Quando ganham os que ganham menos. Os salários mínimos na Europa; em termos de comparação com o sub-imperialismo alemão e com o imperialismo norte-americano

o salário mensal minimo em Portugal é de 485 €uros, incluindo o valor aqui indicado os duodécimos do subsidio de férias

Entre os países onde um estudo mencionado pela Deco foi realizado, Portugal é o que apresenta os rendimentos mais baixos. Uma em cada dez famílias vive em "pobreza real", chegando ao final do mês sem condições financeiras para pagar as contas da casa, o crédito automóvel ou tratamentos médicos. 38% das famílias portuguesas acabam o mês com um saldo negativo a rondar os 300 euros. As situações financeiras mais dramáticas têm levado à perda da casa e do carro, a casos de abandono escolar e ao impedimento de prosseguir um curso superior. Entre as famílias que renegociaram as dívidas com os bancos, 35% conseguiram prolongar o prazo de pagamento. No entanto, a solução para 10% dos inquiridos foi a contratação de outro crédito para pagar as dívidas, "um caminho agrava as dificuldades económicas do endividado no futuro". Como é sabido, quanto mais se endividam e empobrecem uns, mais ganham e enriquecem outros.

Em Portugal, segundo dados de 2009, os indivíduos em situação de pobreza “estatística” auferem rendimentos inferiores a 60% da média nacional; a partir de então a situação agravou-se. O índice de Gini – que foi 37% entre 1994 a 2000 - entrou em declínio a partir do governo neocon Portas-Barroso (2003) situando-se hoje nos 34,5%. (Censos 2011 e Pordata). Portugal está entre os países da UE mais desiguais na distribuição do rendimento. Apenas a Lituânia e a Letónia apresentam um registo mais negativo do que o português, segundo dados do Observatório das Desigualdades. E a politica neocon de austeridade continua a induzir o aumento das desigualdades sociais (fonte)

a Prosperidade da Alemanha depende do Euro

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A Alemanha, com epicentro em Frankfurt onde se situa a sede do Euro) é o único país da "União" que não tem dívida, tem um superavit de 0,2%, qualquer coisa como 6,8 mil milhões (medidos em dólares), praticamente a mesma quantia que Portugal paga só de juros da dívida. O PIB alemão é de 3,400.000.000 milhões, ou seja cerca de 81 milhões de pessoas geram 20,48% do do Produto Interno Europeu (16,6 Triliões produzidos por 504 milhões de pessoas).  A Alemanha exporta mais de 50% daquilo que produz (é o 4º maior exportador mundial). Comparativamente, Portugal, com uma população de 10 milhões de habitantes tem um PIB de 205 mil milhões e importa 80% daquilo que consome. O desemprego na Alemanha é de pouco mais de 5%, em Espanha de 25% e em Portugal de 15,7% (entre os jovens é de 35%, enquanto na Alemanha é de 8,1%). A banca comercial alemã empresta dinheiro à economia em geral a um juro de cerca de 3%. O Banco Central de Portugal paga mais do dobro para conseguir liquidez que sustente uma falta de produtividade endémica. Com as mais valias acumuladas neste processo imperialista europeu a Alemanha já disponibilizou 280 mil milhões em ajudas para manter o Euro, cuja emissão é condicionada pelo Dólar. (esta é uma táctica muito imperial-americana: concentrar num único agente comercial a representação dos seus interesses em determinada região)

Os Estados Unidos têm um PIB (15,7 Triliões) inferior ao da UE, apesar da sua superioridade em meios tecnológicos e da qualidade de cérebros captada globalmente. Têm um desemprego estatistico de 8,1%, mas devido à economia ultraliberal apenas 43,7% da população activa tem emprego a tempo inteiro. Na sociedade do "salve-se quem puder" as desigualdades imperam: o número de americanos que vivem na pobreza atingiu "o histórico topo de 46,2 milhões", o que equivale a mais de 15% da população. Os EUA exportam apenas cerca de 10% daquilo que produzem e têm um astronómico défice de mais de 17 Triliões de dólares - o que, contas feitas por alto ao sustento deste animal, deve dar praí  pão-de-ló para alimentar umas 30 gerações da população global do planeta.

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20 Factos acerca da Desigualdade nos Estados Unidos