14 de Novembro de 2012. Em frente à Assembleia da República gente pobre com uniforme golpeia gente pobre com fome para beneficiar gente rica sem uniforme nem fome. o ministro Macedo proclama: "são meia dúzia de profissionais da desordem e da provocação!".
21 de Novembro de 2013. De forma simbólica e perante a ausência de repressão pelos seus pares, manifestantes das forças de segurança invadem as escadarias do Parlamento, enviando uma mensagem clara ao Governo: dêem-nos mais dinheiro! (ou demitam-se) e entoam folcloricamente por diversas vezes o hino dos gajos que lhes pagam o salário. Sintomático: no final os policias manifestantes acabaram a bater palmas aos policias de choque slogando "a polícia unida jamais será vencida!". Unida contra quem?
as Corporação policiais, normalmente comandadas por altas patentes das Forças Armadas, existem para garantir o funcionamento do modo de produção capitalista, da sociedade burguesa, através da violência repressiva contra os trabalhadores. Há uma crise no seio do Estado burguês, mas nesta manifestação não há nada de revolucionário. Pode no entanto abrir caminho para acções mais radicais; quem havemos de conclamar, quando não se cumpre a Constituição Portuguesa, para ajudar o povo? Só há um caminho, caminhar empunhando os nossos próprios bastões, o povo em armas, entoando o hino dos explorados:
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
Pesquisar neste blogue
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário