e por causa disto a instituição foi classificada como lixo...
“Banco Português de Negócios (BPN). Não fosse estarmos perante um claro caso de polícia e dir-se-ia que todo este processo se assemelha a uma palhaçada sem nível. Nada nem ninguém sabia o que se passava. O Banco de Portugal (BdP) afirmava ter dificuldades em conhecer quem eram os accionistas do BPN e/ou da Sociedade Lusa de Negócios (SLN). Os orgãos sociais do BPN e da SLN, sublinhe-se, saíram durante anos a fio do bloco central do poder, com predominância para o PSD. Administradores executivos e não executivos, membros dos orgãos sociais, que nada viam, nada ouviam, nada liam, logo nada sabiam. O governo do PS nacionaliza o banco, mas não os bens do grupo SLN. Ou seja, nacionalizou os prejuizos e aumentou a dívida pública. O Presidente da República bateu todos os recordes, promulgando a legislação em apenas quatro (!!!) dias. Foram injectados até hoje, recorde-se, 4,8 mil milhões de euros. Fala-se da necessidade de mais 2,9 mil milhões, atingindo-se assim a astronómica soma de 7,7mil milhões de euros. Ou quase 5% do PIB de Portugal! Tudo isto num banco que, segundo se noticía, tem depósitos no valor de três mil milhões de euros. E se pretende privatizar por um estranho valor mínimo de 180 milhões! E não há responsáveis? Não há culpados? Não vai ninguém preso? Na Islândia foram...” (António Vilarigues, no Público)
Enquanto a factura dos prejuizos está para pagar pelos impostos dos contribuintes através das medidas de austeridade, soube-se agora que mais um barão do PSD se está a governar à grande com uma vultosa soma em crédito concedido pelo BPN sobre fundos que o banco não possuia nem sonhou possuir. Duarte Lima tem uma dívida ao BPN no valor de 5,8 milhões de euros. Quando o banco faliu a dívida era de 6,6 milhões. Uma soma considerável, se se tiver em conta que em 2009 o ex-deputado do PSD entregou uma declaração anual de rendimentos ao Fisco no valor de 232.761 euros, escondendo património que não foi tributado (CM)
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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