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A Alemanha estaria a favor, Bush contra. É mentira: do que se trata é de se colocarem todos de acordo sobre a forma como continuar a tirar partido do desastre climático como um negócio. Daí que o comunicado final da Cimeira de Heiligendamm não incluirá quaisquer límites aos gases que provocam o aquecimento global.
Reunidos no luxuoso Hotel Kempinski, os aparatosos séquitos do G8, longe de deixarem transparecer a verdade sobre o falso equacionamento das questões (outra é a “pobreza em África”) acabam por se pôr a nu, até pela natureza do estalajadeiro que os acolhe em tão sumptuosos palácios. O “Kempinski” de Heiligendamm é propriedade da família Fritz Teppich um dos primeiros judeus a regressar a Berlim vindo do exílio americano no pós-guerra. Hoje a cadeia “Kempinski” (património gerido pelo mega grupo de investimento Fundus) tem mais de 300 unidades hoteleiras por todo o mundo, em 23 paises, com o estatuto do mais luxuoso que se possa imaginar. Enquanto uns, (os usurários judeus e afiliados do costume) enriquecem espectacularmente, o resto do mundo em geral empobrece, definha e morre.
Berlim - vista do roof-top do Hotel Adlon Kempinski: 60 anos depois da terra queimada, todo o Poder ao alcance da mão Sionista, tanto quanto a vista alcança,
Gov) o moderno e well-designed palácio do Governo alemão
V) as Portas de Brandenburgo, simbolo da "vitória da Alemanha"
P) o turístico Parlamento, a antiga Casa do Povo de Hitler
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b) Embaixada da Grã-Bretanha
c) terrenos em construção para a Embaixada dos EUA
A brochura de promoção do Kempinski Brandenburgo em Berlim gaba-se de contar entre os seus “clientes” habituais com o suprasumo dos políticos mundiais que prestam serviço aos proprietários da Alta Finança internacional – de Bush a Kissinger, passando por Clinton, Solana, Gorbatchov, Chirac e Putin, todos estes canalhas ali comeram (ou comem) caviar, dormem em lençóis de seda e lavam o cu com champagne da Crimeia – o quarteirão do lado esquerdo do hotel, na Unter den Linden, é completamente vedado ao trânsito por aí se situar a embaixada britânica, enquanto do lado direito (da Pariser Platz) está em construção a mais sofisticada embaixada dos Estados Unidos no exterior. Escusado será dizer que todas estas instalações se intercomunicam entre si por canais subterrâneos próprios.
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(Veja-se então a história de Fritz Teppich e do negócio de sucesso da cadeia Kempinski)
do outro lado da barricada,
para acompanhar aqui: "Diário da Repressão" sobre os manifestantes em Heillingdamm
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