Christine Lagarde é uma advogada de sucesso, especializada em direito social, em 1981 ingressa no prestigiado gabinete Baker & McKenzie em Chicago. Progride rapidamente na carreira até se tornar membro do comité executivo desse gabinete com 4400 colaboradores em 35 países do mundo. Em 2004 torna-se presidente do seu comité estratégico e no ano seguinte membro do conselho de vigilância de um dos maiores grupos financeiros mundiais, a holandesa ING Groep. Chistine Lagarde, torna-se assim uma mulher muito influente: está na 5ª posição na classificação das mulheres de negócios europeias, segundo o Wall Street Journal e na 76ª posição nas mulheres mais poderosas do mundo, segundo a revista Forbes.
Nos bastidores dos negócios
Uma das facetas menos conhecida do grande público é o facto de Lagarde pertencer ao Center for Strategic & International Studies (CSIS) americano.
Este é um "think tank" sobre a influência e estratégia americana no mundo do ponto de vista político, económico, tecnológico e em matéria de segurança. Nele encontramos no conselho administrativo, Henry Kissinger, mas também Zbigniew Brzezinski com o qual Lagarde partilhava a Comissão de Acção USA/EU/Polónia, mais precisamente o grupo de trabalho das indústrias de defesa USA-Polónia. Foi durante as comissões presididas por Christine Lagarde que Bruce Jackson conseguiu o contrato do século para a americana Lockheed com a venda de 48 caças F-16 à Polónia no valor de 3,5 mil milhões de dólares. Esta encomenda foi paga pelo governo polaco com os fundos da União Europeia destinados à preservação do sistema agrícola da Polónia.
Em 2007 o jornal satírico francês "Le Canard Enchaîné" revela para grande espanto de todos que o ministro da economia Christine Lagarde escreve e obriga os seus colaboradores a escrever em língua inglesa. No dia 16 de outubro de 2010, o deputado Brard faz uma pergunta a Lagarde, na Assembleia Nacional, em inglês! O presidente da Assembleia Nacional Francesa atrapalhado decidiu que essa intervenção deveria ser retirada do relatório da sessão por a única língua oficial da república ser o francês. Estes episódios caricatos revelam que a ex- ministra francesa da economia e agora responsável do FMI trabalha (e faz trabalhar os seus colaboradores próximos) em língua inglesa, para facilitar as suas relações políticas e económicas com o seu grande aliado, os Estados Unidos. Os americanos não poderiam sonhar ter um melhor defensor dos seus interesses no FMI. Dos grandes amigos de Christine Lagarde constam: Zigbnew Brzezinski, fundador da Comissão Trilateral em 1973 juntamente com David Rockfeller , e Dick Cheney que dispensa qualquer apresentação: ele é o Vice-presidente que desencadeia guerras para entregar depois a reconstrução dos países bombardeados à sua empresa, a famosa Halliburton...
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1 comentário:
É preciso que o "grande irmão" domine o mundo sem contemplações, quem se intrometer no caminho é abatido. O Caso DSK, como eu em tempos disse é uma dessas facetas do dominio no Mundo capitalsta. O Ouro americano falsificado e a venda de 600 toneldas de ouro ainda está por esclarecer. São só sintomas de uma futura guerra?
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