Desregulamentação, Neoliberalismo, ou um olhar lateral sobre o Dinheiro Mágico da Reserva Federal
"Inside Job, A Verdade da Crise", já aqui referido, é um documentário (em exibição) que analisa a queda da economia e a dimensão real da crise que se estima tenha já custado 20 triliões de dólares (compensados com a emissão de dinheiro em papel nesse valor, que é distribuído, via empréstimos, pela economia global) e que causa o desemprego, a perda de casas a milhões de pessoas e, no final, causará um quadro geral de hiper-inflacção, deliberadamente criado para que sejam todos os habitantes do planeta sem excepção a pagar os prejuízos.
Passados os suplementos “culturais” da semana a pente fino, não se vislumbra qualquer promoção a “Inside Job”. No “Ypsilon” nem uma linha, conquanto façam parte do menu manipulatório clássicos em reposição como a holocáustica “Shoa”, ou livros cartografados por idiotas como Rogério Casanova como “da década de 90 caracterizada por expansão económica e relativa prosperidade”… referindo-se precisamente à época em que a actual catástrofe se iniciou, com a desregulamentação financeira (Friedman) e a imposição política do Neoliberalismo (Reagan)
O próprio realizador de “Inside Job”, Charles H. Ferguson, ao provar como culpados duas dúzias de personagens politico-bancárias avulso (Greenspan, Rubin, Summers, Kroszner, Ackerman, Mishkin, Spitzer, Blankfein, Roach, Bernanke, Kohn, Gendell, Geithner, Feldstein, etc) não esclarece cabalmente a natureza da “indústria que corrompeu políticos e regulamentos com a simples ambição de ganhar dinheiro” (Rham Emmanuel, Zoellick, Kristol, Kagan, Perle, Wolfowitz, Frank, Schultz, Kissinger, etc) – uma “desgraça” que “podia ter sido evitada” mas que ao invés provocou uma crise pior que a da Grande Depressão”.
“Inside Job” não toca nem ao de leve no facto de todos os intervenientes (acima mencionados) no presente holocausto financeiro serem judeus ligados à Banca global (excepto talvez Paulson). Menos que isso, apresenta-os como praticantes de meros actos de banditismo (no esquema Madoff) remíveis por uma eventual “regulamentação”, quando de facto tudo está a voltar à mesma. Não se criminaliza o capitalismo como estrutura económica, dominada por uma tribo específica, cujo estudo e extrapolação de dados aplicáveis a medidas políticas adequadas de planificação zelariam pelo seu desmantelamento e teriam evitado de facto a crise. Muito haveria efectivamente ainda a dizer sobre o lobie financeiro neoliberal.
J.J. Goldberg, o influente colunista judeu no diário judeu-americano “Forward”, para avisar a navegação goyim, citou em devido tempo o “American Jewish Yearbook” onde se listavam mais de 80 organizações judaicas que fazem lobie junto do governo – entre elas, para além da incontornável AIPAC, onde todos os responsáveis das administrações, democratas ou republicanas, prestam anualmente vassalagem, ou da estranhíssima “American Friends of Likud”, se podem analisar caso a caso organizações com fins bem precisos, tais como, ZOA, MEF, NRA, AEI, ADL, WINEP, AARP, JVP, JINSA, AFL-CIO, NJCRAC, PNAC, CSP, etc. etc. – Que outro grupo étnico de pressão dispõe desta força de persuação politica? Estamos de facto em presença de um governo de uma nação sequestrada por um lobie que representa apenas 3 por cento da população norte-americana
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