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terça-feira, outubro 17, 2006

a propósito da "rivolição"

A Câmara do Porto abriu um concurso para entregar a privados a gestão do teatro Rivoli, recentemente recuperado com dinheiros públicos. A autarquia não tem legitimidade, além da vontade politica, para a decisão que foi tomada de privatizar a gestão do Rivoli.
«A receita do Rivoli cobre 6% da despesa», justificou o presidente da autarquia de maioria PSD/CDS. Um grupo de manifestantes ocupou o teatro. «Iremos permanecer nesta sala até sabermos que garantias é que são dadas de que este equipamento acolherá um serviço público de qualidade e de diversidade, porque estamos a falar de cultura e não de batatas», disse Francisco Alves, do grupo teatral que procedeu à ocupação com a adesão imediata de manifestantes populares no exterior.

* "Eu gostava de estar aí no vosso lugar" - (ultimo comunicado dos ocupantes)

"Ó meu rico São João, viva o santo popular,
leva-me daqui o Rui Rio para a beira do Salazar"

Mudar o mundo sem tomar o Poder?

"Toda a forma de opressão desencadeia resistências e alternativas.‭ ‬Mas as alterntivas capazes de se transformar em movimentos sociais amplos e fortes têm raízes nas formas de‭ ‬construção da vida determinadas pelo sistema dominante.‭ ‬Porque a tarefa essencial que a maior parte dos seres humanos se coloca não é mudar o mundo – ‬e sim construir a sua própria vida,‭ ‬nas condições que lhe são oferecidass.‭ ‬E aqueles que, pelas suas condições materiais ou intelectuais, se tornam capazes de enxergar adiante,‭ ‬de vislumbrar o futuro possivel não deveriam esquecer-se da necessidade de construir este futuro levando em conta as necessidades de fazê-lo ‭para o superar,‭ ‬mas‭ ‬a partir do quotidiano da maioria. As novas formas de acção política sugeridas,‭ ‬convidam a repensar as estratégias de transformação social".
a ler:
Que formas de transformação social continuam actuais,‭ ‬na‭ “‬nova‭” ‬fase do capitalismo?‭ ‬Especulações para a Agenda Pós-Neoliberal‭ - publicado no site do FSM

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