta o dinheiro do empréstimo que fizeram a Portugal? então sujeitem-se a uma auditoria feita por uma entidade independente que esclareça a quem entregaram o dinheiro, qual a quantidade entregue, com com que finalidade e a quem... e talvez assim se chegasse à conclusão que a fatia de leão da divida foi embolsada pelos mesmos (a banca internacional) que agora clamam ser credores de uma dívida que ninguém sabe ao certo como foi contraída
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