Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
Pesquisar neste blogue
quarta-feira, agosto 09, 2006
A ilusão do consumo personalizado
"Dos anos 70 para os anos 80 do século passado deu-se uma revolução silenciosa no fabrico em série que permitiu ascender ao individualismo como paradigma de mercado. A tecnologia permitiu as séries curtas e a miniaturização assegurou aos consumidores objectos mais leves, portáteis, pondo termo às obrigações do consumo semicolectivo. Foi assim que nasceram os fones, o televisor de pequeno ecrã, a alta fidelidade em todos os quadros da casa. Estas séries curtas continuam a desenvolver-se e dão origem, com a fragmentação dos media, à ilusão de consumos deliberadamente personalizados"
(ler mais aqui)
Falácias e equívocos da nova sociedade de consumo
Não é novidade para ninguém que a nossa época de hiperescolha tem como alavancas a ilusão da personalização do consumo e o princípio do prazer. O imaterial do consumo tem hoje um peso determinante, pela simples razão de que os bens e serviços pretendem dar satisfações materiais ou espirituais a partir de emoções, gerando o optimismo da compra, a moralidade da decisão no recurso ao crédito, e a própria ajuda humanitária, implícita a muitas aquisições ou promessas de conforto e bem estar, aparece associada à posse dos objectos. A desmaterialização do consumo está a ser muito conveniente para a esfera dos negócios.
(ler mais aqui)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário