Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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sábado, junho 30, 2007
CIA - estas coisas não são meras notícias de jornal, influem nas condições de vida das pessoas. E não se passaram "a long time ago". Os processos hoje continuam a ser exactamente os mesmos,,, apenas talvez um pouco mais sofisticados.
Dezembro 2001. Recordo-me perfeitamente. Vinhamos de França e parámos num daqueles pequenos hotéis familiares da baía de San Sebastian. A mulher de meia idade que preenchia a ficha, emocionada, de olhos lacrimejantes, não tirava os olhos da televisão: “pobrezitos, daquela gente, falam a nossa língua, de um momento para o ano não têm nada, os bancos faliram, as parcas economias ficaram retidas, as empresas encerraram, a maioria está no desemprego, as pessoas não têm o mínimo para pensar sequer em pôr a mesa". Em directo decorriam cenas lancinantes do chamado “cacerollazo” na Argentina. Ficámos apreensivos. Em Portugal entrava-se na era Barroso/Santana.
Conhecemos o cineasta argentino Fernando “Pino” Solanas alguns anos depois de 1968, de ouvir falar na “Hora de los Hornos”, uma das primeiras grandes denúncias das criminosas actividades da CIA no exterior; (ver entrevista e introdução à película aqui - 38:16 min):
Desde os começos da ditadura militar, faz agora vinte e cinco anos, a Argentina e o seu povo, tiveram de fazer frente a uma das piores crises económicas e sociais jamais vividas por um país em tempos de paz. A Argentina, um país que outrora fora próspero, teve de se enfrentar de forma periódica com todos e cada um dos traumas estigmatizados pelas militâncias anticapitalistas: exorbitantes dívidas nacionais (o défice), o desumanizado ultra-liberalismo, a corrupção política e financeira desenfreada, enfim, o espólio regular dos bens e serviços públicos. Tudo isto, com a ajuda das companhias multinacionais cidentais e a cumplicidade dos organismos internacionais. A política de terra queimada, representada por tipos como Carlos Menem (grande amigalhaço de Mário Soares) conduziu o país a um incrível cataclismo de fome, doença e sacrifício de vidas humanas: um genocídio social. "Memoria del saqueo" trata de esclarecer que mecanismos provocaram esta catástrofe. A película de Solana é dedicada a todos aqueles que continuam a resistir, com coragem e dignidade. Talvez seja também dedicada a nós, portugueses. É inaceitável deixar que todo um povo se vá afundando pouco a pouco na pobreza. Porém é ainda mais inaceitável permitir que a pobreza se estabeleça, quando esse processo já tinha sido atempadamente vaticinado. Pior ainda, permitir que a pobreza se instale numa terra rica de recursos como é a Argentina. Em Portugal a nossa maior riqueza serão decerto os nossos “recursos humanos”: Pessoas comuns, sem perspectivas de vida na terra onde nasceram, que não cessam de emigrar para enriquecer com trabalho, as mais das vezes desqualificado, as terras dos outros. O maior crime da corja pseudo-democrática que tomou o Portugal de Abril de assalto, foi condenar o país à falta de Educação.
“Memorias del Saqueo”
Parte 1 - 60:36 min.
parte 2 - 53,34 min.
quinta-feira, junho 28, 2007
“Bailarina com Castanholas” Autor Desconhecido do 1º quartel do século XIX, dinastia Qajar, Pérsia
Fosses tu imagem pré-gitana semita dos tablaos de Sevilha parida por algum famoso Ocidental e estarias exposta com honras de vedeta perante os canibais fotografadores nipónicos, ombreando com o urinol de Deschamps, o pirilau de David na Piazza della Signoria, ou as representações das gajas segmentadas em fragmentos quânticos que o Picasso andou a papar
Henrique Raposo discorre sobre a “morte do eurocentrismo” papagueando um falso multiculturalismo, vagabundeando por frases feitas extraidas do livro “After Tamerlane – A História Global do Império” de John Darwin. Que, e passa-se a citar, quase “ninguém (excepto o próprio e respectivo clã) percebe a actual globalização marcada pelo sucesso das nações asiáticas, que a história global dos últimos séculos não pode ser centrada apenas nos europeus ocidentais, que o imperialismo não foi o pecado original da Europa, que os povos não-ocidentais, como os otomanos, persas, chineses ou japoneses também construiram os seus impérios, que a visão partilhada entre liberais e marxistas (os dois no mesmo saco) de que o Ocidente foi e é o único motor da história está errada, que a China e a Índia eram antes das caravelas as maiores economias do mundo e por consequência os asiáticos estão agora a recuperar o lugar que lhes pertence”. Calinada! Ao fazer tábua rasa da Revolução Industrial, a viragem decisiva na moderna história da humanidade, e não mencionando sequer a pequena minudência que foi o Colonialismo o Raposo será um espécime perfeito daquilo a que Francis Wheen apelidou de “Mercador da Demolição da Realidade” no ensaio essencial “How Mumbo-Jumbo conquered the World – Uma Curta História das Modernas Desilusões” Confesso uma certa curiosidade mórbida em conhecer quem serão os bestuntos leitores do Raposo: uns assépticos pós modernos que engolem informação hidrófila e não (re)conhecem factos como
