Pesquisar neste blogue

quarta-feira, junho 06, 2007

Mentirosos

G8
São aqueles que mais poluem, os 7 paises mais ricos (+1), que mais gritam que é preciso tomar medidas para acabar com a poluição.

A Alemanha estaria a favor, Bush contra. É mentira: do que se trata é de se colocarem todos de acordo sobre a forma como continuar a tirar partido do desastre climático como um negócio. Daí que o comunicado final da Cimeira de Heiligendamm não incluirá quaisquer límites aos gases que provocam o aquecimento global.

Reunidos no luxuoso Hotel Kempinski, os aparatosos séquitos do G8, longe de deixarem transparecer a verdade sobre o falso equacionamento das questões (outra é a “pobreza em África”) acabam por se pôr a nu, até pela natureza do estalajadeiro que os acolhe em tão sumptuosos palácios. O “Kempinski” de Heiligendamm é propriedade da família Fritz Teppich um dos primeiros judeus a regressar a Berlim vindo do exílio americano no pós-guerra. Hoje a cadeia “Kempinski” (património gerido pelo mega grupo de investimento Fundus) tem mais de 300 unidades hoteleiras por todo o mundo, em 23 paises, com o estatuto do mais luxuoso que se possa imaginar. Enquanto uns, (os usurários judeus e afiliados do costume) enriquecem espectacularmente, o resto do mundo em geral empobrece, definha e morre.

Berlim - vista do roof-top do Hotel Adlon Kempinski: 60 anos depois da terra queimada, todo o Poder ao alcance da mão Sionista, tanto quanto a vista alcança,
Gov) o moderno e well-designed palácio do Governo alemão
V) as Portas de Brandenburgo, simbolo da "vitória da Alemanha"
P) o turístico Parlamento, a antiga Casa do Povo de Hitler


a) Hotel Adlon Kempinski
b) Embaixada da Grã-Bretanha
c) terrenos em construção para a Embaixada dos EUA

A brochura de promoção do Kempinski Brandenburgo em Berlim gaba-se de contar entre os seus “clientes” habituais com o suprasumo dos políticos mundiais que prestam serviço aos proprietários da Alta Finança internacional – de Bush a Kissinger, passando por Clinton, Solana, Gorbatchov, Chirac e Putin, todos estes canalhas ali comeram (ou comem) caviar, dormem em lençóis de seda e lavam o cu com champagne da Crimeia – o quarteirão do lado esquerdo do hotel, na Unter den Linden, é completamente vedado ao trânsito por aí se situar a embaixada britânica, enquanto do lado direito (da Pariser Platz) está em construção a mais sofisticada embaixada dos Estados Unidos no exterior. Escusado será dizer que todas estas instalações se intercomunicam entre si por canais subterrâneos próprios.

m) As extensões traseiras complementares do Adlon (Palais, e Residenz) encontram-se de frente para o enorme e despropositado quarteirão onde se erige o monumento ao "holocausto dos judeus" (na 2ª Grande Guerra morreram 23,6 milhões de russos do total das 72 milhões de pessoas que foram vítimas da carnificina mas apenas se enfatizam os 6 milhões de judeus) - os blocos vistos em primeiro plano são uma ínfima parte da obra do arquitecto judeu Peter Eisenman
(Veja-se então a história de Fritz Teppich e do negócio de sucesso da cadeia Kempinski)

do outro lado da barricada,
para acompanhar aqui: "Diário da Repressão" sobre os manifestantes em Heillingdamm
.

Sem comentários: