O que será suposto Israel fazer agora que é conhecida a origem das pressões dos serviços secretos israelitas que induziram os Estados Unidos a atacar o Iraque?
Engana-me uma vez e a vergonha é tua, engana-me uma segunda vez e a vergonha é minha. Poderá quem por seis décadas a fio enganou a população e os gestores correntes de uma superpotência como os Estados Unidos considerar a relação terminada? – o que está em jogo é a credibilidade e a legitimação de um Estado que o mundo inteiro considera ilegal e criminoso.
Se o governo de Telavive sabia disto, o governo de Jerusalém sabe-o ainda melhor, e os Estados Unidos não o desconhece, tanto que mudou a sua Embaixada para a nova capital Jerusalém, à revelia das atrocidades ali cometidas na usurpação de territórios árabes por colonatos judeus. O que pode o Estado Sionista de Israel fazer para desviar as atenções destas verdades elementares? Resposta: a Wikileaks.
Porque não? Contra-informação desviando as atenções do essencial. Divulgação selectiva a cinco jornais de referência que depressa viraram o assunto para fait-divers sobre as características pessoais dos intervenientes. Maior ênfase em apontar os holofotes todos para Washington, para deixar Israel na penumbra. É o tipo clássico de operação psicológica tantas vezes já vista. Primeiro que tudo desafia a credibilidade de Washington e é sem dúvida o primeiro passo na direcção da não re-eleição de Obama em 2012. O Idiota já desviou as atenções dos demo-crentes durante dois anos, o próximo passo é deitar o empecilho fora e retomar, com concordância maioritária, o caminho bushista que nunca deixou de ser seguido.
Qualquer investigador forense face a um crime a primeira pergunta que faz é “a quem aproveita isto?”, de seguida olha para os meios empregues: “quem são os lideres mundiais em tecnologia e segurança informática?”, depois averigua o motivo: “manter a estabilidade de serviços de espionagem de um Estado-nação com ambições globais dentro de um conglomerado industrial militar como são os Estados Unidos”
Para além de Israel qual seria qualquer outro candidato credível? – note-se como os traumas decorrentes do agravamento do processo de paz para o Médio Oriente desapareceu rapidamente das noticias. O que ficou em cima da mesa de momento é o Irão e os objectivos da Mossad. Mais uma vez, a quem beneficiará um novo crime?
A Wikileaks deve ser fortemente questionada por aquilo que se está a perder: a ausência de divulgação de qualquer material que possa provocar danos aos objectivos de Israel.
(Baseado nos tópicos principais do artigo “The Tel Aviv Connection” de Jeff Gates publicado no “Rense”)
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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terça-feira, novembro 30, 2010
segunda-feira, novembro 29, 2010
a aprovação constitucional dos empréstimos do FMI
"Vocês compreendem que considerar ilegal
a ajuda significa vinho espumoso em vez de
champanhe Moet & Chandon?!"
a ajuda significa vinho espumoso em vez de
champanhe Moet & Chandon?!"
os 85 mil milhões de ajuda do FMI (em parceria com a UE) à Irlanda falharam na “excitação” dos mercados… e não acalmaram o nervoso sobre Portugal e Espanha – os custos de securizar a dívida externa dos dois países aumentou. Os tais “mercados” têm medo que a crise na eurozona se continue a espalhar. O Euro caiu para o nível mais baixo nos últimos dois meses ($1.3159). O risco da divida de Portugal a 5 anos saltou 45 pontos base para cima, um recorde! Segundo Nouriel Roubini, conceituado professor de economia, Portugal atingiu o ponto crítico. “O governo de Lisboa, quer goste ou não, deve procurar ajuda (no mesmo FMI) rapidamente” (fonte) – façamos um esforço para perceber: deitaram mais dinheiro na fogueira da dívida e as coisas ficaram ainda piores? Pois claro, foi isso mesmo e percebe-se porquê:
Mal se conheceu a noticia do contrato de fornecimento dos 85 mil milhões, as acções do Banco da Irlanda subiram 32 por cento, o papel da Irish Life & Permanent disparou 80 por cento e o do consórcio Allied Irish Banks pulou de 6 para 36 por cento do valor (fonte). Até agora com a crise estes valores eram irrisórios, mas hoje surge finalmente uma aliciante oportunidade para os vender a bom preço, enquanto os tubarões do inside trading já os compraram antes da marosca. É só esperar que os incautos com a ganância do lucro engulam a promessa de retoma e não tardará muito a que essas acções voltem a ser lixo. Aprendam a especular com o dinheiro, porque os Banqueiros & Grandes Accionistas nem sempre estão virados para ensinar a classe operária
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“Inside Job”
Desregulamentação, Neoliberalismo, ou um olhar lateral sobre o Dinheiro Mágico da Reserva Federal
"Inside Job, A Verdade da Crise", já aqui referido, é um documentário (em exibição) que analisa a queda da economia e a dimensão real da crise que se estima tenha já custado 20 triliões de dólares (compensados com a emissão de dinheiro em papel nesse valor, que é distribuído, via empréstimos, pela economia global) e que causa o desemprego, a perda de casas a milhões de pessoas e, no final, causará um quadro geral de hiper-inflacção, deliberadamente criado para que sejam todos os habitantes do planeta sem excepção a pagar os prejuízos.
Passados os suplementos “culturais” da semana a pente fino, não se vislumbra qualquer promoção a “Inside Job”. No “Ypsilon” nem uma linha, conquanto façam parte do menu manipulatório clássicos em reposição como a holocáustica “Shoa”, ou livros cartografados por idiotas como Rogério Casanova como “da década de 90 caracterizada por expansão económica e relativa prosperidade”… referindo-se precisamente à época em que a actual catástrofe se iniciou, com a desregulamentação financeira (Friedman) e a imposição política do Neoliberalismo (Reagan)
O próprio realizador de “Inside Job”, Charles H. Ferguson, ao provar como culpados duas dúzias de personagens politico-bancárias avulso (Greenspan, Rubin, Summers, Kroszner, Ackerman, Mishkin, Spitzer, Blankfein, Roach, Bernanke, Kohn, Gendell, Geithner, Feldstein, etc) não esclarece cabalmente a natureza da “indústria que corrompeu políticos e regulamentos com a simples ambição de ganhar dinheiro” (Rham Emmanuel, Zoellick, Kristol, Kagan, Perle, Wolfowitz, Frank, Schultz, Kissinger, etc) – uma “desgraça” que “podia ter sido evitada” mas que ao invés provocou uma crise pior que a da Grande Depressão”.
“Inside Job” não toca nem ao de leve no facto de todos os intervenientes (acima mencionados) no presente holocausto financeiro serem judeus ligados à Banca global (excepto talvez Paulson). Menos que isso, apresenta-os como praticantes de meros actos de banditismo (no esquema Madoff) remíveis por uma eventual “regulamentação”, quando de facto tudo está a voltar à mesma. Não se criminaliza o capitalismo como estrutura económica, dominada por uma tribo específica, cujo estudo e extrapolação de dados aplicáveis a medidas políticas adequadas de planificação zelariam pelo seu desmantelamento e teriam evitado de facto a crise. Muito haveria efectivamente ainda a dizer sobre o lobie financeiro neoliberal.