80%das trocas comercais, se centrarem hoje nos três polos principais saidos do Sistema imperialista dominado pelos Estados Unidos no pós guerra e pelos dois vencidos obrigados a assumir as condições politico-económicas da derrota: a Alemanha (hoje a “Europa” do BCE de Frankfurt) e o Japão (a sub-potência colonizada da Ásia, cuja “constituição” foi redigida sob a jurisdisção do general yankee MacArthur) ou, sendo o valor das mercadorias em circulação hoje em dia inferior a 10% relativamente ao valor dos capitais que se movimentam globalmente - na hegemonia financeira do Ocidente, expressa na especulação bolsista neste mapa onde a dimensão das esferas é proporcional ao montante das transacções:
Onde estão "os outros Impérios" que Henrique Raposo diz que está a ver?; a dimensão do Produto Nacional Bruto é distribuída do modo mencionado na anamorfose seguinte dando uma ideia da dimensão dos rendimentos comparados a nível mundial, fruto da supremacia imperialista na globalização neoliberal:
ou ainda, para aqueles que como Sir Callum McCarthy (membro do "Board of Deputies of British Jews", presidente da poderosa "Financial Services Authority" (FSA) no Financial Times induzem a pensar (mal) que:
serão eles capazes de explicar o que fazem ainda 70 mil militares yankees na Alemanha 60 anos depois do fim da guerra? Ou os 50 mil na península da Coreia, uma reminiscência da Guerra da Coreia? Ou qual é a finalidade das mais de 500 bases militares norte-americanas espalhadas pelo mundo? ou ainda, quais são os propósitos das novas bases construídas no Iraque? Serão um monumento à democracia ou mais um megalito imperialista comemorando o controlo das fontes energéticas no Médio Oriente? Nada disso, dirá o Raposo (o imperialismo Ocidental não existe), tudo isto é construído em prol do renascimento dos velhos-novos “impérios asiáticos”
uma mítica visão anti-raposeira
a politica oficial bushista prometeu uma saída rápida, mal os iraquianos estivessem a mamar suculentamente nas tetas da democracia. Será verdade?, ou a estória é outra? AlternateFocus - BlipTV: : Iraque, "The Bases Are Loaded" clique para ver o video
* créditos: Os gráficos deste post, que podem ser ampliados para ser lidos clicando nas imagens, são retirados do indispensável "Atlas da Globalização" publicado pelo "Le Monde Diplomatique", edição de 2003 que pode ser compradaaqui
Na recente “Conferência sobre o Poder e o Endividamento” afirmou-se, fundamentadamente, preto no branco, que os paises mais pobres do mundo pagam todos os dias para cima de 100 milhões de dólares em verbas transferidas para os paises ricos do primeiro mundo. Quem conhece as informações básicas sobre como estes mecanismos funcionam, sabe também que esta situação é insustentável, e sabe sobretudo porque é que ela tem de parar!
Fora das grandes equações financeiras que se adivinham por detrás do sistema secular de trocas desiguais, dito de outro modo, e trazendo um exemplo corriqueiro para o nosso quotidiano: por cada cafézinho que você bebe paga 55 cêntimos – mas desse preço o agricultor na origem recebe apenas 3 míseros cêntimos – esta é a melhor representação do sistema responsável pelas desigualdades que afligem o mundo.
Enquanto bebemos a bica, (ou o cimbalino no delicioso dialecto portuense) as empresas Multinacionais do Café fazem as regras do consumo nos nossos centros comerciais e supermercados – dominando a indústria global que vale 80 biliões de dólares anuais – fazendo do café a mercadoria mais valiosa do comércio global, logo depois do petróleo.
e para fechar: o maior paradoxo: no berço onde nasceu a cultura do café, na Etiópia, existem actualmente 74.000 agricultores que definham à mingua, à beira da bancarrota; a Oxfam move-se para tentar ajudar na crise humanitaria,,, vai um cafézinho? ou engasgou-se? .
a verdadeira razão da queda de Wolfowitz: o Banco Mundial e o Big Oil**
Wolfowitz tinha montado um escritório permanente do Banco Mundial em Bagdade. Conforme dizia o Bank Information Center, uma organização não governamental liberal que supervisiona as políticas da banca: "A instituição está a aconselhar o Fundo Monetário Internacional (FMI) no desenvolvimento da estratégia do sector petrolífero. Mais concretamente, o Banco está a aconselhar o Iraque a atrair investimento directo estrangeiro através [da aprovação] rápida de leis amistosas para com o investidor e também “a aconselhar” a reforma [privatização] de empresas de propriedade estatal. Além disso, o Banco está a participar em reuniões com o FMI, o ministro das Finanças do Iraque, e o International Tax and Investment Center (ITIC) acerca do sector petrolífero iraquiano. O ITIC é um grupo de lobby que é integrado pela BP; Chevron, ENI, ExxonMobil, Shell e Total". Wolfowitz, como representante velado do ITIC, trabalhou activamente no grupo que pensou e coordenou a invasão do Iraque. Depois acompanhou no terreno o desenvolvimento das acções de ocupação, nomeadamente supervisionando as directivas emitidas para controlar os ressentimentos e os cárceres da repressão, como a tristemente famosa prisão de Abu Ghraib (na foto, surge acompanhado pela directora, a general brigadeiro de origem judia- polaca Jaecé Karpinski):
Nomeado provocadoramente por Bush em 2005 para o Banco Mundial, à revelia da maioria dos paises e governos que se opuseram à invasão do Iraque, deixa-o agora com o pretexto do escândalo que envolveu a namorada e a Administração americana que, através do Departamento de Estado chefiado por Lynne Cheney (a filha do vice-presidente) ordenou que a árabe pró-Sionista Shaha Ali Riza auferisse um salário anual de 200 mil dólares. Wolfwitz deixa o Banco Mundial e leva para casa uma indemnização de 375 mil dólares;
mas, afinal qual é a verdadeira razão porque "foi corrido?" Nenhuma em especial.
A indecência do judeu sionista Wolfowitz caminha lado a lado com a sua ideología fascista e com a pressão do lobie judaico sobre Bush para que esta espécie de marioneta, para além do seu papel burlesco no entrenimento de massas, tenha sempre presente quem efectivamente decide. O Banco Mundial filia 184 países membros, mas apenas um, os Estados Unidos, designa o presidente da Instituição – com as consequências que são conhecidas para todos os paises subdesenvolvidos do mundo. A fundação New Economics Foundation (NEF), com séde em Londres, fala do “efeito de aspirador” da economía mundial que em grande medida se consegue através da estructura financeira internacional que está desenhada para beneficiar os ricos A actual construção do sistema financeiro internacional orientada pelo dólar significa que os paises pobres e os ricos estão de igual forma obrigados a continuar a financiar o défice dos Estados Unidos através da compra de Letras do Tesouro. Na falta de um padrão de moeda mundial, as “letras do tesouro” dos EUA cumprem agora a função que antigamente era desempenhada pelo ouro. Este sistema provoca uma crescente transferência de recursos dos paises pobres concentrando a riqueza nos paises ricos.
Anualmente – continua o estudo da NEF - há uma saida bruta de 48 milhões de dólares anuais dos mais pobres para os mais ricos, verba que supera largamente a concessão de “ajudas”, que apenas atingem 32 milhões. A fuga de capitais, ou as saídas por via do conceito de IDE (Investimentos Directos Estrangeiros) na ordem dos 97.800 milhões de dólares anuais, implica uma corrente de dinheiro dos paises pobres, que impõe que sejam mantidos depósitos nos bancos Suiços, Reino Unido e principalmente nos EUA. Os ganhos em juros obtidos pelas filiais das multinacionais instaladas nesses paises, que são enviados para as sédes centrais radicadas nos paises ricos, atingiram em 2002 saídas de mais de 58 milhões de dólares.
** "Empire Of Oil": a História Escondida do 11 de Setembro 33,50 min
Cavaco discursou em Washington, mas "Bush não teve agenda para o receber, não que por lá vigore a hierarquia das potências", mas,
, apenas para disfarçar. Quando menos esperarem, está no rancho do Texas, na casa de famiglia do velho amigo. Great minds think alike. Tea for Two.
“Por-tu-gal: 3 sílabas, “de plástico que era mais barato” (O`Neill)
Este é um post fantástico sobre os novos Descobrimentos: ou sobre a busca dos seres quiméricos e produtos tecno- maravilhosos que nos hão-de finalmente trazer prosperidade ou, dito de outro modo, trazer mais dinheiro e chorudos proventos sem que seja preciso trabalhar – ou seja, estas são as expectativas para as élites portuguesas na nóvel empresa do alinhamento acéfalo com os ultra-imperialistas de Washington (na aliança guerreira Eua- Grã-Bretanha- Israel) – uma opção económica fundada sobre as expedições militares portuguesas integradas nas forças armadas da Nato – uma decisão tomada à revelia de todos os mecanismos democráticos de consulta ao povo que sobra e que continua a ocupar caninamente o rectângulo (que praga!) – estabelecendo um enorme cepticismo da intelligentsia encartada: ¿se já houve 5 milhões que deram à sola a fazer pela vidinha por esse mundo afora, porque não vão mais? Assim como assim, isto aqui é tão pequenininho e eles são tantos,,,
“É fado nosso/ É nacional/ não há portugueses/ há Portugal” Almada Negreiros
Constant Troyon – “a Partida para o Mercado”,
Museu Hermitage, São Peterburgo
* os cidadãos contribuintes pagam as guerras (mesmo que não sejam deles) com os impostos, (et pour cause, descomunalmente aumentados) mas, “Quem beneficia do petróleo do Iraque”?
* Que fazer com os quadros militares que deveriam ser excedentários nos Estados Vassalos ditos “neutrais”? - o exemplo da Suiça - a ler na “Horizons et Debats” .
quarta-feira, junho 20, 2007
"Deite abaixo este muro, Sr Presidente", dizia Reagan a Gorbatchev quando em 12 de Junho de 1987 discursava em Berlim; Pelas suas palavras depreendia-se que quem tinha mandado dar o recado a Reagan (e ao vice presidente ex-director da CIA George Herbert Bush) já não precisava mais do falso antagonismo da guerra fria: uma disputa ardilosamente ficticia entre os dois modelos de capitalismo (que alimentou o complexo industrial militar durante décadas)
Em “Memórias da Revolução” Nicolas Sukhanov descreveu assim, na época, a chegada de Lenine (um eminente maçónico?) a Petrogrado a 3 de Abril de 1917, num comboio especial vindo de Zurique, que, misteriosamente, passou incólume pela Alemanha, país com quem a Rússia estava em guerra:
“Lenine chegou, acompanhado de dirigentes bolcheviques que o haviam ido acolher a Bellostrov e informar pormenorizadamente sobre a situação. Canções, aclamações, troca de cumprimentos diante da carruagem do comboio, procissão triunfante sob as arcadas, ovações dos soldados e dos operários (...). O cortejo aproximava-se. Tchkheidze levantou-se, melancólico, e colocámo-lo no meio da sala, prontos para o reencontro. Chliapnikov apareceu, qual solene mestre de cerimónias, gritando, atarefado: “Com licença camaradas, com licença! Deixem passar!” Atrás dele, à cabeça de um pequeno grupo de pessoas, Lenine, o rosto gelado, um chapéu redondo na cabeça e um magnífico ramo de flores na mão, precipitou-se para o meio da sala. Parou diante de Tchkheidze como se tivesse embatido num obstáculo inesperado. Então, Tchkheidze, sem abandonar a expressão melancólica, pronunciou o discurso de “boas vindas”, discurso didáctico, tanto pelo espírito e pela forma, como pelo tom utilizado: “Camarada Lenine, em nome do soviete de Petrogrado, dos deputados, dos operários e dos soldados, e em nome de toda a revolução, desejamos-lhe as boas-vindas à Rússia (...). Mas consideramos que a tarefa principal da democracia revolucionária consiste, no actual momento, na defesa da nossa revolução contra qualquer tentativa inimiga, vinda tanto do interior como do exterior. Consideramos que é preciso não dividir, mas sim cerrar as fileiras das forças democráticas. Esperamos que seja este o objectivo que vai prosseguir connosco...” Tchkheidze calou-se. Fiquei surpreendido. Que pensar desta deliciosa “saudação de boas-vindas”? Lenine parecia saber muito bem o que pensar dela. Durante o discurso, havia-se mantido como se tudo o que se estava a passar não lhe dissesse respeito. Olhava à volta, observando atentamente os rostos que o rodeavam, brincando com o ramo de flores. Depois voltando as costas à delegação do comité executivo do soviete, respondeu deste modo:
“Caros camaradas, soldados, marinheiros e operários! Estou feliz por saudar em voz a revolução russa vitoriosa, de vos saudar enquanto destacamento da vanguarda do exército proletário mundial (...). A guerra de rapina imperialista é o começo da guerra civil em toda a Europa (...). Não está longe a hora em que, ao apelo do nosso camarada Karl Liebknecht*, os povos voltarão as armas contra os seus exploradores capitalistas. A alvorada da revolução socialista mundial está a surgir (...). Na Alemanha, está tudo em ebulição. Podemos esperar pelo desmoronamento de todo o imperialismo europeu de um momento para o outro, a cada dia que passa. A revolução russa que haveis realizado marcou o seu início e colocou as fundações de uma nova época. Viva a revolução socialista mundial!” Não só não era uma resposta à saudação de Tchkheidze, como também não era uma resposta ao “contexto” da revolução russa, tal como admitido por todos os participantes e testemunhas. O acolhimento oficial estava terminado. Na praça, a multidão, ameaçando deitar as portas abaixo, exigia a presença do líder. Uma vez mais Chliapnikov abriu-lhe o caminho. Ao som da Marselhesa, sob os gritos de milhares de homens, entre as bandeiras vermelhas e douradas iluminadas pelo projector, Lenine saíu para se instalar num carro coberto que o esperava. Mas a multidão também exigia um discurso, e Lenine teve de subir para o tejadilho do carro a fim de tomar a apalavra. “Participação na vergonhosa guerra imperialista... através das mentiras e da trapaça... os ávidos capitalistas...” são os únicos fragmentos do discurso que consegui ouvir enquanto, imobilizado no vão de uma porta, tentava, infrutiferamente, chegar à praça, a fim de escutar o primeiro “discurso ao povo” pronunciado pela mais brilhante estrela surgida no céu revolucionário. Em seguida, precedido pelo projector, acompanhado pela orquestra, pelas bandeiras, pelos destacamentos de operários, pelas unidades militares e por uma enorme multidão de particulares, dirigiu-se para o quartel general bolchevique: o palácio da bailarina Kchesinskaia!... do alto do seu carro blindado, teve de falar quase em cada cruzamento, diante de multidões sempre renovadas. O cortejo avançava muito lentamente. A apoteose era brilhante e muito simbólica!
Teria gostado muito de conhecer a opinião dos soldados do desfile. Eram demasiado numerosos para serem todos bolcheviques ou simpati- zantes. Tinham vindo com a missão de acolher um homem que não tinha ainda qualquer responsabilidade oficial e que chegara à Rússia graças à amabilidade que o inimigo tivera para consigo; um homem que pronunciava palavras inéditas, surpreendentes. Foi diante do quartel general dos bolcheviques que ouvi o primeiro som discordante: enquanto Lenine, na varanda, retomava os temas já expressos, um soldado gritou: “Ora bem, com o que ele diz, o que era preciso era matar à baioneta um tipo assim! Estão a ouvir? É um boche!”
Lenine vinha mandatado com uma missão. Pôr cobro ao descalabro social a que a Rússia tinha chegado e evitar o desmoronamento eminente do Estado, estruturas sem as quais a Alemanha se veria na contingência de não ter ninguém como interlocutor com quem negociar a “paz” – condição absolutamente imprescindível para que se pudesse estabilizar a situação interna prestes a soçobrar sob a ameaça dos socialistas do Spartakus e dos anarquistas: Berlim estava também ingovernável. As palavras de Lenine correspondiam, ponto por ponto, à realidade.
Após semanas de negociações infrutíferas, Trotsky (um judeu que aderiu tardiamente à revolução) proporá uma retirada unilateral da guerra por parte da Rússia. Posição que os negociadores alemães considerarão “inaudita”. Ela conduzirá a um retomar das hostilidades a 18 de Fevereiro de 1918. Depois de cinco dias de combates, os Alemães terão avançado várias centenas de quilómetros. Com o exército russo completamente depauperado e destroçado, os bolcheviques serão então obrigados a submeter-se às imposições alemãs. Pelo Tratado de Brest-Litovsk, firmado a 3 de Março de 1918, a Rússia perderá 800.000 km2, 26 por cento da população do ex-Império russo e 75 por cento dos seus recursos de aço e carvão.
A História seguiu o seu caminho; a AEG (Allgemeine- Elektrizitäts- Gesellschaft) uma empresa fundada em Berlim pelo judeu Emil Rathenau com uma posição fulcral na economia alemã ( o filho de Rathenau haveria de ser 1ºministro) ; a AEG que tinha ficado com a patente de Edison para a Europa, acabaria por lhe ver adjudicados os trabalhos ciclópicos da electrificação da Rússia, condição fundamental para a recuperação da economia; à imagem capitalista, como se poderia discorrer da célebre frase de Lenine: “O Socialismo hoje é a Electrificação”.
Depois da morte de Lenine quem lhe sucede é um judeu da Geórgia: Joseph David Djugashvili, (nome de militante: Estaline), com os desenvolvimentos que a História também conhece. Ficou conhecido como o "pai dos povos", ou seja fortaleceu a centralização do Estado capitalista. A questão fulcral da ressaca da 1ª Grande Guerra é esta: os grandes empreendedores Industriais e Banqueiros Judeus jogaram em dois tabuleiros, aparentemente antagónicos, mas que se completaram, até a nova conflagração – ou seja, até nova disputa pela hegemonia dos mercados pelas potências ocidentais.
No final da 2ª Grande Guerra, em Julho de 1945, as fábricas da AEG estavam completa- mente destruidas, mas
os grandes empresários industriais e banqueiros judeus alemães já tinham posto os seus investimentos a salvo em bom porto - no outro lado do Atlântico,,, onde vamos encontrar a velhinha "Allgemeine- Elektrizitäts- Gesellschaft" com a modernaça sigla GE, que de industrial já guarda muito pouco, antes sendo hoje uma empresa essencialmente Financeira. Quem comandou este processo? as decisões Politicas ou as decisões Económicas sob a batuta de impérios como a AEG?
Posta esta breve incursão de uma multinacional, (uma entre milhares) pelos terrenos pantanosos da história, das revoluções e da politica, vejamos se nos conseguimos entender com a mensagem que este video pretende transmitir: o papel dos judeus-Sionistas (banqueiros, políticos e filósofos) na revolução bolchevique dita (depois) comunista. Sabemos que muitos não apreciam, digamos assim, esta verdade incómoda, mas o que se lhes há-de fazer. Os dados e os nomes próprios provêm da "Enciclopédia Judaica" e dos serviços secretos americanos e ingleses, pelo que fica dificil rebatê-los,
«It's a great huge game of chess that's being played - all over the world - if this is the world at all, you know...» (Alice em “Alice do Outro Lado do Espelho”)
Na véspera da derrocada da União Soviética, em 1991, o secretário de Estado americano James Baker, e o chefe da CIA (hoje secretário de Estado) Robert Gates, imaginaram um novo plano Marshall e uma comunidade euro-atlântica de São Francisco a Vladivostok, que corresponderia à barragem da ascenção da Ásia no mundo pós-guerra fria, mas a partir de 1995 Clinton, sempre apoiando Ieltsin, adopta as teses de Zbigniew Brzezinski, sistematizadas em 1997 em “The Grand Chessboard” – a Nato deveria expandir-se para leste e a UE integrar os antigos paises satélites soviéticos , os EUA deveriam tomar posição no Cáucaso e procurar atrair a Ucrânia e a Geórgia. Assim aconteceu com as “revoluções coloridas”.
O último acto é a extensão do sistema antimissil americano à Polónia e República Checa – só falta “europeizar” de novo a Rússia mas, com a “guerra contra o terrorismo” e o “espantalho Bin Laden” comple- tamente gastos e desacreditados como factores de justificação para as cada vez mais intensas actividades militaristas, existem muitos motivos para suspeitar que se pretende (re)construir um agravamento que ressuscite de novo a “guerra fria”- é um facto, a Russia cerra a guarda perante o perigoso amigo Bush.
Putin, il gondolieri do Báltico
Na passada “Cimeira dos Paises da Ásia Pacífico”, em Hanói no Vietname, o presidente Bush assinou os documentos que avalizam a adesão de Moscovo à OMC (Organização Mundial de Comércio), mas, até hoje, o Congresso dos Estados Unidos, agora controlado pelos democratas, não autorgou à Rússia quaiquer facilidades nesse sentido, continuando em vigor a emenda Jackson-Vanik, que não reconhece Moscovo como “Economia de Mercado” e proibe relações comerciais normais de carácter permanente.Os Congressistas, encabeçados pela ultra- conservadora Ileana Ross Lethinen avançam com um projecto de lei extraterritorial que autorizará aplicar sanções à Rússia e a outros paises exportadores de gaz e petróleo se eventualmente se agruparem num novo cartel tipo OPEP
Putin pretende fazer ressuscitar, mais uma vez, a cidade que costumava ter por epipeto “a czarina do Báltico”***, aproximando-a da Europa e fazendo ali de novo, dentro em breve, a capital da Federação,,, Para que lado cairá a União Europeia e que novos confrontos a esperam?
Tanta coisa com que ele não se resigna nas conversinhas prá família dos “portugueses”, saudosos do Botas Se soubesses a nossa lista de incorformismos nem todo o vernáculo do Bocage te abençoava a ti, que não és meu presidente és o comandante chefe das forças armadas que não são negócio nosso e fazes gala de o representar logo manhã cedo neste admirável mundo novo feito em cera de santa comba dão por operários em desconstrução com os tijolos da especulação Bastaria olharmo-nos fixamente nos olhos Para nos darmos conta que a nossa pequena grande diferença entre tu e Eu Foi sempre só uma… Tu tinhas o teu símbolo nos Olho$ enquanto eu tenho neles, Um coração
é um livro de Miguel Urbano Rodrigues (autor que dispensa apresentações) escrito em parceria com Ana Catarina Almeida, uma antiga estudante da última geração de portugueses que estudou na Rússia durante o sismo politico e social provocado por Gorbatchev que destruiu a União Soviética.
A obra, editada pela “Campo das Letras” é lançada hoje no Auditório da Feira do Livro de Lisboa às 19,00 horas
visto daqui: “Os acontecimentos são vistos de fora por esses jovens, em quase justaposição com uma realidade inelutável que os transcende e surge iluminada primeiro na apologia da perestroika por Gorbatchev e, depois, na revelação assustadora, mas então desconhecida do mundo, de que o Politburo tinha consciência de que o Partido e o Estado Soviético estavam a ser destruídos no dia-a-dia pelo projecto que implantou o caos no país e desembocou na restauração ali do capitalismo. Nesses anos, a personagem principal, Etna, estudante de História, passa do entusiasmo pela anunciada reestruturação da sociedade e da vida, à repulsa por uma prática que nega o sonho do regresso aos ideais da Revolução de 1917”.
Embora não mencionado na recensão oficial do livro, é curioso notar que a personagem central, a jovem Etna, seja nitidamente inspirada na obra do pintor russo Karl Pavlovich Bryullov (1799-1852) um dos muitos românticos da cultura europeia que no primeiro quartel do século XVIII rumaram a Pompeia. As ruínas italianas tinham sido descobertas em 1748 mas só nessa época as escavações suscitaram o interesse dos estudiosos – à partida da autêntica descoberta da quinta essência da Civilização no seu ponto de Destruição: Pompeia tinha sido obliterada por uma catástrofe natural, acto sugestivamente tido como uma retribuição Divina para os pecados dos homens na construção de civilizações descomunais, e por isso, desumanas. A obra de Bryullov, hoje estrela principal no Palácio Mikhaylovskiy (o Museu Russo em São Petersburgo), “Os Últimos Dias de Pompeia” foi concluida em 1833, um ano antes de Lord Lytton ter publicado a sua famosa novela com o mesmo nome – mais tarde adaptada ao cinema, num filme protagonizado pela inefável figura do actor wrestler italo-americano Steve Reeves – francamente!, não há volta que se dê à cultura ocidental, que não se reviravolte e acabe por descambar nas talk-novelas “peido na cueca” americanas
Um tribunal-relâmpago alemão está a condenar militantes anti-capitalistas (já condenou dois espanhóis a 9 e 10 meses de prisão) pelo seu envolvimento nos distúrbios provocados pela policia em Rostock, continuando a deter pessoas ao abrigo da "lei" que proibiu qualquer manifestação ou direito a reunião num raio de 5 a 10 quilómetros em volta da vala de Heilingdamm
G8 São aqueles que mais poluem, os 7 paises mais ricos (+1), que mais gritam que é preciso tomar medidas para acabar com a poluição.
