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o Polvo Laranja na CML - uma dívida legada de 200 milhões de euros
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As negociatas, ignorando estas disposições, que foram feitas por Santana Lopes com a empresa Bragaparques que envolveram as permutas de terrenos (o Parque Mayer foi exageradamente avaliado pela CML em 66 milhões de euros, quando pouco antes tinha custado 12 à Bragaparques) e a hasta pública da Feira Popular, tudo feito debaixo de um imenso rol de ilegalidades, estão sob investigação Judicial. Os resultados como habitualmente, são parcos. Já ninguém se lembra do famigerado Flopes, que por estes tempos deveria estar a responder em Tribunal, mas os efeitos desastrosos das suas acções visando meramente obter lucros pessoais e deixar uma marca evanescente da classe jet-séptica, permanecerão indelévelmente sobre a cidade.
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Foi sobre este pano de fundo, de facetas cuidadosamente ocultadas e manipuladas, que o povo de Lisboa, chamado a votar, acabou por eleger o nº 2 da mesma gestão de Santana Lopes – Carmona Rodrigues. (dito “independente” pelo PSD)
Em face das dificuldades no prosseguimento das politicas (e dos negócios) pré-determinados, a CML inventou esta semana um novo instrumento legal, nomeadamente sobre o que está em causa no caso Bragaparques. Trata-se do Plano de Urbanização da Avenida da Liberdade e Zona Envolvente (PUALZE) que pretende fazer tábua rasa sobre a anterior legislação existente. Para a apresentação do Plano, Carmona Rodrigues ignorou a obrigação de informar todos os vereadores da Câmara Municipal de Lisboa, óbviamente os que se lhe opõem. Óbviamente o Executivo da CML tenta afastar da discussão das novas (e ilegais) propostas o vereador José Sá Fernandes – depois de falhadas as tentativas subterrâneas de o corromper, nos termos que têm sido largamente noticiados pela imprensa.
o Polvo Côr-de-Rosa
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Vereador do BE acusa administrador da Bragaparques de lhe ter oferecido 200 mil euros para se calar. Domingos Névoa já foi constituído arguido e pagou 150 mil euros de caução
BragaParques:
Domingos Névoa e Manuel Rodrigues são os homens fortes e fundadores da BragaParques, que é grande responsável pela expansão imobiliária da cidade de Braga e surge sempre muito ligada à gestão municipal do socialista Mesquita Machado – ao ponto de ter avançado para aquisição de capital da empresa municipalizada de água e saneamento Agere.
A empresa – que é proprietária de vastas áreas de terrenos em Braga – construiu também os três grandes parques subterrâneos de estacionamento automóvel na cidade, tendo depois alargado o âmbito da sua acção a todo o País, nomeadamente em Lisboa, Almada e Coimbra.
A dupla ‘Rodrigues & Névoa’ surge igualmente como o grande suporte da actual administração da SAD do Sporting Clube de Braga. No entanto, os dois empresários – com baixas habilitações literárias e exemplos puros de ‘self-made man’ – assumem permanentemente uma postura de grande discrição. São apontados como detentores de grande liquidez financeira, o que lhes possibilitou expandir os negócios a nível nacional, fazendo-se rodear de gestores e advogados de reconhecida eficiência.
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(no jornal Publico de hoje, pag.42)
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