José Estaline

Délio Nunes, um destacado militante do BE estava entre os “cuspidores” e os mais frenéticos intervenientes nos “empurrões, tentativas de pontapés” e salpicos de água de que foi alvo o oportunista Vital Moreira. O aproveitamento (culpando a CGTP e o PC), usando as mesmas técnicas estalinistas que tanto criticam, que um blogue social-democrata (1) como o Arrastão (da autoria de um colunista do Expresso) fez do incidente provocado, não pode deixar dúvidas: na chamada cena de “agressão” não se pode ver mais que uma acção premeditadamente concertada entre o PS e o BE para roubar votos ao PCP(1) sobre a União das Esquerdas
o Bloco (BE), para se assumir de Esquerda precisa clarificar inequivocamente se a facção conservadora assumidamente revisionista no sentido social-democrata é parte constituinte da sua ideia de "democratizar o socialismo" (!). Assumi-los ou expurgá-los eis a questão. Assumi-los, integrando-os, significa crescer eleitoralmente a cavalo do efémero voto de protesto; mas como é evidente, quando este programa se esgotar, nada de novo virá daí, a não ser legitimar o adversário pela contestação perpétua. A alternativa para crescer de forma consistente é expulsar as ideias erradas.
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"Teme-se nova praga; os ratos estão a ficar resistentes aos venenos conhecidos. É um problema de saúde pública"
(no Guardian)
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