"em cinema, quando se quer ser convincente como autor nunca se podem utilizar actores de reconhecido mérito comercial"
Otar Iosselani
Para a opinião pública americana os “bárbaros ataques terroristas do 11/9” mataram mais de 3000 norte-americanos” - É um mito que as vítimas do ataque às Torres Gémaes tenham sido exclusivamente americanos. Na verdade, morreram cidadãos (salvo erro) de 93 paises - traduzindo á letra - nas torres funcionava o “Centro de Comércio Mundial” (WTC), o centro nevrálgico do poder económico globalizado, um símbolo do poderio dos Estados Unidos exercido sobre todo o mundo, e onde naturalmente exerciam as suas funções as empresas comerciais e financeiras desses muito diversificados e inúmeros paises. Fazer crer que as vitimas foram todas americanas, é servir objectivos de propaganda cuja finalidade está á vista de todos.
Oliver Stone, o polémico realizador, acusado nos media conservadores de ser “antipatriótico”, e "viciado em teorias de conspiração" (NYT) vem de um notório fracasso comercial – “Alexandre o Grande” – mas desta feita em que estreou nos EUA o seu mais recente “World Trade Center”, sucesso de bilheteira oblige, Stone, que filma a historieta do salvamento de 2 policias naquele dia fatídico, não deve ter dito nada, por não ter nada a dizer, ou os ultras não se estejam a desfazer em elogios: - "uma obra prima" diz o "Media Research Center", "vão-vê-lo" açula o fundador do "Parents Television Council"; "God Bless Oliver Stone" aclama a ultra "National Review" online; a "Entertainment Weekly" diz que é "um filme escrupuloso e honrado"; a "Variety" aplaude-o pela "sobriedade"; finalmente, a "Holywood Reporter" diz que a "história é contada de uma forma sombria, desfocada embora honesta", decerto esquecida no rol das comtempladas pelos 10 por cento das receitas doadas à "World Trade Center Memorial Foundation" para construir um memorial de 400 milhões de euros no "Ground Zero". This is America! e o sucesso de bilheteira está garantido. Mas se Stone tivesse pretendido analisar a verdade sobre as implicações politicas e sociais do 11/9, em vez de se preocupar apenas com os dramas pessoais das vitimas e suas excelentissimas familias, sem prejuizo do valor moral que essa análise possa ter - Oliver Stone teria pano para mangas! - e se tivesse realmente algo de novo a dizer, esperaria para estrear mundialmente o filme a concurso durante o próximo "Festival de Veneza" (30/8 a 9/9) onde vai estar apenas como convidado extra-concurso.
Só a verdade é revolucionária. Meia-verdade ou uma parte da verdade é o quê? e serve a quem?
Já não faltam todos – segundo uma sondagem Scripps Howard/Ohio University 1/3 dos norte-americanos pensam que a Administração Bush está, de uma maneira ou de outra, implicada nos atentados do 11 de Setembro.
* 12 % dos estadunidenses declararam que o Pentágono não tinha sido atingido por um avião comercial, mas sim por um missel.
* 16 % dos estadunidenses declararam que o desmoronamento das Twin Towers não tinha sido causado pelo impacto dos aviões, mas sim por meio de explosivos aplicados previamente segundo os modelos de demolição controlada.
* 36 % dos estadunidenses declararam que a administração Bush está implicada, activa ou passivamente, na perpretação dos atentados.
Outro inquérito da Zogby USA, efectuado entre 12 de maio 2006 e 16 maio 2006, indicou as opiniões que :
* 42 % dos estadunidenses não estão convencidos pelos trabalhos da “Comissão Kean”.
* 44 % dos estadunidenses pensam que George W. Bush instrumentalizou os atentados para partir para a guerra.
* 45 % dos estadunidenses duvidam da versão oficial e subcrevem o seu apoio à reabertura das investigações judiciais.
(fonte: Reseau Voltaire)
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