E a utilização dos símbolos e das cores não pode servir para enganar os eleitores. Temos aqui neste exemplo comparativo dois estilos:
Num folheto editado pela CDU-PCP que detém o governo da autarquia de Santiago do Cacém apela-se a uma manifestação contra o estado precário e perigoso em que a suspensão das obras de construção pelo governo deixou a via rápida que liga o concelho a Sines. A situação já dura à dois anos, a causa é justa, porém, só em periodo de campanha é que se lembram de apelar à população para que lute… As cores que o folheto utiliza é o vermelho sobre amarelo, as cores tradicionais do PCTP-MRPP que usa o simbolo dos comunistas: a foice e o martelo. Pelo contrário, o simbolo azul da Câmara Municipal de Santiago do Cacém, que é de facto quem paga e edita o folheto, vem identificado de forma minúscula em baixo ao centro (ver a seta vermelha). Isto pressupõe uma ilegalidade, a pedir a intervenção da CNE. Uma Autarquia não deve nem pode fazer e pagar campanha eleitoral em favor do partido dessa câmara.
Nos 2 recortes de jornal Público (14/5) em cima à esquerda, os comunistas expressam concretamente o seu programa; dizem ao que vêm: combater o projecto ruinoso da adesão de Portugal à EU e apresentar a proposta de saída do euro. Ao contrário, a coligação CDU-PCP dita comunista mas disfarçada de azul celeste, limita-se a exibir-se, fazer promessas em abstracto, e apelos descarados ao voto.
2 comentários:
Diz-se que de uma forma inesperada Portugal é governado por "ex-Maoístas" que até conseguiram colocar um "ex-Maoísta" à frente da Comissão Europeia.
Por este andar o Presidente da República ainda vai aderir ao PCP-ML que tantos e relevantes serviços prestou à Pátria.
O Eduino Vilar lá o aguarda na qualidade de militante do PPD.
O único entrave é o Dalai Lama que ainda não sabem como o vão ultrapassar talvez fingindo que nunca ouviram falar dele de tão incómodo que se pode tornar.
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