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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quarta-feira, maio 28, 2014
Reunião do BCE na Penha Longa terminou sem que nenhum dos participantes tivesse prestado declarações. Apenas se soube que estão preocupados...
A primeira das normas que o BCE tem nos seus estatutos é travar a Inflação...... a segunda norma é não poder emprestar dinheiro directamente aos Estados (por causa dos défices, presume-se); o BCE obriga-se a emprestar dinheiro com juros aos bancos comerciais que de seguida tratam de endividar os Estados em beneficio de privados. Tanto o Banco de Inglaterra com a libra como a Reserva Federal norte-americana com o Dólar podem imprimir quanto baste de massa monetária e fazer empréstimos desses "valores" ao Estado. E foi o que fizeram em 2008, exportando a crise inflacionária provocada pelas fraudes financeiras para o resto do mundo - mas como o terceiro mundo já foi dissecado por décadas pelo imperialismo e está exaurido - os EUA deram primazia à Europa. Transferida a vigarice para as contabilidades da banca europeia (1) que por sua vez a transfere para as "Dívidas Soberanas" dos Estados, o Banco Central Europeu prepara-se agora, seis anos depois, para fazer o mesmo que os EUA fizeram com o "CRAP" literalmente um acrónimo de "Crápula" (Collaterized Rescue Assets Program), ou seja, travar a crise deflaccionária provocada pela limpeza dos balanços tóxicos da Banca (2) com a emissão de mais e mais dinheiro, mandando às urtigas os seus estatutos (tão escrupulosamente respeitados quanto à exigência austeritária de cumprimento dos défices, défice que no caso português triplicou só em três meses)
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