A crise grega é a ultrapassagem da linha vermelha de culpa do governo de Portugal sobre o futuro da Eurozona. Nenhum líder europeu manifestou mais desprezo sobre as aspirações radicais do governo liderado pelo Syriza em Atenas do que o primeiro-ministro de Portugal. Passos Coelho rejeitou a oferta do Syriza para reescrever as regras sobre o reembolso da dívida e as condições de resgate como um "conto de fadas" e declara-se severamente contra qualquer desvio do programa de reforma da Grécia ou re-estruturação dos passivos de dívida. Mas a sua posição de "durão" está sob ataque em casa - com os criticos expondo a profunda divisão na sociedade portuguesa sobre o futuro da zona euro" (Financial Times)
Em qualquer casa asseada o lixo é posto à porta da rua no dia anterior à noite. Não foi o caso da Antena1 de hoje, que nos fez acordar ao som do malcheiroso Rangel Psd/UE deveras lacrimoso perorando sobre "a aflição daquela pobre gente, (basta olhar para a expressão sombria dos gregos), ao se depararem com os bancos fechados e com as filas para as caixas de multibanco onde só podem levantar 60 euros" - este idiota está a falar para quem? 60 euros por dia durante um mês dá 1.800 euros. No caso de um casal ambos podem proceder a um levantamento desse valor, o que perfaz 3.600 euros mensais. Quantos portugueses, excepção feita aos que andam a chular a "europa" se podem gabar de ter um tal rendimento?
Se a Grécia cair, Portugal é o próximo - alerta mais uma vez o Financial Times. Como sempre, o lixo-governativo PSD/CDS de Passos "Coelho está do lado errado, do lado dos que querem que a Grécia caia, e com ela Portugal (...)
Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças alemão, chegou mesmo a usar o caso português como uma prova de que os programas de ajustamento resultam.". (Espesso)
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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4 comentários:
não se esqueçam que o referendo foi aprovado com votos do Syriza + Aurora Dourada. Claro que este último é um partido racista, xenófobo, neo-nazi. Mas para já ainda dou o benefício da dúvida ao Syriza. Esta de marcar um referendo e apelar ao "Não" é de saudar.
passem os olhos por este artigo:
http://rn722.blogspot.pt/2015/06/el-colapso-planificado-de-eeuu-y-europa.html
o sistema tenta sempre vender 'inevitabilidades' para as pessoas gostarem de serem escravas e aceitarem isso. agora é essa do 'efeito-dominó'... é essa que o Mundo vai acabar se a Grécia sai do Euro e volta à moeda antiga.
típico de quem está a sentir o chão a fugir.
eu já sabia que comentários de indole neonazi, racistas e xenófobos nãoentram neste blogue, mas sou um bocado burro e levo tempo a perceber isso
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