J.J. Goldberg, o influente colunista judeu no diário judeu-americano “Forward”, para avisar a navegação goyim, citou em devido tempo o “American Jewish Yearbook” onde se listavam mais de 80 organizações judaicas que fazem lobie junto do governo – entre elas, para além da incontornável AIPAC, onde todos os responsáveis das administrações, democratas ou republicanas, prestam anualmente vassalagem, ou da estranhíssima “American Friends of Likud”, se podem analisar caso a caso organizações com fins bem precisos, tais como, ZOA, MEF, NRA, AEI, ADL, WINEP, AARP, JVP, JINSA, AFL-CIO, NJCRAC, PNAC, CSP, etc. etc. – Que outro grupo étnico de pressão dispõe desta força de persuação politica? Estamos de facto em presença de um governo de uma nação sequestrada por um lobie que representa apenas 3 por cento da população norte-americana
"Inside Job, A Verdade da Crise", já aqui referido, é um documentário (em exibição) que analisa a queda da economia e a dimensão real da crise que se estima tenha já custado 20 triliões de dólares (compensados com a emissão de dinheiro em papel nesse valor, que é distribuído, via empréstimos, pela economia global) e que causa o desemprego, a perda de casas a milhões de pessoas e, no final, causará um quadro geral de hiper-inflacção, deliberadamente criado para que sejam todos os habitantes do planeta sem excepção a pagar os prejuízos.
Passados os suplementos “culturais” da semana a pente fino, não se vislumbra qualquer promoção a “Inside Job”. No “Ypsilon” nem uma linha, conquanto façam parte do menu manipulatório clássicos em reposição como a holocáustica “Shoa”, ou livros cartografados por idiotas como Rogério Casanova como “da década de 90 caracterizada por expansão económica e relativa prosperidade”… referindo-se precisamente à época em que a actual catástrofe se iniciou, com a desregulamentação financeira (Friedman) e a imposição política do Neoliberalismo (Reagan)
O próprio realizador de “Inside Job”, Charles H. Ferguson, ao provar como culpados duas dúzias de personagens politico-bancárias avulso (Greenspan, Rubin, Summers, Kroszner, Ackerman, Mishkin, Spitzer, Blankfein, Roach, Bernanke, Kohn, Gendell, Geithner, Feldstein, etc) não esclarece cabalmente a natureza da “indústria que corrompeu políticos e regulamentos com a simples ambição de ganhar dinheiro” (Rham Emmanuel, Zoellick, Kristol, Kagan, Perle, Wolfowitz, Frank, Schultz, Kissinger, etc) – uma “desgraça” que “podia ter sido evitada” mas que ao invés provocou uma crise pior que a da Grande Depressão”.
“Inside Job” não toca nem ao de leve no facto de todos os intervenientes (acima mencionados) no presente holocausto financeiro serem judeus ligados à Banca global (excepto talvez Paulson). Menos que isso, apresenta-os como praticantes de meros actos de banditismo (no esquema Madoff) remíveis por uma eventual “regulamentação”, quando de facto tudo está a voltar à mesma. Não se criminaliza o capitalismo como estrutura económica, dominada por uma tribo específica, cujo estudo e extrapolação de dados aplicáveis a medidas políticas adequadas de planificação zelariam pelo seu desmantelamento e teriam evitado de facto a crise. Muito haveria efectivamente ainda a dizer sobre o lobie financeiro neoliberal.
J.J. Goldberg, o influente colunista judeu no diário judeu-americano “Forward”, para avisar a navegação goyim, citou em devido tempo o “American Jewish Yearbook” onde se listavam mais de 80 organizações judaicas que fazem lobie junto do governo – entre elas, para além da incontornável AIPAC, onde todos os responsáveis das administrações, democratas ou republicanas, prestam anualmente vassalagem, ou da estranhíssima “American Friends of Likud”, se podem analisar caso a caso organizações com fins bem precisos, tais como, ZOA, MEF, NRA, AEI, ADL, WINEP, AARP, JVP, JINSA, AFL-CIO, NJCRAC, PNAC, CSP, etc. etc. – Que outro grupo étnico de pressão dispõe desta força de persuação politica? Estamos de facto em presença de um governo de uma nação sequestrada por um lobie que representa apenas 3 por cento da população norte-americana
domingo, novembro 28, 2010
Blindness
Mark Ruffalo, o celebrado actor-activista do "Ensaio sobre a Cegueira" descobriu que aterrou numa lista oficial de suspeitos de acções de terrorismo por fazer parte de um grupo de cidadãos que contesta a exploração de petróleo em plataformas marítimas pelo processo de fracking. (AlterNet)
sábado, novembro 27, 2010
cristianismo e sedução virtual
Depois da fabulosa "caxa" obtida pelo Papa com o furo do preservativo...
freiras italianas criam blogue para atrair jovens.
As freiras de clausura do mosteiro de San Giovanni de Trani, na região da Puglia, no sul da Itália, criaram um blogue com o objectivo de "se aproximarem dos jovens".
* Religiões: aumento de oportunidades no negócio dos Parques-Disney da Fé
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freiras italianas criam blogue para atrair jovens.
As freiras de clausura do mosteiro de San Giovanni de Trani, na região da Puglia, no sul da Itália, criaram um blogue com o objectivo de "se aproximarem dos jovens".
* Religiões: aumento de oportunidades no negócio dos Parques-Disney da Fé
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olha que coisa mais linda, tão cheia de graça...
os seis blindados chamados a intervir no "Cidade Maravilhosa" já estiveram ao serviço no Iraque. Quem diria! Mais de uma centena de veiculos incendiados, 1 esquadra de policia atacada, quatro dezenas de mortos. A droga tem as costas largas para explicar porque pessoas desesperadas sem quaisquer perspectivas de vida declaram a guerra civil ao regime dos poderosos. O modelo iraquiano está em vias de globalização acelerada. O Prefeito da cidade não tem dúvidas, pede coragem ás forças armadas que atacaram já mais de 6 favelas e promete que "não há tréguas para terroristas"
(Público, pag 18)
(Público, pag 18)
sexta-feira, novembro 26, 2010
ainda se grita "25 de Abril Sempre" (em vésperas de 25 de Novembro)
2010. A empresa pública dos correios CTT contrata ilegalmente camiões de uma empresa privada para furar a greve. Os trabalhadores do piquete de greve tentam impedir a ilegalidade. A bófia "democrática" toma o partido óbvio...
- É socialista? "Sim". Do socialismo democrático? "Isso não, cheira-me logo ao meu amigo Mário Soares" É marxista? "Não, não sou" (Abril de 2009)
Otelo Saraiva de Carvalho, no seu proverbial analfabetismo politico, limpa-se e toma partido sobre o 25 de Novembro. Hoje diz "É preciso um governo de salvação nacional". Com quem?
(extractos da entrevista ao DN, 21 de Novembro de 2010)
- "As pessoas têm a convicção de que eu estava metido no 25 de Novembro. Nada! Zero! só soube de madrugada"
- "Não tinha conhecimento de nenhumas reuniões conspirativas contra o regime. Nada!" (rever o PREC)
- "Em Agosto de 75 o Grupo dos Nove convida-me para uma reunião em casa daquele moço que já morreu, o Gomes Mota, nos Olivais. Fui lá, vejo o sótão dele cheio de gente, e querem que eu assuma a Presidência da República! "Eu?! Não, não estou minimamente interessado! Nunca estive interessado em área de poder nenhuma, no exercicio do poder!"
- "A posteriori é que começo a tomar conhecimento de que havia reuniões em que se conspirava"
- "Dez dias antes do 25 de Novembro, o Melo Antunes encontrou-se em casa do Nuno Brederode Santos com o Álvaro Cunhal que, se não houvesse intervenção nenhuma do PC na rua, o Grupo dos Nove ia desencadear com o apoio militar do MFA, uma acção para varrer a esquerda revolucionária. O Álvaro Cunhal esfregou as mãos, contente da vida"
- "O Costa Gomes às dez ou onze da manhã, chamou o Álvaro Cunhal a Belém e pediu-lhe para ver se conseguia desimpedir a saida do quartel dos Comandos na Amadora que os trabalhadores de uma empresa de construção civil tinham barrado (...) o Cunhal alertou a Intersindical e mandaram sair. Acabou. Portanto, houve uma colaboração activa do PC, quando viu que aquilo dava para o torto. Daí que o Melo Antunes depois tenha dito, combinado com o Álvaro Cunhal, que o Partido Comunista era essencial à democracia portuguesa"
- "Era capaz de ter conferenciado mais com o Melo Antunes, gostava muito que ele me tivesse relatado a verdade - que não ma disse, quando veio lá da reunião de Munique com o Gerald Ford. Talvez as coisas pudessem ter sido diferentes..." - afinal querido Otelo, em que ficamos?, houve ou não houve reuniões conspirativas?
(texto completo aqui)
* Lutas populares na Europa: Greve do Metro por 24 horas paralisa Londres de domingo para segunda feira
* Guerra Civil Social: Russos formam guerrilha contra corrupção da Bófia
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- É socialista? "Sim". Do socialismo democrático? "Isso não, cheira-me logo ao meu amigo Mário Soares" É marxista? "Não, não sou" (Abril de 2009)
Otelo Saraiva de Carvalho, no seu proverbial analfabetismo politico, limpa-se e toma partido sobre o 25 de Novembro. Hoje diz "É preciso um governo de salvação nacional". Com quem?
(extractos da entrevista ao DN, 21 de Novembro de 2010)
- "As pessoas têm a convicção de que eu estava metido no 25 de Novembro. Nada! Zero! só soube de madrugada"
- "Não tinha conhecimento de nenhumas reuniões conspirativas contra o regime. Nada!" (rever o PREC)
- "Em Agosto de 75 o Grupo dos Nove convida-me para uma reunião em casa daquele moço que já morreu, o Gomes Mota, nos Olivais. Fui lá, vejo o sótão dele cheio de gente, e querem que eu assuma a Presidência da República! "Eu?! Não, não estou minimamente interessado! Nunca estive interessado em área de poder nenhuma, no exercicio do poder!"
- "A posteriori é que começo a tomar conhecimento de que havia reuniões em que se conspirava"
- "Dez dias antes do 25 de Novembro, o Melo Antunes encontrou-se em casa do Nuno Brederode Santos com o Álvaro Cunhal que, se não houvesse intervenção nenhuma do PC na rua, o Grupo dos Nove ia desencadear com o apoio militar do MFA, uma acção para varrer a esquerda revolucionária. O Álvaro Cunhal esfregou as mãos, contente da vida"
- "O Costa Gomes às dez ou onze da manhã, chamou o Álvaro Cunhal a Belém e pediu-lhe para ver se conseguia desimpedir a saida do quartel dos Comandos na Amadora que os trabalhadores de uma empresa de construção civil tinham barrado (...) o Cunhal alertou a Intersindical e mandaram sair. Acabou. Portanto, houve uma colaboração activa do PC, quando viu que aquilo dava para o torto. Daí que o Melo Antunes depois tenha dito, combinado com o Álvaro Cunhal, que o Partido Comunista era essencial à democracia portuguesa"
- "Era capaz de ter conferenciado mais com o Melo Antunes, gostava muito que ele me tivesse relatado a verdade - que não ma disse, quando veio lá da reunião de Munique com o Gerald Ford. Talvez as coisas pudessem ter sido diferentes..." - afinal querido Otelo, em que ficamos?, houve ou não houve reuniões conspirativas?
(texto completo aqui)
* Lutas populares na Europa: Greve do Metro por 24 horas paralisa Londres de domingo para segunda feira
* Guerra Civil Social: Russos formam guerrilha contra corrupção da Bófia
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quinta-feira, novembro 25, 2010
a Greve
"Não é importante entrar numa guerra de números" (ministra do Governo Sócrates) Ainda nem um dia se passou e já parece que não se passou nada.
Cada sociedade, cada modo de produção, cria um espaço dominante que lhe é próprio e que se sobrepõe a todos os outros. São bem visiveis as mudanças na malha urbana da Cidade consoante muda o paradigma produtivo. O espaço social contém – porque lhes atribui lugares especificos – as relações de produção e de reprodução de uma dada sociedade (1). O aparecimento de novos espaços significa que está em vias de implantação um novo modo de produção. Os edificios pós-modernos do terciário com vigilância e segurança autónoma, a proliferação desmesurada de hotelaria de luxo, o espaço reservado a condominios privados, a diminuição do espaço público acessivel aos habitantes comuns, a Metrópole com a função única de compra e venda, importação e exportação, a Área Metropolitana como espaço de integração dos serviços e do consumo como elemento chave da globalização neoliberal. Porque são os jovens, 20% de desempregados em Portugal, uns impressionantes 40,7% em Espanha (2) obrigados a emigrar deste cenário aparentemente faustoso?
Significa que a Cidade, que organizava o espaço público como suporte da fábrica, tem vindo a sofrer uma transformação. Na era do pós-fordismo já nada pode funcionar como antes, nem a contratação social tripartida que iniciou a inplosão a partir da lei-quadro das Privatizações (leia-se, venda a estrangeiros) promulgada pelo 1º ministro Cavaco Silva em 1989 (3), nem primeiro que tudo o Sindicalismo na nova divisão internacional do Trabalho de subcontratação e deslocalização (outsourcing, modo de produção no toyotismo da empresa como mero local de assemblagem de componentes)
A Ditadura de uma só Classe: a Burguesia
Os que ficam, resignados a salários miseráveis e a situações de sub-emprego socialmente aviltante, pensam ilusoriamente ter meios de revolta eficaz, os que partem não chegam a perceber que uma sobrevivência digna só pode usar o mesmo método do inimigo de classe contribuindo para a luta local com o objectivo de atingir o paradigma global em construção – se a burguesia transnacional nos tenta impingir o controlo social por um organismo anti-democrático como a União Europeia, a Greve só será eficaz se praticada em uníssono por todos os povos europeus unidos na sua diversidade – pela autonomia local, destruir a hegemonia transnacional
No presente modelo de (des)Ordem económica insustentável e de precaridade é necessário organizar e expandir a organização e acção sindical (4), mormente criando novos núcleos que incluam as vítimas da flexibilização da legislação laboral (5), os desempregados e os reformados, tendo em vista barrar uma degradação e sujeição que não serão menores que as condições em que se desenvolveu o proletariado nos seus tempos de juventude - “É difícil encontrar palavras, escreve Eric Hobsbawm, para descrever a degradação dos trabalhadores rurais ingleses em consequência do advento, no decurso dos anos 1750-1850 da sociedade industrial”.
As grandes conquistas operárias do ponto de vista económico e social obtidas por mais de um século de lutas (6), só foram possiveis pela organização colectiva visando libertar a classe operária da condição de meros moços-de-jorna pouco menos que escravizados, para a condição de assalariados com direitos garantidos pelo Estado. De novo em época de refluxo, perante uma mera resistência passiva, o medo de perder mais umas migalhas de direitos cada vez mais precarizados dá ânimo ao Poder (fora-da-lei na protecção social) para avançar com meios de implantação de mais medo – usando o despotismo da estabilidade. No fim da linha industrial de montagem de grande escala, paradigma esgotado no esqueleto da Cidade industrial (cujo modelo será Detroit), a nova apropriação do Burgo pós-moderno pelos novos burgueses transnacionais, que causa uma migração forçada de sinal contrário, a expulsão do cidadão para outros campos de novas escravidões – não pode ser consentida sem revolta. Parafraseando o sex-symbol do patronato reaccionário agora em extinção, Henry Ford: "Os patos põem os seus ovos em silêncio. As galinhas, pelo contrário, gritam como loucas. Qual é o resultado? Toda a gente come ovos de galinha". Não aprendemos nada com os bonzos capitalistas?
(1) Henri Lefevre, La Production de l`Espace, 1986
(2) Revista Visão, pag. 116: 17 dos 27 paises da têm taxas de desemprego juvenil acima dos 20 por cento. Em Espanha a taxa de desemprego geral é de 19,8%, uma das maiores do mundo ocidental.
(3) “A Lei-Quadro das Privatizações foi associada a uma retórica de modernização do país, de reestruturação organizacional e tecnológica com vista a fazer face à concorrência internacional no âmbito da CEE”. Foi o princípio da derrota do movimento sindical a nivel nacional (Hugo Dias, Le Monde Diplomatique, Novembro de 2010)
(4) Boaventura Sousa Santos, “Teses para a Renovação do Sindicalismo em Portugal, seguidas de um Apelo” (1995)
(5) Mais uma vez, uma opção de um governo do partido de Cavaco, o Código Laboral de Bagão Félix (2003) de imediato ratificado pelo P"S"
(6) No Manifesto do Partido Comunista, o Proletariado, o grande sujeito revolucionário de Marx, “não tem nada a perder senão as suas cadeias, tem todo um mundo a ganhar (...) só ele é portador de um novo conceito de sociedade que transforme a base económica em desagregação, “capaz no seu conjunto de realizar uma ruptura brusca, a Revolução”. Porque se há-de consentir na imposição da lei da mordaça por uma única classe? É necessário subverter e derrubar a burguesia transnacional, “o que implica o fim de uma relação especificamente social e historicamente determinada de produção que converte o operário em mero instrumento directo de valorização do Capital”
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Cada sociedade, cada modo de produção, cria um espaço dominante que lhe é próprio e que se sobrepõe a todos os outros. São bem visiveis as mudanças na malha urbana da Cidade consoante muda o paradigma produtivo. O espaço social contém – porque lhes atribui lugares especificos – as relações de produção e de reprodução de uma dada sociedade (1). O aparecimento de novos espaços significa que está em vias de implantação um novo modo de produção. Os edificios pós-modernos do terciário com vigilância e segurança autónoma, a proliferação desmesurada de hotelaria de luxo, o espaço reservado a condominios privados, a diminuição do espaço público acessivel aos habitantes comuns, a Metrópole com a função única de compra e venda, importação e exportação, a Área Metropolitana como espaço de integração dos serviços e do consumo como elemento chave da globalização neoliberal. Porque são os jovens, 20% de desempregados em Portugal, uns impressionantes 40,7% em Espanha (2) obrigados a emigrar deste cenário aparentemente faustoso?
Significa que a Cidade, que organizava o espaço público como suporte da fábrica, tem vindo a sofrer uma transformação. Na era do pós-fordismo já nada pode funcionar como antes, nem a contratação social tripartida que iniciou a inplosão a partir da lei-quadro das Privatizações (leia-se, venda a estrangeiros) promulgada pelo 1º ministro Cavaco Silva em 1989 (3), nem primeiro que tudo o Sindicalismo na nova divisão internacional do Trabalho de subcontratação e deslocalização (outsourcing, modo de produção no toyotismo da empresa como mero local de assemblagem de componentes)
A Ditadura de uma só Classe: a Burguesia
Os que ficam, resignados a salários miseráveis e a situações de sub-emprego socialmente aviltante, pensam ilusoriamente ter meios de revolta eficaz, os que partem não chegam a perceber que uma sobrevivência digna só pode usar o mesmo método do inimigo de classe contribuindo para a luta local com o objectivo de atingir o paradigma global em construção – se a burguesia transnacional nos tenta impingir o controlo social por um organismo anti-democrático como a União Europeia, a Greve só será eficaz se praticada em uníssono por todos os povos europeus unidos na sua diversidade – pela autonomia local, destruir a hegemonia transnacional
No presente modelo de (des)Ordem económica insustentável e de precaridade é necessário organizar e expandir a organização e acção sindical (4), mormente criando novos núcleos que incluam as vítimas da flexibilização da legislação laboral (5), os desempregados e os reformados, tendo em vista barrar uma degradação e sujeição que não serão menores que as condições em que se desenvolveu o proletariado nos seus tempos de juventude - “É difícil encontrar palavras, escreve Eric Hobsbawm, para descrever a degradação dos trabalhadores rurais ingleses em consequência do advento, no decurso dos anos 1750-1850 da sociedade industrial”.
As grandes conquistas operárias do ponto de vista económico e social obtidas por mais de um século de lutas (6), só foram possiveis pela organização colectiva visando libertar a classe operária da condição de meros moços-de-jorna pouco menos que escravizados, para a condição de assalariados com direitos garantidos pelo Estado. De novo em época de refluxo, perante uma mera resistência passiva, o medo de perder mais umas migalhas de direitos cada vez mais precarizados dá ânimo ao Poder (fora-da-lei na protecção social) para avançar com meios de implantação de mais medo – usando o despotismo da estabilidade. No fim da linha industrial de montagem de grande escala, paradigma esgotado no esqueleto da Cidade industrial (cujo modelo será Detroit), a nova apropriação do Burgo pós-moderno pelos novos burgueses transnacionais, que causa uma migração forçada de sinal contrário, a expulsão do cidadão para outros campos de novas escravidões – não pode ser consentida sem revolta. Parafraseando o sex-symbol do patronato reaccionário agora em extinção, Henry Ford: "Os patos põem os seus ovos em silêncio. As galinhas, pelo contrário, gritam como loucas. Qual é o resultado? Toda a gente come ovos de galinha". Não aprendemos nada com os bonzos capitalistas?
Não te cales!
(1) Henri Lefevre, La Production de l`Espace, 1986
(2) Revista Visão, pag. 116: 17 dos 27 paises da têm taxas de desemprego juvenil acima dos 20 por cento. Em Espanha a taxa de desemprego geral é de 19,8%, uma das maiores do mundo ocidental.
(3) “A Lei-Quadro das Privatizações foi associada a uma retórica de modernização do país, de reestruturação organizacional e tecnológica com vista a fazer face à concorrência internacional no âmbito da CEE”. Foi o princípio da derrota do movimento sindical a nivel nacional (Hugo Dias, Le Monde Diplomatique, Novembro de 2010)
(4) Boaventura Sousa Santos, “Teses para a Renovação do Sindicalismo em Portugal, seguidas de um Apelo” (1995)
(5) Mais uma vez, uma opção de um governo do partido de Cavaco, o Código Laboral de Bagão Félix (2003) de imediato ratificado pelo P"S"
(6) No Manifesto do Partido Comunista, o Proletariado, o grande sujeito revolucionário de Marx, “não tem nada a perder senão as suas cadeias, tem todo um mundo a ganhar (...) só ele é portador de um novo conceito de sociedade que transforme a base económica em desagregação, “capaz no seu conjunto de realizar uma ruptura brusca, a Revolução”. Porque se há-de consentir na imposição da lei da mordaça por uma única classe? É necessário subverter e derrubar a burguesia transnacional, “o que implica o fim de uma relação especificamente social e historicamente determinada de produção que converte o operário em mero instrumento directo de valorização do Capital”
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2º dia de revolta estudantil em Londres
10.000 libras de propinas por ano?
