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sexta-feira, maio 25, 2012

Catastróika

o impacto da privatização massiva de bens públicos como objectivo da ideologia neoliberal 

As despesas do Estado com as privatizações por via das parcerias público-privadas (PPP) atingiram 3,5 milhões por dia! O Estado endivida-se, o povo é que paga. O polvo da corrupção continua a crescer, mas continua, com a complacência da "justiça de classe" a dizer que não tem tentáculos. O Estado endivida-se, o povo é que paga.

Se deixas a regulamentação dos recursos na mão dos privados serás escravizado. A regulamentação é a aplicação prática da democracia, a forma como nós público, controlamos democráticamente os negócios monopolistas, para que possamos controlar os grandes grupos económicos, de forma que não nos controlem eles a nós. Como já controlam o Estado em vários Países da UE, os prejuízos vão para os contribuintes (Estado) e os lucros revertem para esses grupos (...) As Universidades são avaliadas não pelo nível de qualidade de Educação que proporcionam, mas de acordo com quão atractiva é essa Educação para o mercado (...) As Universidades supostamente públicas, estão a ser obrigadas a adaptar-se aos mercados, são agora empresas para gerar lucros. O objectivo primordial é vender Educação e a Educação não é uma mercadoria, mas um direito dos cidadãos. (...) a Europa está a começar o seu período de trevas com a privatização da água, dos recursos energéticos e dos transportes. Serviços de infra-estruturas e manutenção muito dispendiosos e há muito tempo financiados pelos cidadãos contribuintes"

Se a Grécia é actualmente o melhor exemplo da relação entre a dividocracia e a catastroika, ela é também, nestes dias,a prova de que as pessoas não abdicaram da responsabilidade de exigir um futuro. Cá e lá, é importante saber o que está em jogo — e Catastroika rompe com o discurso hegemónico omnipresente nos medias convencionais, tornando bem claro que o desafio que temos pela frente é optar entre a luta ou a barbárie As consequências mais devastadores registam-se nos países obrigados, por credores e instituições internacionais (como a Troika), a proceder a privatizações massivas, como contrapartida dos planos de «resgate». Catastroika evidencia, por exemplo, que o endividamento consiste numa estratégia para suspender a democracia e implementar medidas que nunca nenhum regime democrático ousou sequer propor antes:



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