Simon Bolivar
Imprensa corporativa,
os cães de guarda da (des)ordem social
Uma comunidade internacional de jornalistas corporativos partilha dos mesmos valores-noticia. Segundo o prof. Nelson Traquina em "A Tribo Jornalista" (que seguiu o raciocinio de Chomsky) existe uma “novilingua” no discurso oficial – uma nova vulgata planetária iniciada por Orwell (1984) onde constam termos como “globalização”, “flexibilidade”, “governabilidade”, “exclusão” e “nova economia” – mas não constam os termos “capitalismo”, “classe”, “exploração”, “dominação”, “desigualdade”, etc.
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"Na noite do dia nacional de mobilização, 10 de junho, a emissora de televisão TF1 dedicou três minutos e 47 segundos aos grevistas e manifestantes, contra 14 minutos e cinco segundos àqueles que os denunciavam. O mesmo equilíbrio na emissora France 2: o telejornal das 20 horas do dia 24 de Maio dedicara um minuto e meio à palavra dos manifestantes contra oito minutos e 50 segundos aos incómodos causados pelas greves".
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nem vale a pena recordar a "overdose" que foi a cobertura do Mundial de futebol,,, que não teve concorrência nem contraditório à vista
para aprofundar o tema:
* Mencken sobre jornalismo - www.gropius.hpg.ig.com.br
* “O Imperialismo Cultural no Fim do SéculoXX”, por James Petras
* “Teoria da Comunicação de Massas”, Denis McQuail, Fund. Gulbenkian (2003)
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