24 Novembro 2010 - 7min:11seg"Lições a ser aprendidas de Paulo Freire, na medida em que os mega-ricos se estão a apropriar dos sistemas de Educação"
New Left Project, um blogue sobre as lutas populares na Grã Bretanha
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quarta-feira, novembro 24, 2010
trabalhar por uma Coreia des-unificada
Coreia do Sul admite ter disparado antes de norte-coreanos
Obama liga para presidente da Coreia do Sul para expressar apoio
"A única coisa que na realidade suporta o dólar é o gigantesco poder militar norte americano, nestas circunstâncias, quando uma situação de guerra ocorre, existe uma tendência para investir mais no dólar do que em outras moedas". Durante o incidente encontrava-se em Pequim o enviado especial dos Estados Unidos para discutir o nuclear na Coreia do Norte - lógico: "o dólar sobe enquanto a tensão entre as duas metades do mesmo país aquecem"
e o que "informam" os nossos jornais acerca de ??:
sobre o corte de salários
intervenção de Garcia Pereira no "Prós e Contras"
Hoje, 4ª feira 24/11, dia de GREVE GERAL, Garcia Pereira volta a estar às 18h00 no Jornal da Tarde da TVI 24 a comentar o tema. Divulguem, vejam e, claro, comentem (via Facebook)
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Hoje, 4ª feira 24/11, dia de GREVE GERAL, Garcia Pereira volta a estar às 18h00 no Jornal da Tarde da TVI 24 a comentar o tema. Divulguem, vejam e, claro, comentem (via Facebook)
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terça-feira, novembro 23, 2010
o Apelo à Greve
¿ Há quanto tempo a burguesia transnacional decretou o agravamento da “Crise”? Apenas desde 2008, quando implodiu a bolha bolsista no mercado mundial lançada sobre o imobiliário do centro capitalista?... ou, olhando mais atrás, quando Portugal aceitou o inicio do euro, lançado com pré-determinado propósito?, ou quando em 2002 o golpe neocon da “tanga” de Durão Barroso lançou o programa de desinvestimento público nacional? (seguido por Sócrates com o desmantelamento da Saúde e Educação). Tanto tempo e porquê não tinha sido ainda convocada uma greve geral?
Porque os sindicatos, onde ambas as centrais são dependentes do bem-estar do regime, seguem o programa de contenção proposto pelos responsáveis pelos lucros da Banca e das Empresas Multinacionais – exemplarmente sintetizado pelos patrões, como no caso de Belmiro Azevedo (o 2º homem mais rico de Portugal, com uma fortuna avaliada em 1,1 mil milhões de euros acumulada desde o 25 de Novembro) que teve a distinta lata de dizer (reproduzido pelas agências de comunicação oficiais): que
“Numa altura em que há falta de emprego, as pessoas ainda têm uma série de exigências estranhas”
Contra esta basófia-filosofia do patronato, os trabalhadores estão desarmados - ou resignam-se integralmente a aceitar a austeridade proposta pelo capitalismo, ou seguem o proposto pelos sindicatos (vermelhos ou amarelos) e lutam apenas por uma “repartição mais justa dos sacrifícios”. Porque, falar de sindicalismo em Portugal significa sobretudo falar de funcionalismo público, de assalariados do sector empresarial do Estado, ou da gama média-alta do empreendorismo nacional integrado na globalização (terciária e não sindicalizada), que se alimenta de lucros sobre as trocas desiguais com as periferias, dos jogos especulativos ou da pura pilhagem de recursos estrangeiros alheios. Greve?
Para a classe trabalhadora (e só é produtivo o operário que produz mais-valia para o capitalista), para os precários, imigrantes e artesãos por conta própria de pequenas empresas que trabalham para tornar rentável o Capital e dele dependem – já é demasiado elevado, ou quase impossível, o risco de fazer greve.
Imaginando a possibilidade de revolta sem que fosse pelo prisma do socialismo utópico (vulgo esquerda caviar), a Greve Geral só seria uma forma de luta actual se os trabalhadores se negassem por completo a trabalhar sem abandonarem o seu local de trabalho por tempo indeterminado, até que as suas exigências fossem satisfeitas. Mas no presente contexto, se tal força fosse demonstrada, nesse caso seriam os próprios sindicatos que temos a clamar pela policia para “repôr a ordem” e desbaratar os piquetes de greve. Contudo, nada mais se pretende que “mais uma memorável jornada de luta”. Apenas por 1 dia. No dia seguinte o Governo mete os sindicatos no bolso.
(o jornal da Sonae promete acompanhar o espectáculo online "minuto a minuto")
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Porque os sindicatos, onde ambas as centrais são dependentes do bem-estar do regime, seguem o programa de contenção proposto pelos responsáveis pelos lucros da Banca e das Empresas Multinacionais – exemplarmente sintetizado pelos patrões, como no caso de Belmiro Azevedo (o 2º homem mais rico de Portugal, com uma fortuna avaliada em 1,1 mil milhões de euros acumulada desde o 25 de Novembro) que teve a distinta lata de dizer (reproduzido pelas agências de comunicação oficiais): que
“Numa altura em que há falta de emprego, as pessoas ainda têm uma série de exigências estranhas”
Contra esta basófia-filosofia do patronato, os trabalhadores estão desarmados - ou resignam-se integralmente a aceitar a austeridade proposta pelo capitalismo, ou seguem o proposto pelos sindicatos (vermelhos ou amarelos) e lutam apenas por uma “repartição mais justa dos sacrifícios”. Porque, falar de sindicalismo em Portugal significa sobretudo falar de funcionalismo público, de assalariados do sector empresarial do Estado, ou da gama média-alta do empreendorismo nacional integrado na globalização (terciária e não sindicalizada), que se alimenta de lucros sobre as trocas desiguais com as periferias, dos jogos especulativos ou da pura pilhagem de recursos estrangeiros alheios. Greve?
Para a classe trabalhadora (e só é produtivo o operário que produz mais-valia para o capitalista), para os precários, imigrantes e artesãos por conta própria de pequenas empresas que trabalham para tornar rentável o Capital e dele dependem – já é demasiado elevado, ou quase impossível, o risco de fazer greve.
Imaginando a possibilidade de revolta sem que fosse pelo prisma do socialismo utópico (vulgo esquerda caviar), a Greve Geral só seria uma forma de luta actual se os trabalhadores se negassem por completo a trabalhar sem abandonarem o seu local de trabalho por tempo indeterminado, até que as suas exigências fossem satisfeitas. Mas no presente contexto, se tal força fosse demonstrada, nesse caso seriam os próprios sindicatos que temos a clamar pela policia para “repôr a ordem” e desbaratar os piquetes de greve. Contudo, nada mais se pretende que “mais uma memorável jornada de luta”. Apenas por 1 dia. No dia seguinte o Governo mete os sindicatos no bolso.
