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quarta-feira, agosto 01, 2012

do espírito empreendedor judaico de Pessoa e das pedras fascistas no nosso caminho


"Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes
mas não esqueço de que a minha vida
é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver,
apesar de todos os desafios, incompreensões e periodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas
e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si,
mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma.
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo. É ter coragem para ouvir um “não”.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho? Guardo todas, um dia vou construir um castelo..."

Fernando Pessoa, “a Felicidade Exige Valentia!

Algumas notas aos excelentissimos respigadores da pessoana Arca sem fundo.
1. o Individuo como autor da sua própria história é uma falácia – o Homem é um animal que não sobrevive fora da Sociedade. Quem faz e determina a História é a Sociedade e as estruturas que determinam a inclusão (ou a exclusão) social. 2. ser Feliz é ter segurança de Vida, proporcionada pelo direito ao Trabalho e pela posse dos Bens Comuns que asseguram os direitos do Homem. 3. a Alma é uma abstração, nada funciona exteriormente à Matéria. 4. Deus é um ente mitológico e como tal na Vida aquém-túmulo não temos de agradecer-lhe qualquer “Milagre”. 5. Se um tipo depois de morto sempre fica no Purgatório, como os devedores na Idade Média, é algo que ainda permanece por provar. 6. grandes Castelos foram construidos por grandes Senhores, que não passam hoje de ruínas... 7. Esotéricos a armar ao poeta? valentia de grandes Pedradas em mentes sugestionáveis.

“Lembrem-se, para o poder ilimitado da mente, o Individuo é um ser cósmico. Quem morreu na cruz não foi um representante de deus, mas o próprio Deus. Rezem a deus mas fujam das Pedras" (David Linch)
.

1 comentário:

Fada do bosque disse...

eheheheh!!! Grande xatoo!!

Agora fez-me lembrar a Ideologia Alemã, onde Marx e Engels dão uma desanca monumental nos fíeis seguidores de Hegel: Bruno Bauer e Max Stirner! O que eu me ri com esse livro! Verdade!... :) e recomendo! A forma como fizeram a decomposição das "teorias" deles, enterrou-os até ao fundo... e de forma muito engraçada. A Sagrada Família... :))

Quanto ao Pessoa, tão "abençoado" no mundo, deixei de gostar dele, (até considerava nos tempos de liceu, um desafio interpretá-lo.) desde que me apercebi que a "sua luz" que poucos entendem, e por isso mesmo, relegou os grandes autores portugueses para segundo plano... fiquei-lhe com uma raiva!...