Bush, precedido de 300 cães-de-guarda armados, helicóperos e a habitual panóplia securitária, foi recebido assim, no Brasil:
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e assim no México.
No mesmo dia de ontem, Hugo Chávez visitou o Haiti o país mais pobre do continente, perigoso por ter saido recentemente de uma guerra civil, que depende da segurança feita precisamente por militares brasileiros sob a égide dos EUA e da ONU. Veja-se e compare-se a maior popularidade do Diablo Bush e a segurança necessária a Chávez. Impressionante: durante o percurso, desde a chegada ao aeroporto Toussant Louverture muitos milhares de populares envolveram a comitiva gritando insistentemente "Viva Chávez, Abajo Bush". A meio do percurso Chávez entusiasma-se, sai da viatura oficial e desata a correr ao lado da população em festa - arriba Chávez, que no te vás a quedar gordito! - que melhor desmentido para os acólitos neocons? (de quem este blogue amigo traça um retrato exemplar)
(o video tem 30 minutos, mas existe uma versão resumida aqui)
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Uma potência imperialista...
Uma terra colonizada...
Uma Monocultura
dum produto necessário noutros
mercados para Exportação
mercados para Exportação
baseada na grande propriedade (latifúndio)
e no Trabalho Escravo
que mantém, cria e dá novo fôlego a uma elite conservadora e submissa aos ditames da superpotência. Estamos no Século XIV ou no Século XXI?
Por via do acordo bilateral Brasil/EUA sobre o etanol, fica evidente que a Casa Branca percebeu que não tinha outra opção senão valorizar o uso de combustíveis renováveis. O petróleo está-se a tornar escasso e sustentar guerras para o obter está a ficar muito caro económica e politicamente. Além disto, investir no desenvolvimento de veículos que não usem motores de combustão prejudicaria os interesses de muitos patrocinadores do Partido Republicano (e do Partido Democrata, também). Tudo indica que o Brasil está destinado a salvar o que existe de pior no "americam way of life".
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A 1ª paragem de Chávez no Haiti foi para visitar as "Brigadas Internacionais Simão Bolivar" - este é o caminho a seguir pelo povo brasileiro: constituir associações revolucionarias de base que ponham cada vez mais em causa o Estado sequestrado, antes pela burguesia herdeira da ditadura, agora pelos "reformistas" de Lula que, sentados à mesa do Poder com o neoliberalismo, se candidatam eles mesmo a pedir reforma. É o fim do quintal dos gringos. É tempo de constituir a associação livre de nações latino-americanas que ponha fim a cem anos de solidão imperialista
Voltando ao campo da "comunicação social": uma mesa redonda numa televisão privada venezuelana tenta "entalar" o regime de Chávez apelidando-o de autoritário e outros mimos. Veja a diferença: como fala um(a) deputado(a) que defende o povo por quem foi mandatada, e não a Banca, as Multinacionais ou as clientelas da partidocracia,
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