(o jornal da Sonae promete acompanhar o espectáculo online "minuto a minuto")
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segunda-feira, novembro 22, 2010
Sionismo off
Nuno Ramos de Almeida, dono e funcionário de segurança na vigilância da propriedade de opinião no blogue 5 Dias, acaba de me apagar um comentário e a possibilidade de exercício de contraditório na caixa deste post. É natural que NRA se sinta nervoso, acossado como anda de outras histórias. Depois de sofrer duas desconsiderações brejeiras da sua parte, a minha resposta dava uma ideia da fuga ao essencial:
Comentário apagado: “embora a cuspidela do autor do post não me atinja… vinda da parte do aristocrata Ramos de Almeida, da familia do “socialismo democrático em liberdade”, editado, censurado e condicionado pela editora judaica Calmann-Levi na obra-mãe do soarismo “Portugal Amordaçado” – faz-se notar que sempre que o judaismo-sionista salomónico aposta num cavalo, zela pelo uso das esporas por forma a que ele vença.
Assim sendo, ainda falta analisar a componente do comentário de NRA “não te é permitido (há mais casos) rosnar, porque o Marx era judeu”, com uma pequena lição sobre Judaismo
Marx nunca invocou a sua condições de judeu. Pela simples razão que desprezava a classificação, não se sentia “judeu”, sentia-se perfeitamente integrado na cultura alemã – escreveu que “o judeu, (visto mais como uma actividade comercial de indole usurária), desapareceria assim que o capital deixasse de condicionar a emancipação do povo”. Esta citação acabou por ser retirada do III tomo de O Capital por poder ser conotada como racista, mas a ideia manteve-se n”A Questão Judaica” (1843). O Judaismo não é uma concepção politico-religiosa definitiva e eterna, teve pelo menos até aqui três vertentes evolutivas e, obviamente, terá outras ...
1. Numa primeira instância baseava-se no messianismo religioso, chegado directamente do pensamento medieval onde abundam os Profetas , milagres, superstições, promessas de salvação do povo por deus, como a do guru Sabatai Zevi. Marx como sabemos rejeitava qualquer intrusão da religião na filosofia de tranformação da sociedade. Como ninguém nasce onde e de quem quer, o nome de baptismo Marx em alemão significa mesmo “Messias”, palavra que na corruptela do português se estabeleceu como “os Mexias” (ainda andam por aí alguns famosos)
2. Na época de inicio da emancipação da cidadania pelo Iluminismo (vindo de França e com as perspectivas da revolução em 1848) os apóstolos do Judaismo iniciam a escrita oficial da “história do povo eleito” com base nas crenças biblicas do “reino de Israel” e outras patranhas, vestindo-lhes um “ar cientifico” que pudesse competir com as novas capacidades modernas de estudo. Tudo isso é de imediato desmontado pela Escola de Tubingen, Bruno Bauer, Engels e outros. É a época de Marx, da sua famosa citação “a religião é o ópio do povo”, da razão porque “A Critica do Direito de Hegel” é fundamental para que se perceba que a filosofia de Hegel era ainda metafisica, porque incorporava “elementos do espírito” religioso não resolvidos, que o seriam depois pelo materialismo dialéctico marxista.
3. Por fim, o Judaismo de criação Sionista (Herzl 1898) que nasce como os outros nacionalismos europeus (p/e como a unificação da Alemanha por Bismarck), mas onde “o povo israelita” aspira a uma pátria ainda sem território para uma nação inexistente – foi inventada para o efeito com base nos mesmos fundamentos de direito sobre crenças biblicas, como se a Biblia, o Pentateuco ou as lendas talmúdicas fossem livros de História escrita sobre fontes cientificas. O Sionismo é a história decorrida no século XX como sabemos, até à “industria do holocausto” (denunciada por Finkelstein, Keegstra, Icke, Zundel, Hilberg, etc)
Desde a vitória do lobie judeu na 2ªGGuerra que é assunto tabu. Diz-me quem não podes criticar e dir-te-ei quem realmente manda
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Comentário apagado: “embora a cuspidela do autor do post não me atinja… vinda da parte do aristocrata Ramos de Almeida, da familia do “socialismo democrático em liberdade”, editado, censurado e condicionado pela editora judaica Calmann-Levi na obra-mãe do soarismo “Portugal Amordaçado” – faz-se notar que sempre que o judaismo-sionista salomónico aposta num cavalo, zela pelo uso das esporas por forma a que ele vença.
Assim sendo, ainda falta analisar a componente do comentário de NRA “não te é permitido (há mais casos) rosnar, porque o Marx era judeu”, com uma pequena lição sobre Judaismo
Marx nunca invocou a sua condições de judeu. Pela simples razão que desprezava a classificação, não se sentia “judeu”, sentia-se perfeitamente integrado na cultura alemã – escreveu que “o judeu, (visto mais como uma actividade comercial de indole usurária), desapareceria assim que o capital deixasse de condicionar a emancipação do povo”. Esta citação acabou por ser retirada do III tomo de O Capital por poder ser conotada como racista, mas a ideia manteve-se n”A Questão Judaica” (1843). O Judaismo não é uma concepção politico-religiosa definitiva e eterna, teve pelo menos até aqui três vertentes evolutivas e, obviamente, terá outras ...
1. Numa primeira instância baseava-se no messianismo religioso, chegado directamente do pensamento medieval onde abundam os Profetas , milagres, superstições, promessas de salvação do povo por deus, como a do guru Sabatai Zevi. Marx como sabemos rejeitava qualquer intrusão da religião na filosofia de tranformação da sociedade. Como ninguém nasce onde e de quem quer, o nome de baptismo Marx em alemão significa mesmo “Messias”, palavra que na corruptela do português se estabeleceu como “os Mexias” (ainda andam por aí alguns famosos)
2. Na época de inicio da emancipação da cidadania pelo Iluminismo (vindo de França e com as perspectivas da revolução em 1848) os apóstolos do Judaismo iniciam a escrita oficial da “história do povo eleito” com base nas crenças biblicas do “reino de Israel” e outras patranhas, vestindo-lhes um “ar cientifico” que pudesse competir com as novas capacidades modernas de estudo. Tudo isso é de imediato desmontado pela Escola de Tubingen, Bruno Bauer, Engels e outros. É a época de Marx, da sua famosa citação “a religião é o ópio do povo”, da razão porque “A Critica do Direito de Hegel” é fundamental para que se perceba que a filosofia de Hegel era ainda metafisica, porque incorporava “elementos do espírito” religioso não resolvidos, que o seriam depois pelo materialismo dialéctico marxista.
3. Por fim, o Judaismo de criação Sionista (Herzl 1898) que nasce como os outros nacionalismos europeus (p/e como a unificação da Alemanha por Bismarck), mas onde “o povo israelita” aspira a uma pátria ainda sem território para uma nação inexistente – foi inventada para o efeito com base nos mesmos fundamentos de direito sobre crenças biblicas, como se a Biblia, o Pentateuco ou as lendas talmúdicas fossem livros de História escrita sobre fontes cientificas. O Sionismo é a história decorrida no século XX como sabemos, até à “industria do holocausto” (denunciada por Finkelstein, Keegstra, Icke, Zundel, Hilberg, etc)
Desde a vitória do lobie judeu na 2ªGGuerra que é assunto tabu. Diz-me quem não podes criticar e dir-te-ei quem realmente manda
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domingo, novembro 21, 2010
o elogio do “bad english”
E agora, que virão dizer os fundamentalistas da facção de “esquerda do mercado imperialista” da sua falida ingenuidade face ao rasgado elogio por Obama da good-governance Sócrates? – “apreciamos imenso a vossa fraternal colaboração”, ( estão falidos mas vão duplicar o envio de tropas). Nós o Povo dizemos: quem não está falida com certeza é a coligação neoliberal entronizada no poder por mais de três décadas..
