Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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sexta-feira, julho 01, 2005
Cinema americano
A classe trabalhadora americana, que vive a vida dos mortos-vivos, pode ser perfeitamente simbolizada pelos Zombies. Mas atenção!, Não subestimemos os zombies!
Haverá quem se recorde do filme de estreia de George Romero “A noite dos mortos-vivos” (1968) e de algumas das sequelas feitas sobre a mesma série.
Em “A Terra dos Mortos” (2005) que acaba de estrear nos Estados Unidos, o “script” descreve os Ricos que vivem na Torre da Luxúria, separados dos Pobres, que embora técnicamente vivos são alimentados e “protegidos” por mercenários que por vezes, aborrecidos pela rotina, disparam sobre os zombies por puro divertimento. (Tal prática parece ser antiga e recorrente, pois já o nosso D.João VI quando era puto disparava sobre os miseráveis transeuntes da varanda do 1º andar do Terreiro do Paço). Em face disto os mortos-vivos, lenta mas determinadamente começaram então a desenvolver uma consciência politica, transmitindo-a a todos os da sua triste condição e,,, não tardou muito pegaram em armas. Finalmente estavam armados embora esfomeados e não tinham nada para perder! Liderados pelo Black Zombie “Big Daddy”, um desempregado duma bomba de gasolina (cujo posto de trabalho provávelmente tinha morrido antes do seu próprio corpo de zombie), eles resolvem então assaltar o enclave dos Ricos.
Será isto uma “Revolta dos Zombies” ou uma Revolução?
É o que descobriremos quando o filme estrear,,,
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