Existem grupos de Media organizados, conluiados com orgãos institucionais, cuja função principal é defender facções partidárias, uns mais, outros menos veladamente, só um ou outro incauto não o quer ver. No caso da TVI já nem o fazem por forma a disfarçar a campanha ilegal levada a cabo há meses, passando a ferro a legislação em vigor que proibe propaganda eleitoral fora da época de caça; o activismo neocon 24 horas por dia tornou-se grosseiro, pacóvio, ordinário, como o respeito que tem pelos espectadores que inadvertidamente olhem para o esterco. José Sócrates é para ser corrido, mas não por um qualquer grupo de arrebentas de canal televisivo. A política neoliberal do PS e de Sócrates em particular é para ser banida pelo Povo, pelo voto popular ou na rua, se entretanto as condições de manipulação se continuarem a agravar.
O curioso é que nada do que é objecto de entretenimento veiculado pelos Media tem relação com os problemas da vida real; por exemplo, os mais de 8000 advogados que elegeram Marinho Pinto decerto (vivem de forma precária) não têm nada a ver com o estatuto das corporações de advogados instalados no sistema, desde os escritórios de pareceres milionários para o Estado &EmpresasPúblicas& Globais até à excessiva e vergonhosa (porque inoperante e tachista) representação da classe no Parlamento. Obviamente, nesta simulação sombria onde floresce a política de fait-divers, nada acontece por acaso:
fica o vídeo do herói do momento, para a hipótese (improvável) de algum português ainda não o ter visto
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