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sexta-feira, fevereiro 16, 2007

nu e cru: o realismo capitalista

Perante as novas leis do senado Diógenes cai prostrado nas escadarias da escola

“O problema do desemprego é recorrente e está sempre no nosso pensamento. Hoje em dia nós podemos fazer duplicar a produção de muitos dos automóveis que fabricamos com o mesmo número de empregados. Quando os governantes, e os politicos em geral, falam ácerca de implementar os níveis de educação da população como sendo a solução para o desemprego, vem-me sempre à memória aquilo que aconteceu na Alemanha. A educação foi posta à frente como solução para o problema do desemprego, mas o resultado foi o de haver centenas de milhar de profissionais fustrados devido à falta de oferta de empregos para as especialidades dos seus cursos – que em face disso se viraram para o socialismo e a revolta. Isto não é fácil de admitir para mim, mas questiono-me se não teria sido melhor para os desempregados terem sido logo mais espertos e irem direitos ao McDonalds à procura de emprego”

Lee Iacocca, Administrador da Chrysler Corporation numa Conferência em Buenos Aires, Argentina, em 1993.

séculos depois, (segundo Locke) Diógenes deambulava pelas ruas de Londres de candeia acesa em busca de homens íntegros

"Há cento e trinta anos, depois de visitar o País das Maravilhas, Alice entrou num espelho para descobrir o mundo do lado do avesso. Se Alice renascesse nos nossos dias, não precisaria atravessar nenhum espelho: bastaria que chegasse à janela. Neste principio de milénio, o mundo virado do avesso está à vista de todos; o mundo tal qual é, com a esquerda na direita, o umbigo nas costas e a cabeça nos pés."
(citado por Eduardo Galeano em “De Pernas para o Ar”)
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