Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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quarta-feira, maio 14, 2014
A “Morte Limpa” Que o Governo Pretende: Destruir o Que Resta Da Contratação Colectiva (e baixar ainda mais os salários)
(...) Sem Portugal sair do euro, por mais violentamente que sejam abaixados os salários, o défice da balança comercial não cessará de se agravar, pois, não dispondo Portugal de uma moeda própria, que possa desvalorizar de forma controlada de forma a tornar mais competitivos lá fora os nossos produtos, e tendo de contratar e negociar com base numa moeda demasiado forte para a nossa economia, se tornará cada vez mais difícil exportar os nossos produtos (e sendo ainda certo que grande parte do que se exporta não passa de mera “reexportação”) e se imporá importar cada vez mais, numa autêntica “espiral a caminho do fundo”, com um endividamento externo e um empobrecimento interno cada vez mais marcados e violentos. Por todas estas razões os trabalhadores portugueses, todas as suas organizações (das Comissões de Trabalhadores às Associações e Centrais Sindicais), bem como todas as forças políticas, sociais e económicas democráticas e patrióticas se devem erguer resolutamente e organizar e levar a cabo todas as formas de luta contra mais esta peça do processo de Contra-Revolução em curso, que ameaça fazer regressar o País aos níveis de empobrecimento e de escravidão laboral, social e política dos piores tempos da governação salazarista!" (António Garcia Pereira, no Luta Popular)
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