Manda na Nato, e não é questão que, apesar da viragem no Congresso a favor dos "republicanos", possa estar em causa nas próximas eleições de 2012" segundo afirmou por aí algures o Príncipe ex-encantado
Press Conference President after NATO Summit. Location: Feria Internacional de Lisboa, Lisbon, Portugal (fonte). "Permita-me senhor presidente que continue a falar em português para formatar a opinião dos bonecos para quem este espectáculo é produzido"...
* adenda - Limpeza a seco: A discussão sobre o WTC7 continua, com Geraldo Rivera e o juiz Napolitano na FoxNews
* quebra de aceleração na queda da Torre Norte do WTC prova o uso de explosivos
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Manda na Nato, e não é questão que, apesar da viragem no Congresso a favor dos "republicanos", possa estar em causa nas próximas eleições de 2012" segundo afirmou por aí algures o Príncipe ex-encantado
Press Conference President after NATO Summit. Location: Feria Internacional de Lisboa, Lisbon, Portugal (fonte). "Permita-me senhor presidente que continue a falar em português para formatar a opinião dos bonecos para quem este espectáculo é produzido"...
* adenda - Limpeza a seco: A discussão sobre o WTC7 continua, com Geraldo Rivera e o juiz Napolitano na FoxNews
* quebra de aceleração na queda da Torre Norte do WTC prova o uso de explosivos
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sábado, novembro 20, 2010
o anarquista, o policia, o cão e o jornalista
Estes não podem entrar porque não têm ideias normais. Uma centena de bófias armados tipo guerra- das- estrelas fazem o cerco a duas centenas de manifestantes e obriga-os a caminhar enjaulados por um circulo de bastões. Mostra-se serviço, justifica-se o investimento. Ao passar por uma dúzia de carrinhas anti-motim ouve-se um ladrar de cães. Também lá de dentro uma voz humana ansiosa desabafa: "isto quer é porrada neles". Como corolário, descrevem-se os actores da cena como "manifestantes" nunca se referindo a terrífica palavra "anarquista" - só visto e lido
ouvir os próprios de sua voz: «Porquê toda esta preocupação recente de reequipamento militar?», questionou-se, apontando a compra de submarinos, aviões ou blindados como gastos «irracionais» para um país em que «estão a cortar os abonos de família para as crianças». A explicação avançada pela PAGAN é que existe necessidade de «escoar a produção militar da União Europeia e dos Estados Unidos»
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ouvir os próprios de sua voz: «Porquê toda esta preocupação recente de reequipamento militar?», questionou-se, apontando a compra de submarinos, aviões ou blindados como gastos «irracionais» para um país em que «estão a cortar os abonos de família para as crianças». A explicação avançada pela PAGAN é que existe necessidade de «escoar a produção militar da União Europeia e dos Estados Unidos»
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sexta-feira, novembro 19, 2010
OTAN & LISBON TREATY
1. a NATO foi fundada no pós-guerra como União da Europa Ocidental (WEU) com 10 membros. A Turquia aderiu em 1952 e desde então tem permitido instalar no seu território um imenso arsenal bélico, desde bases militares até instalações da Nasa. Actualmente a Turquia é o principal problema a resolver entre a NATO e a União Europeia, (a famigerada adesão turca à UE) com o designio de fomentar o epicentro para ataques a Leste
2. Em 31 de Março de 2009 o Tratado de Lisboa (não ratificado democraticamente pelas populações europeias, a começar pela Irlanda) pôs termo à cláusula que previa o actual conceito de “defesa mútua” entre europeus e, como resultado a WEU (como componente da NATO) verá a sua actividade cessar em Julho de 2011. Uma vez que já não existe a “ameaça comunista” para o imperialismo norte americano a Europa já não é importante.
O conhecimento da História passada determina a compreensão do futuro
3. a NATO foi pensada como coligação dos vencedores no final da 2ª GGuerra e fundada em 1949. Tratou-se, como ironizou Lorde Ismay de “servir de pretexto para manter os Americanos dentro da Europa, os Russos fora dela e os Alemães, como vencidos, debaixo do peso de pagar as indemnizações de guerra. O artigo 5º do Tratado (firmado em Washington), considera que um ataque armado contra qualquer dos paises membros é considerado um ataque contra esta organização dirigida pelo Império industrial militar norte americano. Foi, obviamente, uma provocação ao acordado entre as potências em Yalta. Como reacção a URSS patrocinou a criação do Pacto de Varsóvia a que aderiram 7 paises que tinham inscrito o socialismo nas suas Constituições.
4. O Artigo 6º do Tratado do Atlântico Norte (nitidamente desactualizado) define a área de actuação aos paises da zona Euro-Atlântica através dos “Conselhos de Parcerias”. Foi nesta base que foi negociada a “Iniciativa de Istambul” e a instalação das bases militares na Turquia. É sobre a necessidade de alterar este artigo e na invocação do Artigo 5º após o 11 de Setembro que se justificou a intervenção no Afeganistão, a dezenas de milhares de quilómetros do Atlântico, (cuja força de invasão, a ISAF, os contribuintes portugueses são forçados a sustentar com a sua quota parte)
Hegemonia Americana e Nova Ordem Mundial
5. Como muito bem diz Francisco Louçã: “a NATO tem sido um exército cuja divisa é o dólar, o braço armado do capitalismo ocidental, a defesa da propriedade das companhias e activos financeiros que hegemonizam os mercados”, ou seja “fazendo coincidir a defesa desses factores” com os interesses do complexo industrial militar dos EUA criado pelo keynesianismo para intervir no cenário da 2ª GGuerra. Mas o que diz Louçã, ou até Luis Fazenda (“Impedir o Triunfo dos Porcos”) e os votos que desejam captar, não chega.
6. Para conseguir conquistar o domínio dos mercados, desde cedo se colocou o problema de garantir o pagamento das dívidas externas dos países a dominar. A propósito, Dominique Carreau e Malcom Shaw escreveram o ensaio “O Estabelecimento do Défice da Alemanha em 1953 – Algumas linhas para se perceber a actual crise de crédito”. Aqui se versam três das maiores realizações do imperialismo no pós-guerra (o perdão de 70% das dívidas anteriores à guerra), reajustar o serviço de dívida por forma a que a Alemanha tenha hipótese de pagar e as cláusulas de imposição de autoridade – manutenção de forças militares dos EUA em território alemão como forma de assegurar a dependência da Alemanha a longo prazo.
7. O instrumento para levar por diante esta politica económica foi a “Brady Iniciative”. Trata-se de regular a relação entre a crise global da dívida nos países periféricos e a crise de acumulação do sistema capitalista nos paises centrais do sistema. Em contraste com os anos 50, desde os anos 70, pese embora a hegemonia dos Estados Unidos, o sistema tem sido incapaz de absorver os custos de estabilização do mundo capitalista dos mercados e virou-se para uma aproximação selectiva do que será a solução para a crise global do endividamento (ver análise do Cato Institute)
Nos anos 80 seguem-se uma sequência de crises graves nos chamados paises emergentes, desde a Ásia ao Brasil, uma década perdida em que o desenvolvimento estagnou, até ao colapso da economia do Japão em 1992.
