"Deite abaixo este muro, Sr Presidente", dizia Reagan a Gorbatchev quando em 12 de Junho de 1987 discursava em Berlim; Pelas suas palavras depreendia-se que quem tinha mandado dar o recado a Reagan (e ao vice presidente ex-director da CIA George Herbert Bush) já não precisava mais do falso antagonismo da guerra fria: uma disputa ardilosamente ficticia entre os dois modelos de capitalismo (que alimentou o complexo industrial militar durante décadas)
Em “Memórias da Revolução” Nicolas Sukhanov descreveu assim, na época, a chegada de Lenine (um eminente maçónico?) a Petrogrado a 3 de Abril de 1917, num comboio especial vindo de Zurique, que, misteriosamente, passou incólume pela Alemanha, país com quem a Rússia estava em guerra:
“Lenine chegou, acompanhado de dirigentes bolcheviques que o haviam ido acolher a Bellostrov e informar pormenorizadamente sobre a situação. Canções, aclamações, troca de cumprimentos diante da carruagem do comboio, procissão triunfante sob as arcadas, ovações dos soldados e dos operários (...). O cortejo aproximava-se. Tchkheidze levantou-se, melancólico, e colocámo-lo no meio da sala, prontos para o reencontro.
Chliapnikov apareceu, qual solene mestre de cerimónias, gritando, atarefado: “Com licença camaradas, com licença! Deixem passar!”
Atrás dele, à cabeça de um pequeno grupo de pessoas, Lenine, o rosto gelado, um chapéu redondo na cabeça e um magnífico ramo de flores na mão, precipitou-se para o meio da sala. Parou diante de Tchkheidze como se tivesse embatido num obstáculo inesperado. Então, Tchkheidze, sem abandonar a expressão melancólica, pronunciou o discurso de “boas vindas”, discurso didáctico, tanto pelo espírito e pela forma, como pelo tom utilizado: “Camarada Lenine, em nome do soviete de Petrogrado, dos deputados, dos operários e dos soldados, e em nome de toda a revolução, desejamos-lhe as boas-vindas à Rússia (...). Mas consideramos que a tarefa principal da democracia revolucionária consiste, no actual momento, na defesa da nossa revolução contra qualquer tentativa inimiga, vinda tanto do interior como do exterior. Consideramos que é preciso não dividir, mas sim cerrar as fileiras das forças democráticas. Esperamos que seja este o objectivo que vai prosseguir connosco...” Tchkheidze calou-se. Fiquei surpreendido. Que pensar desta deliciosa “saudação de boas-vindas”? Lenine parecia saber muito bem o que pensar dela. Durante o discurso, havia-se mantido como se tudo o que se estava a passar não lhe dissesse respeito. Olhava à volta, observando atentamente os rostos que o rodeavam, brincando com o ramo de flores. Depois voltando as costas à delegação do comité executivo do soviete, respondeu deste modo:
“Caros camaradas, soldados, marinheiros e operários! Estou feliz por saudar em voz a revolução russa vitoriosa, de vos saudar enquanto destacamento da vanguarda do exército proletário mundial (...). A guerra de rapina imperialista é o começo da guerra civil em toda a Europa (...). Não está longe a hora em que, ao apelo do nosso camarada Karl Liebknecht*, os povos voltarão as armas contra os seus exploradores capitalistas. A alvorada da revolução socialista mundial está a surgir (...). Na Alemanha, está tudo em ebulição. Podemos esperar pelo desmoronamento de todo o imperialismo europeu de um momento para o outro, a cada dia que passa. A revolução russa que haveis realizado marcou o seu início e colocou as fundações de uma nova época. Viva a revolução socialista mundial!”
Não só não era uma resposta à saudação de Tchkheidze, como também não era uma resposta ao “contexto” da revolução russa, tal como admitido por todos os participantes e testemunhas. O acolhimento oficial estava terminado. Na praça, a multidão, ameaçando deitar as portas abaixo, exigia a presença do líder. Uma vez mais Chliapnikov abriu-lhe o caminho. Ao som da Marselhesa, sob os gritos de milhares de homens, entre as bandeiras vermelhas e douradas iluminadas pelo projector, Lenine saíu para se instalar num carro coberto que o esperava. Mas a multidão também exigia um discurso, e Lenine teve de subir para o tejadilho do carro a fim de tomar a apalavra.
“Participação na vergonhosa guerra imperialista... através das mentiras e da trapaça... os ávidos capitalistas...” são os únicos fragmentos do discurso que consegui ouvir enquanto, imobilizado no vão de uma porta, tentava, infrutiferamente, chegar à praça, a fim de escutar o primeiro “discurso ao povo” pronunciado pela mais brilhante estrela surgida no céu revolucionário. Em seguida, precedido pelo projector, acompanhado pela orquestra, pelas bandeiras, pelos destacamentos de operários, pelas unidades militares e por uma enorme multidão de particulares, dirigiu-se para o quartel general bolchevique: o palácio da bailarina Kchesinskaia!... do alto do seu carro blindado, teve de falar quase em cada cruzamento, diante de multidões sempre renovadas. O cortejo avançava muito lentamente. A apoteose era brilhante e muito simbólica!
