"O ano de 2012, que o governo Coelho/Portas anunciou como o do início da “recuperação” económica, vai afinal significar um agravamento inaudito em todos os indicadores que permitem avaliar as condições de vida do povo trabalhador em Portugal. A própria Comissão Europeia, cujas previsões são constantemente negadas pela realidade, para pior, veio agora anunciar que o país vai registar este ano um decréscimo no Produto Interno Bruto de 3,3% (o pior de toda a União Europeia, com excepção da Grécia) e que o desemprego continuará a subir para além dos já cerca de um milhão e duzentos mil trabalhadores actualmente desempregados. Para além disso, Portugal, mesmo com a actividade produtiva em liquidação acelerada, registará a taxa de inflação mais alta de toda a UE, seguramente muito acima do valor estimado de 3,3%, o qual significa para a população trabalhadora, pela diminuição que acarreta no seu poder de compra, um novo imposto de igual montante ao daquela taxa de inflação" (Luta Popular)
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Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias de Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
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