8. No final, a crise global e o investimento armamentista afectou o capitalismo de Estado interdependente da URSS. Com a implosão do bipolarismo dos dois condominios antagónicos (o Pacto de Varsóvia foi dado como extinto em Junho de 1991) em Novembro de 1991 reuniu a Cimeira da NATO em Roma, para definir um novo plano estratégico. A aparentemente “clara” vocação defensiva para manter a paz e a segurança internacional” é abandonada.
9. Nos 50 anos anteriores a NATO nunca tinha disparado 1 tiro. Em Agosto de 1990 a invasão do Kowait, com cobertura da ONU que considera uma retaliação como acção legal, os EUA deslocam forças militares e esquadrilhas de aviões para as bases na fronteira da Turquia. Em 1992 seguindo as propostas do “Plano Albright” inicia-se as acções dirigidas para o desmantelamento da Jugoslávia. Extinta de vez a ameaça russa pela bancarrota de 1998 uma nova revisão do conceito estratégico é feita de imediato em 1999 onde se reúnem 19 países.
Obama, as Guerras do Nóbel da Paz
10. a Cimeira de Lisboa de 2010 é transitória. Trata principalmente de captar a colaboração com a Rússia (condicionada pela adesão à “Organização de Xangai”) relativamente apoiada num renascimento assente na detenção de grandes recursos energéticos, dois quais a Europa é dependente. Pela primeira vez este ano tropas da NATO desfilaram na Praça Vermelha em Moscovo nas celebrações do Dia da Vitória sobre o nazismo em 1945. Actualmente, depois do desmantelamento da URSS a NATO atrai 28 Estados para a sua órbita, com influência e capacidade interventiva crescente nas regiões leste da Europa e Ásia central. O Relatório NATO 2020, decidirá o 3º conceito da organização, sobre os pilares fundamentais que continuarão actuais, a indivisibilidade da segurança dos membros, as novas ameaças que já não são exclusivamente militares nem essencialmente de raizes regionais onde a dissidência é perfeitamente controlada pelo aparatik policial-paramilitar.
A ementa servida pelo país de Cavaco é arroz de pato
11. Aparentemente cessou “o perigo comunista” para a sociedade, mas o mundo está mais perigoso. A nova estratégia a usar para defender a supremacia do Imperialismo norte americano num cenário de crise permanente advoga uma NATO de subdivisões regionais (onde se possam distribuir os custos) e não global a expensas dos EUA, mantendo a capacidade de resposta mais ágil com meios de dissuação globais pagos por todos os vassalos – uma divisão internacional de trabalho que permita partilhar tarefas e despesas, em suma: o mesmo esquema neoliberal que vigora nas redes económico- financeiras – aplicado a uma redução nos custos de Defesa dos EUA
Outsourcing
12. Ou, como se afirma no artigo conjunto dos ministros A.S.Silva e Luis Amado (Público 18/11) – “a necessidade de se enveredar pela “afeganização” – e também da “portugalização”, da “turquialização”, “espanholização”, enfim, o que seja... desde que paguem o tributo ao Império. Como não há dinheiro para tudo (“Estamos extemamente gratos a Portugal pelo esforço financeiro que está a fazer no envio de soldados, apesar da crise” disse Hillary Clinton à chegada), delega-se o negócio da oligarquia militar no esquema de outsourcing: novos fornecedores de segurança privados que, na medida do crescimento de importância, roubam a exclusividade ao Estado. Por exemplo, os postos de controlo das zonas ocupadas por Israel na Palestina já são operados por empresas privadas.
O sistema apenas está programado para gente “normal”. E o normal é deixar que te programem para a normalidade
13. Para manter tudo a funcionar “normalmente”, uma vez que já não existem as ameaças de ataques militares entre dois exércitos – todos os civis são agora considerados soldados combatentes – invocam-se as ameaças não convencionais que só existem na imaginação dos oligarcas da nova ordem global: a existência das tradicionais “armas de destruição maciça” (WMD), ataques terroristas, ataques cibernéticos, destruição de linhas de abastecimento, catástrofes naturais, alterações climáticas com potencial para gerar conflitos, etc, tudo necessariamente a controlar por forças regionais com soldos locais.
14. Regra geral os povos não precisam de organizações bélicas, senão as de proximidade que possam controlar para sua defesa, e que não lhes condicionem a vida. Mas as fábricas de armamento, como motor da economia ocidental, precisam do belicismo como pão para a boca dos ricos. Os limites naturais para a comparticipação das despesas e compra pelos paises aliados de armamento e tecnologia militar estará na contestação da opinião pública interna. O pretexto para o expansionismo vem nas entrelinhas: “a NATO planeia a ampliação das parcerias militares no hemisfério Sul a partir de meados de 2011" (Jornal do Exército, nº599, Out./10)
15. É sempre na Avenida da Liberdade que se luta pelos grandes dias da Democracia, mas a avaliar pelo estado de divisão incutida a partir dos organismos oficiais nas diversas forças contestatárias de esquerda, mais uma vez não iremos longe
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Liberdade de Expressão e Direito de Reunião
Em Portugal, o direito de reunião está consagrado na Constituição da República Portuguesa no seu artigo 45º, que garante aos cidadãos o direito de se reunirem pacificamente não necessitando para tal de autorização prévia (fonte: Assembleia da República)
Tivéssemos nós uma força policial democrática ao serviço do povo - os congressistas que agora se reúnem em Lisboa para congeminar acções terroristas a levar a cabo pelos Estados integrados na Nato, e esses políticos extremistas que ocupam as chefias nos aparelhos repressivos dos governos contra a contestação interna - haveriam de ver a vida negra. Possivelmente teriam ordem de expulsão por “personas non gratas” ou veriam até preventivamente a sua entrada barrada nas nossas fronteiras
Tivéssemos nós uma força policial democrática ao serviço do povo - os congressistas que agora se reúnem em Lisboa para congeminar acções terroristas a levar a cabo pelos Estados integrados na Nato, e esses políticos extremistas que ocupam as chefias nos aparelhos repressivos dos governos contra a contestação interna - haveriam de ver a vida negra. Possivelmente teriam ordem de expulsão por “personas non gratas” ou veriam até preventivamente a sua entrada barrada nas nossas fronteiras
quinta-feira, novembro 18, 2010
diz-me espelho meu...
Ultimamente têm-se verificado tantos ataques à Reserva Federal norte-americana que os órgãos de comunicação corporativos se vêem agora forçados a tentar defender os procedimentos da FED. O mais espalhafatoso exemplo é o publicado no “The Washington Post”, um artigo intitulado “Cinco Mitos Acerca da Reserva Federal” da autoria de um economista ligado aos Rothschilds. O autor é Greg Ip, o editor de economia de “The Economist”. De acordo com a wikipédia a família dos banqueiros ingleses Rothschilds são os detentores parciais (junto com o Financial Times) da empresa que faz a gestão do “The Economist Group” a partir da City de Londres. (The End of American Dream). Como se conclui os banqueiros judeus da alta Finança não estão todos no novo mundo de Wall Street NY - a velha rainha judaica dos mares coloniais nunca perdeu de facto a sua influência
"Paguem a César aquilo que é de César; e entreguem a Deus as coisas que são de Deus" (Mateus 22:21)
"Paguem a César aquilo que é de César; e entreguem a Deus as coisas que são de Deus" (Mateus 22:21)
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