Na medida em que crescem as desigualdades sociais no Ocidente (1), parece haver um tópico de programa politico global comum que determina que os executivos designados para os cargos afirmem todos a mesma coisa, uma espécie de cavaquice dos ricos: agora é Mitt Romney (um tipo que ganha 25 milhões por ano), que diz estar muito preocupado com a Pobreza (ver video aqui) a resposta de quem passa e vai olhando de lado para estes tipos é evidente: "esses fulanos não fazem ideia nenhuma do que é a vida do cidadão comum, não têm qualquer autoridade para falar sobre o assunto... Todos os que estão assim desligados dos problemas da sociedade não deviam ser designados para os cargos que ocupam à revelia da vontade popular". Disse.
(1) Existem mais desigualdades que aquelas que nós pensamos. Na já longa caminhada ascensional do Neoliberalismo, em 1972 os Ricos com rendimentos acima de 1 milhão de dólares por ano pagavam 47% de IRS, em 2010 já só pagavam 25%. O indice de Gini que mede a desigualdade, no mesmo periodo agravou-se de 0,359 para 0,400. Ver quadro abaixo retirado do artigo do New York Review of Books sobre 4 livros editados sobre o assunto.
"Tudo somado, quase de certeza que não vai chegar para pagar as despesas" disse o Cavaco.
Assine a Petição que pede a demissão do presidente, que já leva cerca de 40 mil assinaturas; quando subir a discussão no Parlamento vai ver que valeu a pena
adenda:
Ana Sá Lopes no "i": "O problema dos fontanários de Belém é que se limitam a fazer correr veneno puro com um objectivo: em primeiro lugar, esconder as declarações sobre as pensões de reforma vindas de outro mundo e, se possivel, em segundo lugar, tentar que Cavaco não fique co-responsável pelas consequências da austeridade. Não é veneno mortal, como o das Escutas (orquestradas pelo Maçon Fernando Lima que não tinham qualquer relação com a realidade), mas é razoavelmente tóxico" (para ler aqui)
.
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
Pesquisar neste blogue
sexta-feira, fevereiro 03, 2012
ainda as pensões do pelintra Cavaco e os seus ricos associados Neocons globais
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Já assinei.
Enviar um comentário