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sábado, setembro 16, 2006

Presidente da Câmara de Lisboa

melhor do que andar de mota,,,











Ainda não é a descoberta e a exposição pública do escândalo que na altura foi a negociata que envolveu a máfia do pré-falido clube desportivo Sport Lisboa e Benfica e os promitentes vencedores das eleições de 2001 nas pessoas do PSD e de Durão Barroso – a tomada de poder pela troupe neocon que à época convocou efusivos apertos de mão entre o Eusébio e os candidatos, e outros malabarismos mediáticos, causaram danos por ora inquantificáveis ao património público e à cidade. A alienação dos terrenos da Luz, a decisão de financiar o novo estádio e a forma como as contrapartidas dadas pela CML pelo apoio politico do clube (6 milhões de simpatizantes benfiquistas) foram transferidas na forma de prejuízos para a EPUL no mandato de Santana Lopes, levou na época à demissão em bloco de toda a administração dessa empresa municipal.





alguns anos depois,,, uma pequena ponta do icebergue.
do leitor Alfredo G. Pereira:
“os acontecimentos estranhos vão-se sucedendo na CML. Desta vez ficámos a saber que o Departamento Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económico Financeira, da Policia Judiciária, desencadeou uma operação de investigação na EPUL e em empresas suas participadas. Ao que se sabe estarão em causa verbas indevidamente pagas aos novos administradores destas empresas (…) Carmona Rodrigues permanece eclipsado no silêncio e na presença, omisso em declarações ou, eventualmente, escondido por uma matilha de gorilas no seu gabinete – por que será que o homem tem tanto medo (ou será mesmo “pavor”) dos jornalistas? Salvo melhor opinião, a ideia que cada vez mais transparece é a de que Carmona Rodrigues gosta de trabalhar na “penumbra”, liberto de explicações e justificações públicas… O que terá Carmona a esconder?


Depois dos casos da Braga Parques, Infante Santo e agora na EPUL, devido à excessiva presença da Policia Judiciária na vida da CML, menos comedidos estão os restantes elementos que apoiam esta vereação camarária, decerto excitados por verem escarrapachados na praça pública o “modus operandis” de que, em vícios antigos neste tipo de cargos, se habituaram a depender os gestores.
A vereadora "Zézinha" Nogueira Pinto irrompeu aos gritos pelo gabinete de Sá Fernandes, quando soube que este tinha optado por denunciar o caso ao Tribunal de Contas dando disso conta aos jornalistas,,, e o nº2 da CML, responsável pelo pelouro das Finanças, o vice-Presidente Fontão de Carvalho classificou o comportamento do vereador eleito pelo Bloco de Esquerda como “terrorista
Quem não alinhar no clima geral de Corrupção inerente à ordem vigente já sabe o que o espera. Guantanamo com ele!

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