A Alemanha estaria a favor, Bush contra. É mentira: do que se trata é de se colocarem todos de acordo sobre a forma como continuar a tirar partido do desastre climático como um negócio. Daí que o comunicado final da Cimeira de Heiligendamm não incluirá quaisquer límites aos gases que provocam o aquecimento global.
Reunidos no luxuoso Hotel Kempinski, os aparatosos séquitos do G8, longe de deixarem transparecer a verdade sobre o falso equacionamento das questões (outra é a “pobreza em África”) acabam por se pôr a nu, até pela natureza do estalajadeiro que os acolhe em tão sumptuosos palácios. O “Kempinski” de Heiligendamm é propriedade da família Fritz Teppich um dos primeiros judeus a regressar a Berlim vindo do exílio americano no pós-guerra. Hoje a cadeia “Kempinski” (património gerido pelo mega grupo de investimento Fundus) tem mais de 300 unidades hoteleiras por todo o mundo, em 23 paises, com o estatuto do mais luxuoso que se possa imaginar. Enquanto uns, (os usurários judeus e afiliados do costume) enriquecem espectacularmente, o resto do mundo em geral empobrece, definha e morre.
Berlim - vista do roof-top do Hotel Adlon Kempinski: 60 anos depois da terra queimada, todo o Poder ao alcance da mão Sionista, tanto quanto a vista alcança,
Gov) o moderno e well-designed palácio do Governo alemão
V) as Portas de Brandenburgo, simbolo da "vitória da Alemanha"
P) o turístico Parlamento, a antiga Casa do Povo de Hitler
a) Hotel Adlon Kempinski b) Embaixada da Grã-Bretanha c) terrenos em construção para a Embaixada dos EUA
A brochura de promoção do Kempinski Brandenburgo em Berlim gaba-se de contar entre os seus “clientes” habituais com o suprasumo dos políticos mundiais que prestam serviço aos proprietários da Alta Finança internacional – de Bush a Kissinger, passando por Clinton, Solana, Gorbatchov, Chirac e Putin, todos estes canalhas ali comeram (ou comem) caviar, dormem em lençóis de seda e lavam o cu com champagne da Crimeia – o quarteirão do lado esquerdo do hotel, na Unter den Linden, é completamente vedado ao trânsito por aí se situar a embaixada britânica, enquanto do lado direito (da Pariser Platz) está em construção a mais sofisticada embaixada dos Estados Unidos no exterior. Escusado será dizer que todas estas instalações se intercomunicam entre si por canais subterrâneos próprios.
“Aquele que tiver entendimento, conte o número da besta, pois ele é número de homem.
E o seu número é seiscentos e sessenta e seis”
Apocalipsis 13: 18
sobre politica interna
(...) não poderão os replicantes portugueses dos Blaires ou Sarkozys admirar-se de ver de novo o «pacato» povo português nas ruas, pois estarão a estimular a que um novo «proletariado» precário, inseguro, mas cada vez mais revoltado, mostre ao governo e ao primeiro-ministro que o novo capitalismo selvagem, tal como o do século XIX, tem como contraparte uma nova questão social! Uma nova conflitualidade social e laboral, de que a greve geral de 30 Maio pode ser apenas um primeiro passo"
«France is back» disse ele, num escorreito dialecto beirão globalizado. A que se deve o encapotado regozijo meio-clandestino pelo facto da politica externa da França estar a partir de agora dependente do novo presidente neocon? – Sem dúvida a um dado adquirido: ao espectável triunfo de uma espécie de sarko-sionismo.
a Ditadura Judaica da Nova Ordem Mundial
Quem quer que tenha escrito os “Protocolos de Sião” conhecia exactamente aquilo que os judeus andavam a fazer em 1897; do mesmo modo que os conspiradores contra a “Nova Ordem Mundial” sabem hoje muito bem o que os judeus andam a fazer agora em 2007. Os primeiros agradecimentos de Sarkozy, logo após o cambalacho eleitoral de compinchas que o “elegeram” foram: à AIPAC, os ideólogos do PNAC, à NWO, às raízes familiares de Israel e aos fautores do 9/11
A formação do novo governo francês é outra mise-en-scene de gente pré-combinada apostada em dar uma imagem de “diversidade”, na verdade um exemplo colhido na Alemanha de Merkel onde sociais-“democratas” e conservadores (des)governam juntos com uma equipa governamental reduzida, com eficácia bem à americana – na realidade são um bando de marionetas dos donos do mundo, com politicas neoliberais em comum, que pretendem induzir a imagem da necessidade de acabar com o desencontro esquerda-direita, na verdade ambas as facções com um programa comum de repressão a aplicar sobre as reinvindicações sociais
Que me perdoem os puritanos, a maior parte dos quais não sabem distinguir a exibição das virtudes públicas dos vícios privados, mas Washington é o maior bordel cinco estrelas do mundo, e, ainda para maior desvergonha, funciona a céu aberto.
