Ninguém pode duvidar do heroísmo e sacrifício do soldado soviético, os que viram a sua Pátria ser invadida, as suas mulheres violadas, o ódio lançado sobre as populações civis - só as paginas da História verdadeira permanecerão nas mentes dos seres humanos, para que a humanidade, quando a procuram ludibriar com o slogan "o Nazismo é igual ao Comunismo", tome consciência de quem são os seus verdadeiros inimigos. A plutocracia neoliberal que enfrentamos hoje são bem os descendentes ideológicos dos nazi-fascistas que defenderam Berlim até ao suicidio.
A estratégia ocidental na 2ª Grande Guerra, da Europa e por fim dos Estados Unidos, foi a de adiar o mais possivel uma intervenção decisiva contra os Nazis, não fossem estes conseguir abater a União de Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) e livrar o Ocidente do "incómodo" que verdadeiramente os afligia: o Comunismo, após o que uma paz dos Aliados com a Alemanha seria perfeitamente normal. Assim, a Grã-Bretanha e os Estados Unidos mataram dois coelhos de uma cajadada: a derrota da concorrência capitalista Alemã às mãos da URSS e que esta última potência saísse da guerra o mais debilitada possivel, a ponto de passados poucos anos se obrigar apenas a perseguir como objectivo um mero capitalismo de Estado.
Milhões de pessoas de diferentes nacionalidades deram a sua vida na Segunda Guerra Mundial. Porém, mais que qualquer um, os soldados soviéticos que sobreviveram até ao dia de hoje recordam a vitória como se tivesse sido ontem. Testemunhos de combatentes que tomaram Berlim revivem esses acontecimentos no documentário "A Batalha por Berlim" (até à última gota de sangue). Só nestas duas últimas semanas o Exército Vermelho teve mais vítimas que as forças dos EUA durante toda a guerra.
Analisa-se de seguida o mito de que foram os Estados Unidos quem obteve a vitória na 2ª Guerra Mundial, passe que a maioria dos historiadores concordam que foi o povo em peso da União Soviética, quem, por puro desespero e grande heroísmo, determinou a evolução da guerra e a derrota da implacável máquina de guerra alemã.
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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sexta-feira, maio 09, 2014
9 de Maio de 1945 - O Dia da Vitória na Grande Guerra Patriótica
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