Teria gostado muito de conhecer a opinião dos soldados do desfile. Eram demasiado numerosos para serem todos bolcheviques ou simpati- zantes. Tinham vindo com a missão de acolher um homem que não tinha ainda qualquer responsabilidade oficial e que chegara à Rússia graças à amabilidade que o inimigo tivera para consigo; um homem que pronunciava palavras inéditas, surpreendentes. Foi diante do quartel general dos bolcheviques que ouvi o primeiro som discordante: enquanto Lenine, na varanda, retomava os temas já expressos, um soldado gritou:
“Ora bem, com o que ele diz, o que era preciso era matar à baioneta um tipo assim! Estão a ouvir? É um boche!”
Lenine vinha mandatado com uma missão. Pôr cobro ao descalabro social a que a Rússia tinha chegado e evitar o desmoronamento eminente do Estado, estruturas sem as quais a Alemanha se veria na contingência de não ter ninguém como interlocutor com quem negociar a “paz” – condição absolutamente imprescindível para que se pudesse estabilizar a situação interna prestes a soçobrar sob a ameaça dos socialistas do Spartakus e dos anarquistas: Berlim estava também ingovernável. As palavras de Lenine correspondiam, ponto por ponto, à realidade.
Após semanas de negociações infrutíferas, Trotsky (um judeu que aderiu tardiamente à revolução) proporá uma retirada unilateral da guerra por parte da Rússia. Posição que os negociadores alemães considerarão “inaudita”. Ela conduzirá a um retomar das hostilidades a 18 de Fevereiro de 1918. Depois de cinco dias de combates, os Alemães terão avançado várias centenas de quilómetros. Com o exército russo completamente depauperado e destroçado, os bolcheviques serão então obrigados a submeter-se às imposições alemãs. Pelo Tratado de Brest-Litovsk, firmado a 3 de Março de 1918, a Rússia perderá 800.000 km2, 26 por cento da população do ex-Império russo e 75 por cento dos seus recursos de aço e carvão.
A História seguiu o seu caminho; a AEG (Allgemeine- Elektrizitäts- Gesellschaft) uma empresa fundada em Berlim pelo judeu Emil Rathenau com uma posição fulcral na economia alemã ( o filho de Rathenau haveria de ser 1ºministro) ; a AEG que tinha ficado com a patente de Edison para a Europa, acabaria por lhe ver adjudicados os trabalhos ciclópicos da electrificação da Rússia, condição fundamental para a recuperação da economia; à imagem capitalista, como se poderia discorrer da célebre frase de Lenine: “O Socialismo hoje é a Electrificação”.
Depois da morte de Lenine quem lhe sucede é um judeu da Geórgia: Joseph David Djugashvili, (nome de militante: Estaline), com os desenvolvimentos que a História também conhece. Ficou conhecido como o "pai dos povos", ou seja fortaleceu a centralização do Estado capitalista. A questão fulcral da ressaca da 1ª Grande Guerra é esta: os grandes empreendedores Industriais e Banqueiros Judeus jogaram em dois tabuleiros, aparentemente antagónicos, mas que se completaram, até a nova conflagração – ou seja, até nova disputa pela hegemonia dos mercados pelas potências ocidentais.
No final da 2ª Grande Guerra, em Julho de 1945, as fábricas da AEG estavam completa- mente destruidas, mas
os grandes empresários industriais e banqueiros judeus alemães já tinham posto os seus investimentos a salvo em bom porto - no outro lado do Atlântico,,, onde vamos encontrar a velhinha "Allgemeine- Elektrizitäts- Gesellschaft" com a modernaça sigla GE, que de industrial já guarda muito pouco, antes sendo hoje uma empresa essencialmente Financeira. Quem comandou este processo? as decisões Politicas ou as decisões Económicas sob a batuta de impérios como a AEG?
Posta esta breve incursão de uma multinacional, (uma entre milhares) pelos terrenos pantanosos da história, das revoluções e da politica, vejamos se nos conseguimos entender com a mensagem que este video pretende transmitir: o papel dos judeus-Sionistas (banqueiros, políticos e filósofos) na revolução bolchevique dita (depois) comunista. Sabemos que muitos não apreciam, digamos assim, esta verdade incómoda, mas o que se lhes há-de fazer. Os dados e os nomes próprios provêm da "Enciclopédia Judaica" e dos serviços secretos americanos e ingleses, pelo que fica dificil rebatê-los,
"Jewish Revolution in Russia"
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