Madame de Saint-Ange magistralmente descrita pelo sabidolas marquês de Sade na “Filosofia de Alcova” (1795) trabalhava apenas com os seus limitados recursos naturais, o corpinho (vá lá, de quando em vez, uma intriga ou outra envolvendo os “três” de uma ou outra promitente jovem viscondessa), mas o liberalismo e as novas tecnologias aplicadas à economia de escala dos bezerros de ouro, ou seja, o Neoconismo,,, transformaram a Côrte da moderna Gomorra num bacanal permanente, onde os 120 dias da Sodoma de entanho são hoje apenas aplicáveis às letras de crédito, enquanto a prostituição politica, sem cuecas mas de smoking, aspira à eternidade.
Madame de Palfrey, (aliás Deborah Jeane Palfrey) famosa aliás pelo nick de Madame DC, é uma marquesa de 50 anos que se notabilizou em Washington D.C. por gerir uma luxuosa rede de meninas. Clientes não falt(av)am! – pela capital do Império vagueiam, recenseados (que se saiba), mais de 67 mil nómadas que operam em lobies junto dos muitos mais milhares de funcionários das agências governamentais, tentando influenciá-los.
São actividades tão extenuantes que merecem ser principescamente oleadas nos tempos livres – era junto desta fauna de lobyistas e altos representantes dos departamentos de Estado que Madame DC recrutava a freguesia para ser servida por centenas de jovens prostitutas com formação universitária cuidadosamente seleccionadas para o “escort service” pagas a 275 dólares por hora, para “ajudar a endireitar as influências”. Quem conhece a puritana América sabe a dimensão do escândalo quando a situação foi escarrapachada na Imprensa; tanto mais que nomes sonantes constam das listas de clientes,,, Expôr a cultura do pecado e corrupção persuasiva na nossa grande capital da Nação? - um côro de vozes indignadas se fazem ouvir – pese que, nas economias liberais não há milagres: Jessica Cutler, 24 anos, uma vistosa judaico-descendente que deve o apelido de família aos avós, amoladores de facas em Berlim, apressa-se a explicar “Como pode alguém viver numa sociedade destas com 25 mil dólares por ano? – precisava da minha relação com F. (Chefe de Staff directamente nomeado por Bush, cristãmente casado e impoluto pai de filhos). Ele pagava-me para ter sexo. Tinha uma avença de 400 dólares”
Paul Wolfwitz, o notável judeu neocon que está para ser catapultado como um rato do Banco Mundial, referindo-se, não sabemos se ao caso particular dele mesmo ou ao vespeiro pântano- pintelhoso do resto da cidade, relativamente ao alarido mediático, declarou à Time: “Eu penso que isto diz mais acerca dos Media do que propriamente do Banco”. Wolfwitz que auto promoveu a girl-friend , a árabe pró-Sionista Shaha Ali Riza, de quadro médio do Banco Mundial a funcionária de um departamento de Estado com um aumento de ordenado de 60 mil dólares, já transcendeu o nível de corrupção que o universo do cidadão comum compreende, elevando a fasquia da prostituição a um patamar em que já não é o dinheiro que conta em primeiro lugar (embora faça sempre jeito). E é a esse outro nível que queremos chegar - para quem diz, pensa ou faz por crer, que o Banco Mundial não é uma mera correia de transmissão do Governo dos Estados Unidos – não será surpreendente a forma como os altos dignitários “em charge” dispõem dos lugares para quem quer que lhes dê jeito?
Não perca o próximo capítulo, a publicar brevemente: “Gato escondido com a braguilha aberta: "sexo, mentiras e subornos”, a verdadeira razão da queda de Wolfowitz” .
se, todos aqueles que se acoitam nas paradisíacas e luxuosas estâncias balneares, sonham que a institucionalização do neoliberalismo vai ser uma degustação de vícios refinados, desenganem-se,,,
Ridiculo. A policia alemã começou por impedir o acesso dos militantes anti-capitalistas que se pretendiam manifestar contra o G7+1, (os 7 paises mais industrializados do mundo + a Rússia) com o pretexto de procurarem bicicletas roubadas. Para ver e acompanhar aqui
,apesar das barragens e do severo controlo, cerca de 100 mil manifestantes ousaram romper o provocador cordão das forças da (des)Ordem. Em Rostock a facção mais aguerrida dos cerca de 25 mil manifestantes presentes retribuiram com elevada competência a bordoada dos energúmenos fardados. Na impossibilidade de escrever aqui para memória futura todos os nomes dos que arriscam a sua segurança em troca de nada, que fique aqui registado, que todos eles estão inscritos nos nossos corações. Estes são bem os heróis possiveis dos nossos dias.