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Em “Memórias da Revolução” Nicolas Sukhanov descreveu assim, na época, a chegada de Lenine (um eminente maçónico?) a Petrogrado a 3 de Abril de 1917, num comboio especial vindo de Zurique, que, misteriosamente, passou incólume pela Alemanha, país com quem a Rússia estava em guerra:
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Chliapnikov apareceu, qual solene mestre de cerimónias, gritando, atarefado: “Com licença camaradas, com licença! Deixem passar!”
Atrás dele, à cabeça de um pequeno grupo de pessoas, Lenine, o rosto gelado, um chapéu redondo na cabeça e um magnífico ramo de flores na mão, precipitou-se para o meio da sala. Parou diante de Tchkheidze como se tivesse embatido num obstáculo inesperado. Então, Tchkheidze, sem abandonar a expressão melancólica, pronunciou o discurso de “boas vindas”, discurso didáctico, tanto pelo espírito e pela forma, como pelo tom utilizado: “Camarada Lenine, em nome do soviete de Petrogrado, dos deputados, dos operários e dos soldados, e em nome de toda a revolução, desejamos-lhe as boas-vindas à Rússia (...). Mas consideramos que a tarefa principal da democracia revolucionária consiste, no actual momento, na defesa da nossa revolução contra qualquer tentativa inimiga, vinda tanto do interior como do exterior. Consideramos que é preciso não dividir, mas sim cerrar as fileiras das forças democráticas. Esperamos que seja este o objectivo que vai prosseguir connosco...” Tchkheidze calou-se. Fiquei surpreendido. Que pensar desta deliciosa “saudação de boas-vindas”? Lenine parecia saber muito bem o que pensar dela. Durante o discurso, havia-se mantido como se tudo o que se estava a passar não lhe dissesse respeito. Olhava à volta, observando atentamente os rostos que o rodeavam, brincando com o ramo de flores. Depois voltando as costas à delegação do comité executivo do soviete, respondeu deste modo:
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Não só não era uma resposta à saudação de Tchkheidze, como também não era uma resposta ao “contexto” da revolução russa, tal como admitido por todos os participantes e testemunhas. O acolhimento oficial estava terminado. Na praça, a multidão, ameaçando deitar as portas abaixo, exigia a presença do líder. Uma vez mais Chliapnikov abriu-lhe o caminho. Ao som da Marselhesa, sob os gritos de milhares de homens, entre as bandeiras vermelhas e douradas iluminadas pelo projector, Lenine saíu para se instalar num carro coberto que o esperava. Mas a multidão também exigia um discurso, e Lenine teve de subir para o tejadilho do carro a fim de tomar a apalavra.
“Participação na vergonhosa guerra imperialista... através das mentiras e da trapaça... os ávidos capitalistas...” são os únicos fragmentos do discurso que consegui ouvir enquanto, imobilizado no vão de uma porta, tentava, infrutiferamente, chegar à praça, a fim de escutar o primeiro “discurso ao povo” pronunciado pela mais brilhante estrela surgida no céu revolucionário. Em seguida, precedido pelo projector, acompanhado pela orquestra, pelas bandeiras, pelos destacamentos de operários, pelas unidades militares e por uma enorme multidão de particulares, dirigiu-se para o quartel general bolchevique: o palácio da bailarina Kchesinskaia!... do alto do seu carro blindado, teve de falar quase em cada cruzamento, diante de multidões sempre renovadas. O cortejo avançava muito lentamente. A apoteose era brilhante e muito simbólica!
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“Ora bem, com o que ele diz, o que era preciso era matar à baioneta um tipo assim! Estão a ouvir? É um boche!”
Lenine vinha mandatado com uma missão. Pôr cobro ao descalabro social a que a Rússia tinha chegado e evitar o desmoronamento eminente do Estado, estruturas sem as quais a Alemanha se veria na contingência de não ter ninguém como interlocutor com quem negociar a “paz” – condição absolutamente imprescindível para que se pudesse estabilizar a situação interna prestes a soçobrar sob a ameaça dos socialistas do Spartakus e dos anarquistas: Berlim estava também ingovernável. As palavras de Lenine correspondiam, ponto por ponto, à realidade.
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Posta esta breve incursão de uma multinacional, (uma entre milhares) pelos terrenos pantanosos da história, das revoluções e da politica, vejamos se nos conseguimos entender com a mensagem que este video pretende transmitir: o papel dos judeus-Sionistas (banqueiros, políticos e filósofos) na revolução bolchevique dita (depois) comunista. Sabemos que muitos não apreciam, digamos assim, esta verdade incómoda, mas o que se lhes há-de fazer. Os dados e os nomes próprios provêm da "Enciclopédia Judaica" e dos serviços secretos americanos e ingleses, pelo que fica dificil rebatê-los,
"Jewish Revolution in Russia"
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